segunda-feira, fevereiro 03, 2020

Cascata fotográfica



Escorrem pela parede rostos encaixilhados, alguns o meu filho não chegou a conhecer, para não falar dos meus netos.
Assim, no meu escritório existe uma cascata fotográfica.
Quando já cá não estiver a cascata irá ser encaixotada, penso eu ao olhar para a parede que tão insensatamente enchi de rostos familiares!

17 comentários:

  1. São as memórias de uma Vida, querida Leo, da tua Vida!
    Não acredites nisso da insensatez. Eu acho lindo.
    Se esses rostos familiares te acompanham, por certo ao olhá-los sentes que fizeram e ainda fazem, parte de ti.
    O futuro dessas memórias, já são outros quinhentos...

    Um beijinho grande.

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  2. Uma bonita forma de preservar memórias familiares.

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  3. É tão bom recordar e conhecer os nossos antepassados.
    Eu adorava ter partilhado além do olhar. O fisicamente.
    Mas em alguns casos isso nem foi possível.
    Um sorriso de gratidão.
    Megy Maia

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  4. Boa tarde:- Será que estar sempre a olhar para imagens de nossos ente queridos nos faz bem à alma?
    .
    Cumprimentos poéticos
    .
    …………… Poema ……………
    ^^^ Essência de mulher ^^^

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  5. Uma bonita cascata.
    Recordações de muitos momentos.
    Abraco

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  6. Adoro e estou a planear uma igual. Não existe melhor que uma partilha de momentos e pessoas na nossa casa!

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  7. Essa parede fez-me pensar na da sala da casa da minha mãe (é parecido...), Rosa...

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  8. A tua cascata lembra a cascata da minha mãe que eu guardei religiosamente num caixote. Embora eu conhecesse todos os rostos, como o do meu pai ou até o meu, não gosto de fotografias nas paredes.

    Abraço de Düsseldorf 🍀

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  9. Não imagina as vezes que penso como a RV, sobre o “tal caixote”!! No link que lhe mando estará metade da minha “cascata”, há muitas mais, algumas de bisavós, meus e do meu marido e portanto quadrisavós dos meus netos... mas que lhe interessarão daqui a uns anos?

    https://noareeiroeporai.blogs.sapo.pt/tag/carpete

    É a vida!☹️

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  10. Também costumo reflectir nesse tipo de coisas.
    Basta espreitar esta aqui:
    https://gritaportugal.blogspot.com/2020/01/frame-collector.html

    Abraço e não se angustie... é a vida.
    Faz parte.
    Mas digo-lhe: haverá sempre alguém que, um dia, do nada, vai lembrar-se e dizer: "lembras-te daquelas molduras com fotografias na casa da avó?".

    Eu penso muitas vezes na dos meus avós.
    Abraço

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  11. Primeira recomendação: deixa de lhe chamar cascata
    Segunda: deixa de lhe chamar parede
    Terceira: dá-lhe nome de santuário
    Quarta: retira tudo isso do escritório
    Quinta: coloca todos na sala

    Eu fiz isso
    e um dia o meu neto apontou
    "Vô, aquele pareces tu quando eras mais velho"

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  12. Insensatamente? Discordo! Acho lindo e emotivo. O que virá, virá!
    Beijo

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  13. Precisamos das nossas memórias.
    Lembranças indeléveis. encaixotadas ou não.
    Gosto disso.

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  14. E eu gosto tanto de paredes assim
    personalizadas. Rostos que nos acompanharam
    e continuam a marcar presença nas nossas
    vidas. O que vier depois não nos deve preocupar. :)
    Que sejam encaixotadas ou não...

    Bj

    Olinda

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  15. As suas paredes têm vida própria
    inesgotáveis no tempo

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  16. Ando nesse problema, pela casa adiante, pelas paredes. E é assim: quando uma luz bate nelas e tanto tempo tanto tempo passado, dá-me uma saudade de "não ser", "não guardar", "não ter". Depois de... somos apenas a memória dos que ficam. Como: não sabemos.
    Compreendes, claro RV.
    Beijinho
    B

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