terça-feira, setembro 24, 2019

A resiliência da nespereira




Cansados da falta de produtividade da cerejeira e da nespereira, decidimos cortá-las.
Há uns tempos, para nosso espanto, a nespereira decidiu rebentar e crescer ao ponto de estar a abafar uma roseira. Enquanto isso a cerejeira reduziu-se à sua inutilidade e permanece como ficou quando do corte.
O que falhou ou não nesta decisão?
Falei na 1ª pessoa do plural porque ainda assistimos juntos à resiliência da nespereira!

sábado, setembro 21, 2019

Escola



O Tiago, o meu neto mais novo, iniciou na 2ª feira um novo percurso na sua vida, entrou para o 1º ano do 1º Ciclo.
Que siga o exemplo do irmão nas aprendizagens mas que seja menos questionador/perturbador da ordem estabelecida. 
Esta semana tive a oportunidade de os acompanhar à escola, de os ir buscar ao ATL e de jantar com eles três vezes.
Enquanto o mais velho lá foi contando o que se passou na sala de aula, o mais pequeno limitou-se a dizer que não se lembrava de nada.
Será um mau sinal?!

quinta-feira, setembro 12, 2019

A bicicleta



Acossado pelas grandes superfícies, o comércio local procura sobreviver colocando motivos apelativos em montras ou à porta.
Desta forma há sempre alguém que pára, entra e compra, foi o que me aconteceu!

segunda-feira, setembro 09, 2019

A morte dos velhos olivais


(Foto da Net)



Já os vi no Alentejo mas vejo-os com mais frequência, embora em superfícies menos extensas, quando vou ou venho de Lisboa, na A1, entre Santarém e Torres Novas.
Chamo a isto olivais espalmados que estão a dar cabo dos solos através desta cultura intensiva.
Um dia o que é que estes solos darão depois de esgotados? Nada!
Além deste efeito dramático ainda acrescento a morte da poesia das velhas, desgrenhadas e frondosas oliveiras!

sexta-feira, setembro 06, 2019

Notícias do meu quintalório




Setembro é tempo de uvas, figos, marmelos e até de algumas maçãs.
No meu quintalório vai resistindo uma parreira que, sem cuidados este ano, se apresenta assim: uvas secas, outras a caminhar para lá.
Os figos, os marmelos e as maçãs estão abandonados nos quintais herdados pelo meu jardineiro.
Sem ele, tenho-me esquecido de passar por lá...
Voltando ao quintalório, o que realmente sobressai é o cheiro a hortelã que perfuma o ar, quando rego os canteiritos ao fim da tarde!

terça-feira, setembro 03, 2019

Buganvília



Dei por falta dos meus vizinhos há uns meses, perguntei no mini-mercado se sabiam deles e disseram-me que tinham ido para um lar.
Ficámos de os visitar mas fomos adiando e eu continuo a adiar.
Apesar disso lembro-me deles vezes sem conta pois passo à sua porta diariamente e o meu olhar dirige-se sempre para o fundo do quintal onde a buganvília ainda não deu pela sua ausência.
Nem sabe que é uma explosão de beleza e de alegria nas minhas idas e vindas pelo bairro!