segunda-feira, agosto 31, 2020

Agosto




 

Agosto chegou ao fim e para trás ficou o mar, os banhos na piscina, o belo alaranjado do entardecer.

Não sei como é que consigo viver tanto tempo longe destas cores!

sábado, agosto 29, 2020

Luzes


 

Pontos de luz no mar e em terra!

segunda-feira, agosto 17, 2020

Rota dos Moinhos

 


Temos Portugal cheio de rotas, as rotas dos vinhos, as rotas do românico, a rota da Nacional nº 2, entre outras.

Hoje apresento-vos a Rota dos Moinhos que se faz no Planalto de S. Mamede.

Há vários tipos de percursos. No sábado, consegui, com o incentivo dos meus netos, fazer um dos percursos de dificuldade média.

Este é o mais original dos moinhos que fotografei!

quarta-feira, agosto 12, 2020

Cinco meses

 Faz hoje cinco meses que fui para Lisboa por razões de logística familiar. O meu filho mudava de casa a treze de Março.

A dezasseis fecharam as escolas e, salvo um fim-de-semana, nunca mais estive afastada dos meus netos.

Devo pertencer a uma minoria de avós que a pandemia beneficiou com esta doce mas também turbulenta companhia que se prolongará até ao início das aulas.

É  uma incógnita este início, veremos como o Ministério o irá planear e como cada agrupamento o irá implementar.

Não será fácil para ninguém!

quarta-feira, agosto 05, 2020

Casas de vestir

 Há casas onde nos apetece entrar como se vestíssemos um pijama de flanela numa noite de inverno!

sábado, agosto 01, 2020

A Caverna

Não lia nada de José Saramago há muito, daí que tivesse decidido fazer

deste livro o 7º lido desde o início da pandemia e, como sempre, não me arrependi.
Ler o nosso Nobel é um excelente exercício para o ritmo da mente, sim a mente também tem ritmo.
Desta vez, o autor/narrador apresentou-nos um autêntico tratado de olaria desde o amassar do barro até à pintura final do artesanato concluído e ainda um outro tratado de psicologia das relações humanas dentro das famílias e da "psicologia" canina.
Teve ainda a arte de introduzir o nascimento de um amor tardio.
Tudo isto bem amassado deu como resultado um romance-metáfora que nos faz pensar no que vale a pena na vida ou não.

" Marta e Isaura escolheram o que acharam necessário para uma viagem que não tem destino conhecido e que não se sabe como nem onde terminará."

" A furgoneta fez a manobra e desceu a ladeira. Marta chorava com os olhos secos, Isaura abraçava-a, enquanto Achado se enroscava a um canto do assento sem saber a quem acudir."

E assim, sem destino, mas prontos a não se vergarem às contingências da vida e do mercado que encerrou a olaria e tirou as ilusões a um jovem casal que não quer viver numa gaiola dourada, partem Cipriano Algor, o oleiro sem olaria, o seu novo amor, Isaura Madruga, a sua filha Marta, o marido Marçal e ainda o cão Achado.