Escorrem pela parede rostos encaixilhados, alguns o meu filho não chegou a conhecer, para não falar dos meus netos.
Assim, no meu escritório existe uma cascata fotográfica.
Quando já cá não estiver a cascata irá ser encaixotada, penso eu ao olhar para a parede que tão insensatamente enchi de rostos familiares!
São as memórias de uma Vida, querida Leo, da tua Vida!
ResponderEliminarNão acredites nisso da insensatez. Eu acho lindo.
Se esses rostos familiares te acompanham, por certo ao olhá-los sentes que fizeram e ainda fazem, parte de ti.
O futuro dessas memórias, já são outros quinhentos...
Um beijinho grande.
Uma bonita forma de preservar memórias familiares.
ResponderEliminarÉ tão bom recordar e conhecer os nossos antepassados.
ResponderEliminarEu adorava ter partilhado além do olhar. O fisicamente.
Mas em alguns casos isso nem foi possível.
Um sorriso de gratidão.
Megy Maia
Boa tarde:- Será que estar sempre a olhar para imagens de nossos ente queridos nos faz bem à alma?
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
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…………… Poema ……………
^^^ Essência de mulher ^^^
Uma bonita cascata.
ResponderEliminarRecordações de muitos momentos.
Abraco
Adoro e estou a planear uma igual. Não existe melhor que uma partilha de momentos e pessoas na nossa casa!
ResponderEliminarEssa parede fez-me pensar na da sala da casa da minha mãe (é parecido...), Rosa...
ResponderEliminarA tua cascata lembra a cascata da minha mãe que eu guardei religiosamente num caixote. Embora eu conhecesse todos os rostos, como o do meu pai ou até o meu, não gosto de fotografias nas paredes.
ResponderEliminarAbraço de Düsseldorf 🍀
Não imagina as vezes que penso como a RV, sobre o “tal caixote”!! No link que lhe mando estará metade da minha “cascata”, há muitas mais, algumas de bisavós, meus e do meu marido e portanto quadrisavós dos meus netos... mas que lhe interessarão daqui a uns anos?
ResponderEliminarhttps://noareeiroeporai.blogs.sapo.pt/tag/carpete
É a vida!☹️
Também costumo reflectir nesse tipo de coisas.
ResponderEliminarBasta espreitar esta aqui:
https://gritaportugal.blogspot.com/2020/01/frame-collector.html
Abraço e não se angustie... é a vida.
Faz parte.
Mas digo-lhe: haverá sempre alguém que, um dia, do nada, vai lembrar-se e dizer: "lembras-te daquelas molduras com fotografias na casa da avó?".
Eu penso muitas vezes na dos meus avós.
Abraço
Primeira recomendação: deixa de lhe chamar cascata
ResponderEliminarSegunda: deixa de lhe chamar parede
Terceira: dá-lhe nome de santuário
Quarta: retira tudo isso do escritório
Quinta: coloca todos na sala
Eu fiz isso
e um dia o meu neto apontou
"Vô, aquele pareces tu quando eras mais velho"
Insensatamente? Discordo! Acho lindo e emotivo. O que virá, virá!
ResponderEliminarBeijo
E é sem dúvida uma bela cascata!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Precisamos das nossas memórias.
ResponderEliminarLembranças indeléveis. encaixotadas ou não.
Gosto disso.
ResponderEliminarE eu gosto tanto de paredes assim
personalizadas. Rostos que nos acompanharam
e continuam a marcar presença nas nossas
vidas. O que vier depois não nos deve preocupar. :)
Que sejam encaixotadas ou não...
Bj
Olinda
As suas paredes têm vida própria
ResponderEliminarinesgotáveis no tempo
Ando nesse problema, pela casa adiante, pelas paredes. E é assim: quando uma luz bate nelas e tanto tempo tanto tempo passado, dá-me uma saudade de "não ser", "não guardar", "não ter". Depois de... somos apenas a memória dos que ficam. Como: não sabemos.
ResponderEliminarCompreendes, claro RV.
Beijinho
B