Depois de ter perdido este livro de vista durante alguns meses, porque tenho a mania de ler vários ao mesmo tempo e as minhas estantes não primam pela arrumação, acabei de o encontrar na sexta-feira.
É o diário bem-humorado de um idoso holandês que vive numa residência sénior, um conceito um pouco diferente de lar sénior, onde a dependência e o fechamento ao exterior são mais marcantes.
Transcrevo um pequeno extrato no qual me revi no sábado por não encontrar a chave do carro e de ter de usar a suplente.
"Esta manhã não encontrava as minhas chaves em lado nenhum. O meu quarto que não é muito grande, virado de pernas para o ar. Felizmente estava sem pressa. Andei seguramente uma hora à procura, quase sem praguejar, e acabei por encontrar as chaves no frigorífico. Distração. Os velhos, tal como as crianças, perdem sempre tudo, mas já não têm a mãe que lhes diz onde procurar."
Parece que não sou a única com a mania de ler vários livros ao mesmo tempo :D
ResponderEliminarGostei do trecho, fiquei com vontade de ler.
Obrigada pela partilha, não conhecia
Beijinhos
As minhas estantes também não primam pela arrumação, mas ler vários ao mesmo tempo NUNCA!!!
ResponderEliminarAbraço
Triste! Mas lá diz /dizia o povo (esse povo que já não existe!): “de velho se volta a menino”.
ResponderEliminarTambém leio mais que um livro ao mesmo tempo. Como no presente momento. Um com 900 e tal páginas, como já mencionei, que requer leitura lenta (tenho até ao dia 7 para o acabar de ler e devolvê-lo à biblioteca) e um romance de leitura rápida... com muito romance.
ResponderEliminarQuero requisitar esse livro. Assim que li o título lembrei-me de “Um Homem Chamado Ove” de Fredrik Backman que adorei. Suspeito que irias gostar também deste livro.
Nunca leio dois livros (ou mais) ao mesmo tempo.
ResponderEliminarAgora estou a ler o novo do Ken Follett " Kingsbridge". Adoro romance histórico! Sou mesmo viciada!
Pois... acontece a todos os que lá chegam, Rosa. :)
ResponderEliminarabraço
Esquecermo-nos de onde deixámos o óculos, chaves e quaisquer outros objectos que usamos, não é trágico, acontece em qualquer idade. Porém, e a próposito das chaves no frigorífico, lembrei-me de um sinal denunciador da doença de Alzheimer, manifestado pela heroína de um romance que li há bastante tempo e até foi adaptado ao Cinema.
ResponderEliminarNão consigo ler vários livros ao mesmo tempo, primeiro tenho de terminar um, fazer a despedida mental das personagens e, só depois, recomeçar com nova leitura. :)
Indo directa ao mais importante... As tuas chaves do carro, apareceram? :))
Abraço e boa semana.
Apareceram e não estavam no frigorífico! 😅
EliminarAbraço
Ufa!!! Ainda bem... 😀
ResponderEliminarDe momento ando a ler “O longo Vale” de John Steinbeck, autor de que gosto muito, tanto que qd estive na Califórnia fui propositadamente a Salinas ver a sua Casa Museu, interessantíssima! É um livro de contos, já o comprei há duas semanas e ainda só li dois contos, a situação que vivemos traz-me muito desconcentrada!
ResponderEliminarGosto muito do Steinbeck! De tudo o que ele escreveu mas, há um romance que me marcou muito na minha juventude : "To a God Unknown"....
Eliminar
ResponderEliminar"To a God Unknown".... é o livro da minha vida!!!
É um dos livros da minha vida. Tenho outros que também gosto muito.😊
EliminarLamento não conseguir entrar no blog de UmaMaria.
EliminarDe resto gostei muito desta troca de impressões sobre leituras.
Fiquei com mais umas sugestões embora tenho vários em lista de espera!
Abraço às amigas leitoras
Rosa, eu não tenho blog. Vou participando, com muito gosto, nos blogs alheios 🤣
ResponderEliminarBom dia! Também tenho vários livros começados ao mesmo tempo!
ResponderEliminarNão conhecia este livro, mas fiquei curiosa!
Também dou por mim a guardar coisas, tão bem, tão bem que acabo por não saber onde as meti!
Beijos e abraços.
Sandra C.
Bluestrass
Fiquei com vontade de ler... gostei da escrita e da mensagem, parece-me que consegue retratar um tema difícil, não diria bem com humor, mas com uma forma de escrever que transmite a mensagem que quer transmitir
ResponderEliminarA leitura pode ser um bom amigo, acho.
Melhores dias ão de surgir e até lá, tornar estes os melhores possíveis
ResponderEliminarNão consigo ler mais que um livro de cada vez.
Disperso-me.
Não conhecia olivro. O excerto mostra bem como,
com o tempo, a nossa memória para as pequenas
coisas tornam-se por vezes em grandes dramas.
Beijo
Olinda
Cara Rosa: gostaria de utilizar duas fotografias que publicou neste blogue em setembro de 2014, aquando da estreia em Lisboa do filme de João Botelho Os Maias (http://ventaniasrosadas.blogspot.com/2014/09/os-maias_25.html). Pode enviar-me o seu endereço de e-mail, para poder fazer-lhe este pedido de maneira mais formal? Se quiser, escreva-me diretamente para ana.soares@gmail.com
ResponderEliminarMuito obrigada,
Ana Isabel Soares
Adorei esse livro!!!!
ResponderEliminarRecomendo vivamente.
A minha memória também já não é o que era.
Beijinho, bom final de semana
Muito bonito, não fosse eu estar em greve de livros a comprar... Vou lendo os antigos que 30 ou 40 ou 50 anos dão para "ler diferente". Memória? vai-se escrevendo em papelinhos, os stickers que tanto jeito dão.
ResponderEliminarDa fábula, penso que infelizmente é todos os dias, basta estar atenta, às notícias. As pessoas que fazem pela vida adoram ter razão
Abç
Parece um bom livro
ResponderEliminarTalvez para jovens não seja tão interessante como isso mas eu estou a gostar, é um humor que vai do subtil ao sarcástico, passando também pelo mórbido!
EliminarAbraço
Um encanto, a sua serenidade e discernimento!
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