quinta-feira, janeiro 30, 2020

A memória não usa óculos


Este livro que terminei há dias levou-me a reflectir sobre o estado da minha memória.




Às tantas, o narrador fala do Museu do Prado e deste quadro intitulado "Artemisa" de Rembrandt. Segundo ele "o único Rembrandt seguro" deste museu.
Uma vez que conheço o Museu do Prado fiz um esforço de memória e só consegui visualizar "Las meniñas" de Velásquez e até cheguei ao pormenor da parede e da posição do quadro na mesma.
Fui ao Google e lá estava Artemisa.
Repeti a leitura do extracto  que refere o quadro e nada.
Via-o pela primeira vez.
Como também diz o narrador numa das passagens deste livro bem interessante, "a memória não usa óculos".

sexta-feira, janeiro 17, 2020

Caixa de óculos

Passei a usar óculos para ler, já na casa dos cinquenta bem avançados, e com isso adquiri um senão, nunca sabia dos óculos e muito menos da respectiva caixa.
No Verão comecei a ter dificuldades em ver ao longe e de noite a situação agravou-se muito rapidamente na condução. Todas as luzes se transformaram em estrelas de Natal e só conseguia ler as placas de sinalização já em cima delas.
A semana passada fui ao oftalmologista e recebi a sentença de ter de usar óculos sempre, optei pelos progressivos e também espero que sejam progressistas.
Agora já não procuro os óculos e muito menos a caixa, passei eu a ser a "caixa de óculos"!

sexta-feira, janeiro 10, 2020

Revelação



Este é o livro que ando a ler para o Clube de Leitura deste mês e, para mim, a escrita da autora está a ser uma revelação.
Transcrevo um pequeno extracto do mesmo:

"E no meio de tudo aquilo está a Boa Nova.
Foi assim que a baptizei. O nome da rapariga ocorreu-me sem mais nem menos, irrefutavelmente. À primeira vista. Como uma revelação.. "Revelação" é uma palavra bela e poderosa; em verdade, ao empregá-la, já não temos de dar mais explicações."

E para vós esta palavra também será bela e poderosa?

quarta-feira, janeiro 08, 2020

Sol de Inverno

De manhãzinha o sol bate na janela da cozinha!
Daria o início de um poema muito prosaico...mas não, não vou por aí!
Preparo tudo, sento-me ao balcão e saboreio o pequeno almoço ao sol de Inverno, olhando lá para fora e reflectindo seriamente sobre que sentido tem estar ali a reflectir sobre coisa nenhuma!