Tive a oportunidade de conhecer e conviver com o Alexandre O'Nill durante mais de um ano em que almoçávamos frequentemente na "Charrua do Lavrador". Eram convívios magníficos que se extenderam quase até ao fim da sua vida. Guardo recordações muito queridas do Homem e do Poeta. Este poema foi entregue à Amália que o gravou imediatamente. É uma versão diferente da bela interpretação, muito boa do Carlos do Carmo. Tenho o livro UMA COISA EM FORMA DE ASSIM com uma dedicatória que muito me honra, da grande generosidade do Alexandre. Emfim... memórias de um tempo que é já só Saudade. Abraços js
Realmente, Rosa ! O poema e o fado, o fado e o poema, cada qual na sua máxima expressão ! Por falar em gostar ou não de fado, um conselho aos que julgam não gostar : em vez de ouvir, vejam e de certeza mudam de opinião. Costumo referir a cada passo : "Ver cantar fado" ; não tem nada a ver com "ouvir fado" ! O fado precisa de ambiente para "ser sentido" ! .
Pena tenho eu de não ter aproveitado melhor o meu tempo já passado a "ver cantar o fado", como muito bem aconselha o "Rui da Bica". Mas aquele serão (jantar, uma garrafa de 75cl, tinto, só para mim...) no "O senhor vinho" da Maria da Fé, ali para Alcântara (andávamos nas Assembleias Gerais constituintes da Ordem dos TOC na FIL, foram dois dias de discursos chatos e de falar de números e de contas malucas e de relatos sobre economia e finanças, etc.) como soube bem aquela noite de fados!...
Alexandre O´Neill, impagável na sua Antologia Poética...
Não posso dizer que não gosto de fado... talvez... não seja uma apreciadora... Por acaso, até gosto mais de fado... do que de certos coelhos ;) :D Sem alma de poeta... e tendo sempre muita dificuldade em comentar poemas, ficando reduzida à dicotomia do gosto/não gosto... deste, até gosto :)
Eu rendo-me ao fado e ao poema.
ResponderEliminarAbraço : )
É impossível ficar indiferente. Obrigado pela recordação.
ResponderEliminarQue belo está o teu post, Rosa! Gosto muito de O'Neill e da voz de CdC...
ResponderEliminarBeijo
(vou amdar-te um e.mail)
Excelente lembrança!
ResponderEliminarO´Neill é um dos meus poetas dilectos e lamentavelmente cada vez mais esquecido.
Obrigada por recordá-lo.
Isto não é um fado! É uma canção com um poema grande de um poeta enorme!
ResponderEliminarAlém de que gosto muito do Carlos do Carmo - não canta "fadunchos"...
Beijinhos alados
Coincidências...
ResponderEliminar(e estive para escolher esta versão, mas rendi-me à voz para a qual a canção foi escrita)
Que bela escolha, parabéns.
ResponderEliminarAqui fica a minha:
O Amor é o AmorO amor é o amor — e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor
e trocamos — somos um? somos dois?
espírito e calor!
O amor é o amor — e depois?
Alexandre O'Neill, in 'Abandono Vigiado'
E quem gosta do poema, do fado e do cantor? Fica aqui à espera que acabe, não é? Então tá bem.
ResponderEliminarRosa minha querida
ResponderEliminarNo fim de rendida ao fado e ao poema, aplaudo de pé. Lindo.
Beijinho
Tive a oportunidade de conhecer e conviver com o Alexandre O'Nill durante mais de um ano em que almoçávamos frequentemente na "Charrua do Lavrador". Eram convívios magníficos que se extenderam quase até ao fim da sua vida. Guardo recordações muito queridas do Homem e do Poeta.
ResponderEliminarEste poema foi entregue à Amália que o gravou imediatamente. É uma versão diferente da bela interpretação, muito boa do Carlos do Carmo.
Tenho o livro UMA COISA EM FORMA DE ASSIM com uma dedicatória que muito me honra, da grande generosidade do Alexandre.
Emfim... memórias de um tempo que é já só Saudade.
Abraços
js
Rendida! boa escolha.
ResponderEliminarBjs
Fiquei a ouvir e gostei.
ResponderEliminarAo poema me rendo e às fotos do Dia da Fotografia também.
ResponderEliminarUma boa semana
Esquecime de um detalhe:
ResponderEliminareste belo poema foi dedicado a Teresa Patrício Gouveia, na altura, sua mulher.
Abraço
js
Mea culpa:
ResponderEliminarO'Neiil
é assim que se escreve
Realmente, Rosa ! O poema e o fado, o fado e o poema, cada qual na sua máxima expressão !
ResponderEliminarPor falar em gostar ou não de fado, um conselho aos que julgam não gostar : em vez de ouvir, vejam e de certeza mudam de opinião.
Costumo referir a cada passo : "Ver cantar fado" ; não tem nada a ver com "ouvir fado" !
O fado precisa de ambiente para "ser sentido" !
.
Querida Rosa, este poema ainda fica mais belo, na voz do Carlos do Carmo!
ResponderEliminarApesar de eu também gostar da versão dos "Amália Hoje". :)
Sempre rendida, com aves e vozes de futuro
ResponderEliminarvoando. Anunciando.
Ah...esses poetas: essas mãos onde cabiam
perfeitos
os nossos corações.
(e que restará de nós se não as recordações? "the love you take is equal to the love you make)
Obg Rosa!
Conhecia este poema de Alexandre O´Neill, mas também gostei de o ouvir cantado por Carlos do Carmo.
ResponderEliminarA Poesia Portuguesa é uma das nossas riquezas.
Confesso,o fado de Lisboa não me atrai por aí além,com poucas excepções.
ResponderEliminarEsta é uma delas,rendido ao poema.
Um abraço,
mário
De Bruxelas, soube muito bem poder matar saudades com este fado.
ResponderEliminarBeijinhos,
Teresa, Ana, Luís Pedro, Francis, Maria e Nonô
Ai, o fado!
ResponderEliminarPena tenho eu de não ter aproveitado melhor o meu tempo já passado a "ver cantar o fado", como muito bem aconselha o "Rui da Bica".
Mas aquele serão (jantar, uma garrafa de 75cl, tinto, só para mim...) no "O senhor vinho" da Maria da Fé, ali para Alcântara
(andávamos nas Assembleias Gerais constituintes da Ordem dos TOC na FIL, foram dois dias de discursos chatos e de falar de números e de contas malucas e de relatos sobre economia e finanças, etc.)
como soube bem aquela noite de fados!...
Alexandre O´Neill, impagável na sua Antologia Poética...
António
Não posso dizer que não gosto de fado... talvez... não seja uma apreciadora...
ResponderEliminarPor acaso, até gosto mais de fado... do que de certos coelhos ;) :D
Sem alma de poeta... e tendo sempre muita dificuldade em comentar poemas, ficando reduzida à dicotomia do gosto/não gosto... deste, até gosto :)
Bjos
Gosto de fado, gosto muito deste poema que acho ainda mais lindo na vozz de Carlos do Carmo!
ResponderEliminarUm abraço.