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quarta-feira, julho 16, 2025

Reflexão

 Não sou pessoa de me queixar por aqui, mas faz hoje um ano que fui parar ao hospital com uma grave hemorragia gástrica.

Depois de estabilizada e de algumas doses de sangue, regressei a casa passados oito dias, só que daí a três dias caí e parti uma perna.

Não houve férias na praia e tudo se complicou para o meu filho e a minha irmã que me visitava,  diariamente, na residência sénior onde estive seis meses em recuperação que não foi total.

Até hoje ainda não me livrei da canadiana na rua, embora esteja a fazer fisioterapia com exercícios bem duros. 

Interrogo-me como teria evoluído a minha vida se estes percalços não tivessem acontecido.

sábado, junho 28, 2025

Reflexão

 Como só duas pessoas gostaram das minhas andorinhas, amanhã mudo de cabeçalho!

quinta-feira, maio 29, 2025

Reflexão

 Que estranho país é este onde 50% dos seus emigrantes votaram num partido que questiona a presença e os direitos dos imigrantes em território nacional, entre outras propostas atentatórias da dignidade humana!

segunda-feira, agosto 28, 2023

Desilusão

Anos antes do 25 de Abril a minha praia era na zona de Lagos, quer dizer as minhas praias, entre elas a Meia Praia. Penso que não voltei lá até agora porque nos mudámos mais para a zona de Vila Moura. Acabei de chegar da tal Meia Praia e não quis deixar de visitar o Bairro dos Pescadores, aqueles que vieram de Monte Gordo, como me disse a jovem com menos de 20 anos enquanto nos atendia para o jantar. Eu tinha-lhe perguntado até onde ia a Meia Praia e ela respondeu, apontando lá para fora, "É tudo isto e e moro nesse bairro." Com o restaurante cheio, não deu para mais mas passados uns dias lá fomos. Tem todas as características de uma comunidade, um café com duas mesas na rua e alguns homens sentados a beber cerveja, uma pequena loja a imitar um supermercado, com caixas de fruta à porta, ruas sem simetria, de terra misturada com areia porque o bairro fica do lado das dunas, casas sem qualquer característica algarvia e ainda o vestígio de uma barraca habitada. Sem um sinal, sem um painel, sem um mural que lembrasse a luta pela sobrevivência e por uma habitação digna daqueles que vieram de Monte Gordo nos anos 50, como tão bem contou, cantando Zeca Afonso. Foi uma desilusão!

terça-feira, agosto 09, 2022

Poeta ou poetisa?

A propósito da morte de Ana Luísa Amaral foi entrevistado num dos canais da TV Carlos Reis, professor, investigador, ensaíta na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Enquanto em roda-pé srugia o termo poetisa e a entrevistadora usava o mesmo termo, Carlos Reis ia falando da poeta. Como foi meu professor há muitos anos e lhe conheço o perfeccionismo fiquei um pouco perplexa. Eu uso sempre poetisa mas sei que poeta não é incorreto. Afinal qual será a melhor opção? Qual é que usam? Ana Luísa Amaral é poeta ou poetisa, qual seria o termo que ela usaria? Nota: o meu blog continua a não aceitar parágrafos, peço desculpa!

quarta-feira, agosto 21, 2013

Tolerância

Já sabem que tenho por hábito andar a ler vários livros ao mesmo tempo daí que, às vezes, demore a terminá-los!
Há alguns dias conclui a leitura de "Mazagran" de J. Rentes de Carvalho do qual já tinha aqui falado.
É um livro de crónicas e escolhi um extracto da última para reflectir convosco sobre a tolerância. No fundo para saber até que ponto se sentem próximos ou afastados do que aqui é escrito.

O autor escreve uma carta aberta a Deus e às tantas diz o seguinte:

"Aliás o que vos quero pedir não é caso de vida ou de morte e nem sequer tem urgência, pois de há muito conheço afeições sólidas, de saúde vou bem e o que ganho cobre o que gasto. Sonhos de poder ou de glória não tenho e o mundo ainda me maravilha, a ponto que com sincero encanto continuo a olhar por vezes uma flor, uma criança, ou paro a admirar a beleza duma paisagem. O meu medo é notar que com os anos me vou tornando razoável em excesso, quase doentiamente tolerante.
É disso que quero que me guardeis, Senhor. Dai-me raiva. Mantende viva em mim a capacidade de me enfurecer. Deixai que continue a chamar às coisas pelo nome, a criticar sem medo, a rir de mim próprio, e livrai-me até ao último momento das aceitações que crescem com a idade."

J. Rentes de Carvalho






terça-feira, agosto 20, 2013

Estou assim...

Sou guardadora de netos e de sonhos!
Os netos são meus.
Os sonhos não!