E eu, que no tempo em que delirava com estes rapazolas cabeludos, fui «madrinha de guerra», e arranjei um correspondente de Zaragoza, - que quis, porque quis, virar namorado, dizia-se por mim apaixonado - tudo porque o carteiro lá da zona : "A menina não se quer corresponder com jovens do país vizinho e amadrinhar um bravo defensor da Pátria?»
E...com tudo isso, até ao Domingo, lá vinha o carteiro, tocar sempre duas e três vezes.
Janita, não fui madrinha de guerra mas recebi muitos aerogramas de amigos. De Timor, de um amigo especial, eram cartas. Esse amigo especial tornou-se no meu companheiro até que a morte nos separou. A nossa geração dava que fazer aos carteiros! :)
Eu cheguei a ter várias "pen friends", desde a idade da escola primária até à adolescência... e também namorei por carta quando o meu marido (na altura namorado) foi para a tropa.
A vida vivia-se mais devagar... hoje ninguém tem paciência de esperar por correspondência que chega na volta do correio... se o tempo de espera demorar mais do que 5 minutos! :))) Um dia escrevo-te uma carta em papel perfumado! 🌹 Mas não é para dizeres nem sim, nem não! 😊
Também tive uma correspondente francesa que vivia em Bordeaux! Trocámos fotos e tudo. Fomos correspondentes durante anos e, um belo dia, ela deixou de escrever...lembro-me que andava numa escola profissional para ser cabeleireira. Se calhar, arranjou emprego e já não tinha tempo para mim... Ó Justine, você tem o nome duma personagem do livro "Quarteto de Alexandria" do Lawrence Durrell que eu adoro e recomendo a quem não leu, claro! Mas os Beatles não, definitivamente. Para mim, são muito delicodoces. Mas é só a minha opinião, claro! Gosto de rock puro e duro!
Pois é. Já ninguém escreve cartas! E as que aparecem são bem chatas! Hoje recebi uma das Finanças - IMI. porque não se extravia?
ResponderEliminarDepois pagava multa! :)
EliminarTambém já recebi essa "cartinha".
Abraço
Suspirar pelo correio, hoje em dia, só se for por alguma encomenda e talvez nem isso já que há outros serviços e transportadoras para o efeito.
ResponderEliminarSempre bom ouvir os Beatles. :)
Ou livros da Bertrand e da Fnac...
ResponderEliminarE também folhetos de publicidade apesar do autocolante (também está um bocadinho a perder a cor)
ResponderEliminarComo a minha caixa do correio se encontra no jardim, agradeço que ninguém me escreva durante o inverno; a mensagens de Natal não respondo.
ResponderEliminarAbraço
E eu, que no tempo em que delirava com estes rapazolas cabeludos, fui «madrinha de guerra», e arranjei um correspondente de Zaragoza, - que quis, porque quis, virar namorado, dizia-se por mim apaixonado - tudo porque o carteiro lá da zona : "A menina não se quer corresponder com jovens do país vizinho e amadrinhar um bravo defensor da Pátria?»
ResponderEliminarE...com tudo isso, até ao Domingo, lá vinha o carteiro, tocar sempre duas e três vezes.
Bons tempos. :)
Abraço e bom fim de semana.
Janita, não fui madrinha de guerra mas recebi muitos aerogramas de amigos.
EliminarDe Timor, de um amigo especial, eram cartas.
Esse amigo especial tornou-se no meu companheiro até que a morte nos separou.
A nossa geração dava que fazer aos carteiros! :)
Abraço
E publicidade, quilos de publicidade!
ResponderEliminarE os Beatles continuam a ser estupendos!!
ResponderEliminarEu cheguei a ter várias "pen friends", desde a idade da escola primária até à adolescência... e também namorei por carta quando o meu marido (na altura namorado) foi para a tropa.
A vida vivia-se mais devagar... hoje ninguém tem paciência de esperar por correspondência que chega na volta do correio... se o tempo de espera demorar mais do que 5 minutos! :)))
Um dia escrevo-te uma carta em papel perfumado! 🌹
Mas não é para dizeres nem sim, nem não! 😊
Beijinhos já com selo
(^^)
Também tive uma correspondente francesa que vivia em Bordeaux! Trocámos fotos e tudo. Fomos correspondentes durante anos e, um belo dia, ela deixou de escrever...lembro-me que andava numa escola profissional para ser cabeleireira. Se calhar, arranjou emprego e já não tinha tempo para mim...
ResponderEliminarÓ Justine, você tem o nome duma personagem do livro "Quarteto de Alexandria" do Lawrence Durrell que eu adoro e recomendo a quem não leu, claro!
Mas os Beatles não, definitivamente. Para mim, são muito delicodoces. Mas é só a minha opinião, claro! Gosto de rock puro e duro!
A minha amiga real Justine tem um blogue com o nome de Quarteto de Alexandria.
EliminarEu ainda só li "Justine".
Abraço
Curioso! Tenho de ver esse blog!
EliminarBoa música!
ResponderEliminarO formato digital vai substituindo o papel progressivamente :)
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