quarta-feira, junho 30, 2010

Descobri!

Depois de ter passado a noite em branco a analisar o porquê da derrota da selecção nacional, acabei por descobrir os verdadeiros culpados.
Aqui estão eles!
Não vale a pena andarem para aí na caça às bruxas...


terça-feira, junho 29, 2010

A 29 de Junho...

A 29 de Junho de 1900 nascia, em Lyon, Antoine de Saint-Exupéry, escritor, pintor e aviador combatente na Segunda Guerra Mundial.
Desapareceu algures, ao largo de Marselha, aos comandos do seu avião, quando fazia uma missão de reconhecimento, a 31 de Julho de 1944.
O seu corpo nunca foi encontrado. "Le Petit Prince", publicado em 1943, é a sua obra de referência. Tem encantado gerações sucessivas de leitores de todas as idades, passe a redundância.
Em boa hora chegou a fazer parte dos livros sugeridos pelo Ministério da Educação para ser estudado como obra completa.
De uma simplicidade aparente, ensina-nos como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão porque nos esquecemos da criança que fomos.
Todas as ilustrações são da sua autoria .

Esta é uma das frases-chave desta obra!
Aconselho os meus visitantes a relerem alguns dos seus deliciosos diálogos como, por exemplo, o diálogo entre a raposa e o Principezinho...


Nota: As imagens são da net

sábado, junho 26, 2010

Gente Feliz com Lágrimas

"Mas nos sítios onde antigamente pairavam corolas de nuvens sobre as montanhas mais altas, eram ainda as montanhas - altíssimas, perpétuas e torcidas como cães de pedra sentados na água. E onde outrora existira o vento, e o mar fora oblíquo, e os barcos passavam de quilha inclinada, cheios de gente feliz com lágrimas em direcção à América - existiam ainda os carros de vento, os barcos e bandos de gaivotas muito brancas planando em redor dos mastros. Carregadas de chuva, as mesmas nuvens que há vinte e cinco anos atrás rolavam de norte para sul, à procura de outros mares para onde as levassem os imponderáveis destinos do vento. E como nunca passavam além das montanhas, haviam optado, em definitivo, por permanecer naquele céu sem altura. Confundiam-se mesmo com os deuses que dormem e respiram e estão sempre em levitação."
Este é um pequeno extracto do livro de João de Melo, "Gente Feliz com Lágrimas", e cujo título se vai encontrando em várias frases ao longo da narrativa.
Como tenho por hábito assinalar numa das primeiras folhas de cada livro a data do início da sua leitura e no final a data da sua conclusão, sei que o iniciei em Abril de 1989.
É um romance a várias vozes, vozes essas que narram a saga de uma família açoriana que se dispersa, se desencontra num estranho amor-desamor, pelo Canadá, Lisboa, Luanda e que decorre desde o início dos anos 60 até 1988, com todos os acontecimentos político-sociais dessa época como pano de fundo e que termina com dois finais:
1. O retorno à terra dos nevoeiros por parte do narrador principal, Nuno, herdeiro da casa da família
2. E uma reflexão profunda desse mesmo narrador sobre o maior dos seus erros: pensar que podia viver na primeira pessoa e ao mesmo tempo ter sido outros, Nuno e Rui Zinho ( seu pseudónimo como escritor), o feminino plural das suas cinco irmãs e também o género e o número dos seus três irmãos. Todos na verdade persistem como o caleidoscópio de um único rosto.
Apesar de andanças, mudanças, encaixotamento de livros durante anos, a este, por estranho que pareça, nunca lhe perdi o rasto.
De vez em quando, procurando um outro, lá me surgia ele com o marcador na página certa, pegava-lhe, lia umas páginas normalmente coincidentes com uma das "vozes narradoras" e abandonava-o de novo.
E ele sempre por perto, à minha espera...
Até que ontem, passados 21 anos e 2 meses escrevi na sua última página - Concluído a 25 de Junho de 2010.
Dirão, os caríssimos visitantes que tiveram a paciência de chegar até aqui, que se levei tanto tempo a lê-lo é porque não o achava interessante, mas não foi essa a situação vivida.
Aconteceu simplesmente que, tanto ele como eu, ficámos "pendurados" um no outro numa espécie de namoro cheio de "pega" e "larga".
Convosco já aconteceu algo de semelhante?

quarta-feira, junho 23, 2010

Festas

Razões de ordem logística, mudança da Pluricanal para a Zon, com o respectivo cortejo de disfunções, levaram-me só agora a conseguir ter a internet a funcionar em pleno, daí o atraso nestas notícias.No sábado, dia 19, casou a Tequim com o João!
A noiva é filha da única amiga que me resta dos tempos do liceu, uma amiga muito especial...
Apesar de o dia ter amanhecido enevoado, o sol dignou-se aparecer quando se iniciou a cerimónia.
Foi um bela festa, há anos que eu não dançava tanto!
Faz parte da tradição, por estas bandas, os noivos oferecerem aos convidados, à medida que se vão despedindo, um bolo em forma de ferradura a que damos o nome de "bolo das festas" ou "bolo dos casamentos" .
Estes bolos são normalmente metidos em saquinhos de tecidos diversos ou em papel, de acordo com o gosto dos noivos, e atados com laços coloridos.
A Tequim e o João optaram pela solução que se encontra no foto e que dava um tom bem alegre à mesa.
Que a alegria que predominou neste casamento possa acompanhar os noivos durante muitos e bons anos em comum.
No dia 20 iniciaram-se as festas do S. João do meu bairro.
E não há festa como esta num raio de muitos kms, dura pelo menos quatro dias.
Claro que há missa e procissão mas o ponto alto é o arraial com comes, bebes e baile...
Hoje, ao fim da tarde, o prato forte serão as sardinhas.
Ali ninguém escolhe mesa, qualquer lugar é bom pois estamos todos entre amigos, nem que seja só por uma noite!


