A ideia central é o autoconhecimento, mas a verdadeira familiaridade consigo mesmo requer distância. É importante conhecer-se, mas não se deve prender num envolvimento muito apertado e auto-relacionado. Alguma distância permite uma visão mais objectiva.
Estou muito encostada ao teu sentir. O dstanciamente requer objectividade e compreensão pelas imperfeições, para não sermos excessivamete exigentes com o nosso eu.
Se nos tornarmos muito „íntimos“ para connosco mesmo, podemos perder a capacidade de nos olharmos de forma crítica. Não precisamos de ser excessivamente exigentes com os outros, mas temos de ser extremamente rígidos com o nosso eu.
Estou familiarizada com a gramática dos nossos irmãos brasileiros, mas aqui talvez tenhas razão, Teresa. Formalidade e coloquialismo. Em português europeu seria “fiques”. A nossa anfitriã pode confirmar ou dar a sua opinião, pois foi professora de Português no ensino secundário. : )
Fu já dei a minha opinião. O tratamento por você, no Brasil, equivale muitas vezes ao nosso tu. Daí essa forma coloquial que mistura as duas formas. Além disso o português do Brasil, por vários contágios linguísticos, presta-se a certas originalidades.
Pondo o tratamento informal e formal de si próprio nesta frase – da maneira como a interpreto - penso que é essencial cultivarmos a intimidade connosco próprios para alcançarmos ou mantermos a essência da nossa vida. Afinal, esta intimidade faculta-nos um compreensão mais profunda da forma como nos desenvolvemos, das nossas necessidades e anseios. Não é a intimidade que solidifica os alicerces, digamos assim, de todos os relacionamentos, incluindo o auto-relacionamento?
Da maneira como interpretei essa frase não tem nada a ver com perfeição ou falta dela. A meu ver, a nossa tentativa de nos conhecermos melhor é seguir um caminho honesto para melhor compreendermos o nosso ser, a nossa essência, é estar presente e atentos às nossas constantes mudanças e aceitá-las sem obsessões e sem drama. Acrescento que aceito perfeitamente todas as opiniões diferentes da minha, inclusivamente, as do autor, se eu soubesse exatamente o que ele quis dizer.
A ideia central é o autoconhecimento, mas a verdadeira familiaridade consigo mesmo requer distância. É importante conhecer-se, mas não se deve prender num envolvimento muito apertado e auto-relacionado. Alguma distância permite uma visão mais objectiva.
ResponderEliminarEstou muito encostada ao teu sentir.
EliminarO dstanciamente requer objectividade e compreensão pelas imperfeições, para não sermos excessivamete exigentes com o nosso eu.
Abraço
Se nos tornarmos muito „íntimos“ para connosco mesmo, podemos perder a capacidade de nos olharmos de forma crítica. Não precisamos de ser excessivamente exigentes com os outros, mas temos de ser extremamente rígidos com o nosso eu.
EliminarDevemo-nos conhecer mas com uma certa distancia critica. Só assim poderemos evoluir.
ResponderEliminarhttps://rabiscosdestorias.blogspot.com
Temos que nos ver quase de fora, para sabermos quem somos.
EliminarAbraço
Veríssimo tuteia-se na primeira parte da frase, e depois não.
ResponderEliminarVou pensar.
É normal esta forma de tratamento no português do Brasil.
EliminarEstou familiarizada com a gramática dos nossos irmãos brasileiros, mas aqui talvez tenhas razão, Teresa. Formalidade e coloquialismo.
EliminarEm português europeu seria “fiques”. A nossa anfitriã pode confirmar ou dar a sua opinião, pois foi professora de Português no ensino secundário. : )
Fu já dei a minha opinião.
EliminarO tratamento por você, no Brasil, equivale muitas vezes ao nosso tu.
Daí essa forma coloquial que mistura as duas formas.
Além disso o português do Brasil, por vários contágios linguísticos, presta-se a certas originalidades.
Abraço
Pondo o tratamento informal e formal de si próprio nesta frase – da maneira como a interpreto - penso que é essencial cultivarmos a intimidade connosco próprios para alcançarmos ou mantermos a essência da nossa vida. Afinal, esta intimidade faculta-nos um compreensão mais profunda da forma como nos desenvolvemos, das nossas necessidades e anseios.
ResponderEliminarNão é a intimidade que solidifica os alicerces, digamos assim, de todos os relacionamentos, incluindo o auto-relacionamento?
Mas deve ser uma intimidade com alguma autodefesa, para não cairmos no perfeccionismo patológico.
EliminarAbraço
Da maneira como interpretei essa frase não tem nada a ver com perfeição ou falta dela.
EliminarA meu ver, a nossa tentativa de nos conhecermos melhor é seguir um caminho honesto para melhor compreendermos o nosso ser, a nossa essência, é estar presente e atentos às nossas constantes mudanças e aceitá-las sem obsessões e sem drama.
Acrescento que aceito perfeitamente todas as opiniões diferentes da minha, inclusivamente, as do autor, se eu soubesse exatamente o que ele quis dizer.
Pondo o tratamento... DE LADO...
ResponderEliminarA frase brinca com um paradoxo — autoconhecimento que ainda requer distância — e convida ao equilíbrio.
ResponderEliminarÉ paradoxal porque tem a ver com a imperfeição do ser humano, há gente que entra em autoflagelaçao no desejo de uma perfeição absolita..
EliminarAbraço
Nada de egoismos, terá querido dizer Veríssimo.
ResponderEliminarPenso eu de que ...
Abraço
Nada de olhar só para si, para o seu desejo de perfeição numa ânsia de deslumbrar os outros.
EliminarAbraço