quinta-feira, março 21, 2019

Mar

No Dia da Poesia escolhi um poema de Sophia de Mello, no ano do centenário do seu nascimento.



Mar

I

De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

(Poesia I, 1944)

quarta-feira, março 20, 2019

Travessia



Nem sempre o caminho está assim tão iluminado e a deixar-nos ver o destino da travessia!

domingo, março 17, 2019

Janela Discreta


Como por magia
Surgiu a janela
Na parede vazia
Mas não se vê nada
Através dela!

quarta-feira, março 13, 2019

Janela Indiscreta



Gosto de janelas e de olhar através delas!

sexta-feira, março 08, 2019

Reflexões

Escrito na Pedra

O segredo do demagogo é de se fazer passar por tão estúpido quanto a sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele.

Karl Kraus (1874 - 1936), escritor

In Público de 7/3/2019

segunda-feira, março 04, 2019

Acorda, Maria Bonita





Maria Bonita foi a primeira mulher a pertencer a um grupo de cangaceiros, acompanhando para sempre o  seu Lampião!
Esta música, apesar da triste história deste casal, está na lista das marchinhas de Carnaval!
Divirtam-se!

sexta-feira, março 01, 2019

Margem sul



Ontem, a propósito do 50º aniversário do abalo sísmico que pôs Portugal a tremer, literalmente de norte a sul, fiz uma referência ao facto no Facebook.
Nessa altura vivia em Almada, dava aulas em Setúbal, morava num 4º andar de um edifício novo que ainda estava "desamparado" do lado direito, precisamente o meu.
Acordei alvoroçada com o abanão, levantei-me, atravessei o hall e fui até à cozinha de onde avistava o Cristo-Rei, bem a tempo de o ver oscilar.
Voltei para o quarto e deitei-me perante as calmas palavras do meu parceiro.
"Não conhecemos ninguém aqui, metermo-nos no elevador é disparate e descermos as escadas igualmente."
Quando tudo acalmou, viemos à varanda e a vizinhança andava praticamente em trajes menores no meio da rua.
Claro que não disse isto tudo no FB!
Hoje tinha um comentário de uma sobrinha, por via conjugal, que vive na margem sul a dizer que desconhecia o  facto de ter vivido em Almada e se eu não tinha saudades da margem sul.
Penso muitas vezes nesse tempo em que via o Tejo todos os dias  e também penso como seria a minha vida se aí tivesse continuado.
Só que ninguém sabe como seria se tivesse sido de outra maneira!