E para não ficarem com o cheiro a sardinhas, incomodativo para os narizes mais sensíveis, deixo-vos com o meu manjerico!


sábado, junho 19, 2010

De passagem...

De passagem na passagem...

terça-feira, junho 15, 2010

Onde fica este castelo?


A semana que passou deu para pôr em dia certas coisas que estavam em atraso há muito tempo e até deu para passear um pouco.
Visitei este castelo que só conhecia de longe.
E ainda deu tempo para entrar no pequeno mas simpático museu de arte popular.
Aqui encontram-se obras da maioria dos artistas populares portugueses mais conhecidos.
Os materiais utilizados vão desde o barro, à sarapilheira, à folha seca do milho, entre outros.


Este é um dos muitos presépios que lá se encontram.



Cena rural muito "naïve"
Nota: Não se esqueçam então de dizer onde fica este castelo...

segunda-feira, junho 14, 2010

Deram pela minha falta?

Pois se deram pela minha falta não pensem que fui de férias...antes tivesse ido!
O meu computador foi atacado por uma estranha doença de difícil diagnóstico. Faz precisamente hoje oito dias que ele deu entrada no "hospital" de onde acabou de sair pronto para outra, "o diabo seja cego, surdo e mudo"...
Resumindo:
1 disco rígido novo
+mão de obra
+IVA
=1 fim-de-semana prolongado, por gozar, num hotelzinho simpático...

domingo, junho 06, 2010

Vuvuzelas


Há uma escola básica do 1º ciclo mesmo por detrás da minha casa, apenas com um terreno de premeio.
O matagal que o proprietário do terreno não corta nem manda cortar impede-me de ver a miudagem mas sempre chegaram até mim as suas gargalhadas, gritos , ruído de jogos e correrias.
Pois de há uma semana para cá que das 8,30 às 9 horas só ouço o som roufenho de vuvuzelas, interrompido pelas aulas, para novo "concerto" na hora do almoço com "reprise" à saída.
Pensava eu que descansaria durante o fim-de-semana mas qual quê!
Uma criança ou adulto da vizinhança passou todo o tempo a "vuvuzelar"...
E é tal a "vuvuzelagem" que tenho a cabeça feita num oito!
E ainda a procissão vai no adro...
Lá terei que aguentar isto e talvez mais até ao fim do Campeonato!
Espero que, pelo menos, a nossa equipa venha bem classificada...

sexta-feira, junho 04, 2010

Em que é que ficamos?

Tenho por hábito logo de manhã ligar o computador e dar uma olhadela às capas dos jornais.
Hoje deparei-me com os seguintes títulos sobre o mesmo tema - FÉRIAS:


Diário de Notícias - Crise afasta portugueses das praias do Algarve

Jornal de Notícias - Feriado e bom tempo geram corrida ao Algarve

Primeiro de Janeiro - Portugueses invadem o Algarve

Afinal em que é que ficamos?
Não que eu esteja a criticar os portugueses que vão fazer férias ao Algarve ou noutro sítio qualquer. Afinal estão a movimentar dinheiro que paga postos de trabalho e que gera riqueza...
Mas títulos desencontrados sobre o mesmo assunto leva-me, uma vez mais, a não acreditar em muitas notícias que os jornais transmitem.

quarta-feira, junho 02, 2010

Caminhadas

Prescreveu-me o médico andar pelo menos uma hora por dia.
Fiquei estarrecida...
- Uma hora por dia, doutor?!
- Exactamente, minha cara amiga!
- Um médico amigo nunca me daria semelhante tratamento! - continuava eu, que não era preguiçosa e agora até o pensar me cansa...
Que nem de propósito!
"O Região de Leiria", jornal que assino, trazia nesta sexta-feira um livrinho com inúmeros percursos pedestres existentes no distrito. Para aqueles que não foram atingidos pela crise e podem ir além fronteiras, há a Rota del Cares, Picos da Europa - Espanha, Le Revermont, Rhône-Alpes - França, Caminho de Santiago com início em S. Jean Pied de Port (800 kms a 50 kms por dia) e ainda sugestões na Grécia e na Catalunha.
Este livrinho vai servir-me de orientação para percursos que nunca fiz a pé e que irei propor à grande família "du côté de mon mari"que adora actividades em conjunto quando nos reunimos, no Verão, na casa de família que agora pertence a um dos meus cunhados.
Assim, em boa companhia, ganharei coragem para me pôr a caminho.
Por enquanto faço batota, andando apenas 30 minutos por dia.
Um dos percursos sugeridos, no concelho de Pedrógão Grande, vai do Parque de Merendas do Cabril até ao parque de Merendas de Santo António (Pesos), numa distância de 7 kms, duração de 4 horas e com um grau fácil de execução.
A imagem é da piscina fluvial da referida albufeira onde apetece dar um mergulho antes da partida e onde podem ficar as crianças muito pequenas acompanhadas por quem de direito, quer dizer, os pais!
O restaurante, que se encontra mesmo ao lado, tem belíssimas propostas para um bom e divertido almoço.
E agora toca a andar!