Às vezes tenho vontade de ler em francês e ao encontrar este livro no caos que é a minha biblioteca pus mãos à obra.
Tentei saber se tinha tradução para português, mas fiquei sem resposta.
Dois turistas franceses, uma mulher e um homem encontram-se num hotel em Lisboa.
Da curiosidade do homem, em relação à imobilidade da mulher no jardim do hotel, acaba por surgir uma aproximação que os leva a contar a razão da sua estadia ali.
Ela procura, em vão, esquecer o marido tragicamente desaparecido num terramoto em S. Francisco e ele procura esquecer o amante português que o abandonou, deixando apenas uma carta de despedida.
Ainda não cheguei ao fim, mas dá para perceber que ele continua na procura do outro, nos seus passeios noturnos onde encontra sempre alguém para umas fugazes horas de prazer, enquanto ela continua quase inerte sem conseguir desligar-se da vontade de morrer.
Acabam por deambular juntos pelas ruelas da cidade, pintada como melancólica, e assim vão amortecendo a sua dor.
É uma narrativa simples, apesar de abordar a terrível dor da ausência do ser amado.
Será que voltarão a interessar-se pelo mundo dos vivos?
On verra!
Philippe Besson: um amigo íntimo de Emmanuel Macron.
ResponderEliminarSobre o poder salva-vidas das palavras.
Thomas o grande amor de Philippe Besson nunca aceitou a sua preferência sexual. Casou, teve um filho e enforcou-se.
A escrita de Philippe Besson é quase sempre auto-biográfica.
É amigo pessoal do casal Macron.
EliminarNão sabia que tinha muito de autobiografico nas suas obras.
Abraço
Philippe Besson? Desconheço.
ResponderEliminarTalvez seja um 'caso' a ter em atenção.
Abraço
Romancista, dramaturgo, guionista, viu alguns dos seus romances adaptados ao cinema.
EliminarAbraço
Um enredo que parecendo pouco interessante pode acabar por ser uma história de interesse!
ResponderEliminarDesconheço o autor, a ver se arranjo tempo para saber algo sobre ele.
Então, boas leituras.
Abraço.
Como disse é uma narrativa simples mas muito intimista.
EliminarPassa-se praticamente no interior das personagens.
Abraço
Não conheço, mas a escrita intimista não me assusta. O que me falta é tempo para me sentar a ler um livro, embora já tenha lido o que um blogueiro amigo fez o favor de me enviar. Neste momento, estou a tentar ler o Em Nome de Deus, de David Yallop, mas ainda estou no início e confesso que o leio no ecrã porque tive a sorte de o encontrar em PDF.
ResponderEliminarUm abraço, Leo!
O que interessa é ler, porque ler é viver outras vidas!
EliminarAbraço, Maria João