Estou a ler em francês um ensaio da escritora canadiana Nancy Huston com o título Nord Perdu.
O tema gira à volta de toda a problemática relacionada com o bilinguismo falso ou verdadeiro.
Às tantas escreve:
"Que nous le voulions ou non, nous ressemblons corps et âme à nos parents, à nos grands-parents, au peuple dont nous sommes issus, à nos compatriotes...Ils nous déterminent: non en totalité mais en partie.
Être juif ou noir, homme ou femme, pute ou voleur, canadienne ou française, cela existe, dans la realité et pas seulement dans le regard des autres et cela entraîne des conséquences. La contrainte autant que la liberté, est partie intégrante de notre identité humaine.
En fin de compte nous ne sommes entièrement libres que dans nos désirs et non dans nos réalités.
Penso que os amigos que passam por aqui dominam bem a língua francesa, embora este ensaio talvez interesse mais à Catarina e à Teresa como bilingues ou mesmo poliglotas.
O Canadá era o país convidado da Feira do Livro de Frankfurt, daí as livrarias estarem repletas de livros de autores canadianos. Vou procurar esse.
ResponderEliminarLeio a literatura francesa sem problemas, mas quando estive a última vez em Paris, no ínicio da ano, ninguém compreendia o que eu pedia.
Dia literário na tua terra "santa", Leo.
Ele publicou o livro em Francês porque vive em França há muitos anos.
EliminarÉ um ensaio mesmo muito interessante, Teresa.
O 13 por aqui, em tempo de pandemia, já não é o que era!
Abraço
"Ela..."
ResponderEliminarEn fin de compte, nous sommes tout simplement complètement libres dans nos désirs et non dans nos réalités.
ResponderEliminar........
Cela dit tout sur les libertés et les garanties des personnes. Même ce que vous voulez ne peut être la grande vérité.
Je pense que c'est un livre fascinant à lire.
salutations
É mesmo fascinante!
EliminarAbraço
Como descobriste Nancy Huston?!
ResponderEliminarEla, de facto, talvez tenha razão quando diz que:
“Em última análise, somos apenas completamente livres nos nossos desejos e não nas nossas realidades.”
Não é para me gabar : ))) - mas há dias li um livro em italiano. A Teresa tinha mencionado um livro de Andrea Camilleri com apenas 154 páginas - Km 123. Como a biblioteca não tinha no formato ebook, requisitei um em papel. Só quando cheguei a casa é que me apercebi que era em italiano. Mesmo assim li-o, sem recorrer muito ao tradutor, mas de uma forma mais lenta. : ))
Por isso eu incentivo todos os jovens portugueses a continuar a aprender português porque lhes facilitará a aprendizagem do espanhol, francês e italiano.
: )
Descobri-a através da minha cunhada mais velha que foi para França há mais de 40 anos como professora de Português e casou com um francês .
EliminarAposentada vive saltitando entre Lisboa onde vive uma filha e Paris onde vivem uma filha e um filho.
Também tenho dois anos de Italiano mas não sei se conseguiria ler um livro nessa língua.
Abraço
Eu incentivo todos os jovens alemães a escolher e aprender LATIM porque lhes facilitará a aprendizagem do português, francês, italiano e espanhol.
ResponderEliminarContém considerações psicológicas e filosóficas muito interessantes...
ResponderEliminarBom fim de semana, Leo. Bjnh
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Il n’était pas nécessaire de mentionner qu’il s’agit d’un poste réservé aux personnes bilingues ou multilingues.
ResponderEliminarUn câlin et je vais bouder d'ici...
:)
Querida Janita, aqui só conheço a Catarina e a Teresa como portuguesas a viver no estrangeiro há muitos anos, daí essa referência uma vez que o livro versa a problemática lingüística/psicológica de quem vive nessa situação.
EliminarEra um post para todos os amigos e amigas!
Bisous
Muito certo, “livres nos desejos mas não nas realidades” ! A liberdade é sempre relativa...
ResponderEliminarDeixei-te comentários no 'post' do Ramos Rosa.
ResponderEliminarTudo pelo melhor.
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Eu sei, Leo, eu sei! :)
ResponderEliminarApeteceu-me brincar...para variar. :))
Beijinhos às três.
O texto é muito interessante, e creio que correcto nas suas reflexões. Apetece ler o livro...
ResponderEliminarFrancês e castelhano leio bem, inglês já é mais complicado.
ResponderEliminarParece-me interessante o livro pelos excertos aqui postos.
Abraço, boa tarde
Não vou comentar em francês, mas ainda me lembro do que aprendi para traduzir :) Tive um bisavô que foi professor de francês e aprendi as primeiras palavras em francês com a minha avó, filha dele.
ResponderEliminarNão conhecia o livro, nem a autora.