O fisioterapeuta que me acompanha já nasceu no séc. XXI.
É um jovem simpático, exigente, mas vai elogiando os meus avanços.
Às vezes falamos de música e ele conhece as grandes bandas e os seus vocalistas dos anos 60, 70, 80 do séc. passado, enquanto eu sou quase ignorante em relação aos músicos e bandas da atualidade.
A minha admiração por estes jovens, que ele representa, é enorme pois, "lá fora", ganhariam muito mais, mas mantêm-se firmes no seu posto de trabalho, procurando minimizar a falta de bons técnicos nesta área e noutras relacionadas com a saúde e o bem-estar dos mais velhos e não só.
Ele está consciente das dificuldades em ter casa própria entre outras dificuldades, mas continua a sorrir e a dizer que o dinheiro não é tudo.