Este livro que terminei há dias levou-me a reflectir sobre o estado da minha memória.
Às tantas, o narrador fala do Museu do Prado e deste quadro intitulado "Artemisa" de Rembrandt. Segundo ele "o único Rembrandt seguro" deste museu.
Uma vez que conheço o Museu do Prado fiz um esforço de memória e só consegui visualizar "Las meniñas" de Velásquez e até cheguei ao pormenor da parede e da posição do quadro na mesma.
Fui ao Google e lá estava Artemisa.
Repeti a leitura do extracto que refere o quadro e nada.
Via-o pela primeira vez.
Como também diz o narrador numa das passagens deste livro bem interessante, "a memória não usa óculos".
Seria tão bom se a memória usasse óculos!! Eu teria certamente o meu problema resolvido! 😃
ResponderEliminarLi esse romance do autor espanhol há anos.
ResponderEliminarVou procurá-lo na estante para ler essa passagem.
Isso é que era.... a memória ter óculos... eu tenho e a memória falta me tantas vezes ....
ResponderEliminarfantástico.
Bom resto de semana
Beijo
Mas a tua memória ainda está muito bem e recomenda-se!
ResponderEliminarTanto é que até recordas em que parede e posição estavam "As Meninas".
A nossa memória, caprichosa qb, por algum motivo não reteve a "Artemisa"...
Quanto ao autor espanhol, não creio que já o tenha lido, mas também não garanto.
Ainda não há assim tanto tempo, escreveste sobre 'Pequenas Infâmias' de Carmen Posadas e eu fiquei a maturar da autora e no livro, - nem me lembro se comentei -, mas acabei por me esquecer disso.
Acontece que o tenho na mão. Uma edição da 'Colecção Mil Folhas' que veio com o Público, segundo reza na contracapa, com o preço de 4,20€ + o mais o preço do jornal.
Provavelmente li o jornal, coloquei o livro numa prateleira da estante da sala, e nunca mais pensei nisso. Já está aqui, na estante da saleta onde tenho o meu PC e desta vez irei ler as tais 'pequenas infâmias'. :)
Como vês, a nossa memória tanto arruma as coisas numa gavetinha em lugar recôndito, como mesmo sem usar óculos, de súbito, algo acontece e a faz despertar. Talvez tenhamos lentes de contacto, que de vez em quando embaciam. :))
Bem estaremos enquanto assim for...
Um abraço com memória. :)
A nossa memória é, por vezes, caprichosa.
ResponderEliminarA nossa memória é tão perspicaz.
ResponderEliminarE tão enganosa por vezes.
A minha por vezes já é um pouco curta.
Não pela velhice mas pela distracção.
Memórias de luz.
Megy Maia
«Somos a memória que temos»
ResponderEliminare,
sim a memória tem óculos
o que nem sempre acontece
é tê-los postos
E isso explica
porque é que a memória
é selectiva
e, assim, na verdade
não gostaste da "Artemisa"
Todos os dias construímos memórias
ResponderEliminarmesmo de olhos fechados
A memória é uma fada que não sabemos se existe, se vôa, se nos fadou ela mesma nos fados que nos acompanham. Ter memória é ter tempo dela.
ResponderEliminarAcreditar quando nos releva mais isto que aquilo.
Abraço
(começámos no mesmo ano!)
Bettips
Não conheço o Museu! Valeu a pena o teu esforço de memória!
ResponderEliminarA minha que já não está muito bem de saúde, por vezes é traiçoeira, pelo facto de vir acompanhada de muitas lágrimas!
Beijinho enorme Leo.
Acho muito natural esse tipo de esquecimento face à imensa oferta do Prado. Também eu recordo As meninas e não tenho a mais leve lembrança de Artemisa.
ResponderEliminarBeijo
A memória é fundamental para os amanhãs
ResponderEliminarNossa memória é valiosa!amei o post ♥️
ResponderEliminarSeguindo você 😉
http://unhasdaraquel.blogspot.com
Pois não, Rosa. :)
ResponderEliminarSim, mas vê, e ao ver memoriza melhor: bom pelo menos é o que me faça a mim.
ResponderEliminarCalma, amiga, que o bom é recordar ainda que seja tarde.
Abraço
ResponderEliminarA nossa memória prega-nos partidas, por vezes.
Penso que ela é caprichosa e selectiva.
Há coisas que não interessam recordar e manda-as
para recantos bem escondidos.
Enfim, é a forma que ela tem de nos proteger
de forma a nos conservarmos lúcidos.
Boa teoria, não é?!!!
Bom domingo
Bj
Olinda
A nossa memória é tão caprichosa que também nos recorda o que queremos esquecer!
ResponderEliminarAbraço
Talvez seja um quadro bem pequenino e nas passagens pelo Prado estivesse uma montanha de turistas a ocultá-lo, aí não chegando a vê-lo, completamente natural não o recordar :)
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