sexta-feira, junho 28, 2019

Trave mestra



Também há traves mestras na vertical!

domingo, junho 23, 2019

Férias grandes



Hoje, os meus rapazes chegam de Lisboa com o pai, para passarem as férias grandes comigo.
Espero que seja um tempo de alegria e de aprendizagem para eles e para mim.
Também eu passava cerca de um mês em casa dos meus avós maternos onde encontrava seis primos e primas que viviam numa liberdade completa durante as férias escolares.
A estrada não era alcatroada, carros contavam-se pelos dedos e ninguém se preocupava por andarmos à solta o dia inteiro, com marcação de horas para as refeições, como é óbvio.
Saltávamos paredes, andávamos de bicicleta, escondíamo-nos nas tulhas vazias do lagar de azeite do meu avô e ouvíamos histórias contadas pelo tio Gabriel, sempre disposto a distrair-nos.
Apesar da liberdade dos meus netos estar condicionada, espero que recordem com saudade as férias em casa dos avós paternos como eu ainda recordo as minhas no meio de uma paisagem serrana, muito perto do local onde lhes tirei esta fotografia no Verão de 2015!

terça-feira, junho 18, 2019

Creme Benamôr



Aqui há dias, o embrulhinho quadrado, em papel prateado e com um laço de ráfia, oferecido por uma amiga, fez com que bem lá do fundo da minha memória saltasse uma lembrança de infância logo que o abri.
Era um sabonete da Benamôr que me trouxe, além da saudade, o cheiro inconfundível do Creme Benamôr que a minha mãe usava.
Afirmei que o creme vinha numa caixa de lata, o plástico ainda estava pouco divulgado, mas a minha amiga , por ser muito jovem, não fazia a mínima ideia da sua configuração.
Cheguei a casa, liguei o computador e fui à Net procurar a tal caixa de creme.
Só que a minha memória visual me tinha enganado, afinal o creme vinha em bisnaga!
Mas a minha memória olfactiva não me enganou e trouxe-me o doce e suave cheiro da minha mãe.

( As fotos são da Net)

quarta-feira, junho 05, 2019

Olhares



Viagens na minha terra

Olhares de Almeida Garrett

Da varanda do quarto onde dormiu em Santarém!

sábado, junho 01, 2019

A Caridade

Quando optei por este título, vieram-me logo à ideia as redacções que fazia na Primária com este tema.
As suas âncoras tinham que passar, obrigatoriamente, pela Rainha Santa Isabel e o Milagre das Rosas, perante um marido mais dado a outras actividades, digo eu agora, e ainda pelos pobrezinhos que nos batiam à porta e a quem devíamos dar sempre esmola.
Esta semana fui jantar com duas amigas e o tema da conversa foi, precisamente, a caridade.
A partir de exemplos conhecidos, lá fomos tecendo considerações sobre o assunto.
Desde a prática da caridade com a divulgação da mesma, à dedicação ao próximo por pura bondade, concluímos que, pelo menos por aquilo que conhecemos, estas atitudes têm a ver com uma espécie de contrato: eu dou bens alimentares, roupa dinheiro aos mais desfavorecidos e fico bem vista pela sociedade, por Deus e tenho o Céu garantido ou eu sou generosa com o próximo sem alardes mas, intimamente, pretendo sentir-me bem comigo, por várias razões.
Não chegámos aos "mecenas" que ganham no IRS com a sua dedicação a vários tipos de instituições.
Finda a discussão acabei por concluir, perante estes conceitos, que sou pouco ou nada caridosa!