sábado, fevereiro 10, 2024

Cantares do Andarilho

No ano lectivo 1968/69 fui colocada numa escola em Setúbal. Precisamente em 1968, Zeca Afonso lançou o álbum Cantares do Andarilho. Estando a viver apenas da sua música por proibição de dar aulas, o seu quotidiano, como pai de família, não era nada fácil. Assim, amigos e conhecidos de confiança começaram a vender, mais ou menos às escondidas, este álbum. Nessa altura, Zeca Afonso vivia em Setúbal ou em Azeitão, já não sei precisar. Foi a Cristina, professora de Moral, cujo apelido esqueci, que fez chegar até mim Cantares do Andarilho. Ainda tentei encontrá-lo no meio da barafunda que os meus filhos fizeram com os nossos discos e os deles mas foi pesquisa infrutífera. Contudo foi mesmo o meu primeiro álbum de Zeca, o meu cantor preferido.

18 comentários:

  1. A capa tem uma pomba com um ramo de oliveira no bico. E o nome “Cantares do Andarilho”.

    Estou a ouvi-lo agora no youtube. Valha-nos o youtube : )

    Até agora reconheci todas as composições.

    Obrigada, querida Leo!!

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    1. Que bom estares a recordar cantares tão bonitos!

      Abraço

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  2. Neste site, se desta vez passar, está toda a discografia do Zeca Afonso disponível no YouTube. Na 2ª edicão do álbum Cantares de Andarilho, a capa é como nos diz a Catarina, mas na 1ª são duas fotos do Zeca em idades diferentes.
    Se isto tem alguma importância? Claro que não! Importante mesmo é não deixarmos morrer, na nossa memória colectiva, o grande valor e contributo deste cantautor para que se alcançasse a desejada Liberdade.
    Beijinhos e abraços - e desculpem se vos parecer intrometida. : )


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    1. Tu e a Catarina nunca me falham, por isso nada de pedir desculpa..
      De facto esse álbum de 1968 tem duas fotos de Zeca meio esbatidas.
      É esse que eu tenho algures e que hei-de encontrar.
      Tudo faremos para que não seja esquecido.

      Abraço

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    2. O título é “Cantares do Andarilho”, não “Cantares de Andarilho” – o “do” e o “de” têm signficados diferentes. : ))
      Tenho razão ou não?

      Não fico incomodada se me corrigirem. : )

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    3. Tens razão, Catarina, o título é Cantares do Andarilho.
      O do individualiza o andarilho, é mais próximo, mais intimista.
      Eu que que sou uma cabeça no ar! :))

      Abraço

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    4. Posso não ter interesse absolutamente nenhum na política portuguesa, nos programas televisivos que são transmitidos, e até criticar até à exaustão a burocracia, a lentidão com que se tratam assuntos de venda de propriedades antigas, por exemplo, a papelada que é necessário apresentar por meio de advogados e outros assuntos que demoram meses e meses... ou anos... Mas quanto à língua portuguesa tento estar atualizada... 😊 Novas terminologias, neologismos, e até gírias... Depois há o conhecimento de base que considero sólido. : ))
      Mas devo acrescentar que tenho aprendido imenso no blogues, incluindo neste.

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    5. És muito generosa nessa observação final!

      Abraço

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  3. Rogério V. Pereira10 fevereiro, 2024 19:25

    Bom texto a enquadrar a dificuldade de encontrar tal jóia... a Catarina e a Janita já te deram o caminho... Ah, o que eu gosto do "Resineiro Engraçado"
    https://www.youtube.com/watch?v=JiSrUbJ_2jE&list=OLAK5uy_lvIyHg9l3ENTsg2qvOWncqZ3TvwPHBvm0&index=3

    Abraço

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  4. Zeca Afonso e a PAZ, lembrar sempre. 1968, um ano de tantos acontecimentos. Abç

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  5. Era eu acima, bettips

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  6. Até foi o ano do meu casamento, Bettips! :))

    Abraço

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  7. Muito bom lembrar aqui este Álbum.
    Abraço
    Olinda

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  8. Eu não tenho nenhum álbum do Zeca Afonso.
    Curiosamente, quem tem um álbum dele é a minha amiga Christa.
    Provavelmente por ser comunista.

    Nesta época carnavalesca, ouço as canções típicas do carnaval alemão. A partir da quarta-feira de cinzas, vou tentar conhecer mais profundamente a obra musical do Zeca Afonso.

    Entretanto, deixo-te um abraço.

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  9. Querida Catarina
    Agradeço a tua chamada de atenção e já corrigi a imprecisão.

    Abraço

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  10. Gosto muitíssimo do Cantares do Andarilho!

    Bom Carnaval que o meu está mau: em tempos de assalto carnavalesco, quem foi assaltada foi a minha pobre pensãzita...

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