Nunca se sabe aquilo que
basta. Talvez baste um
poema, uma coisa
mínima, viva, nossa,
uma coisa sub-reptícia
para empunhar diante
do implacável acordo das
forma exteriores.
Também pode ser que nada baste. E nesse caso
tanto faz escrever um romance ou cem poemas
ou apenas um poema, ou
ler ou emendar o céu
astronómico ou manter-
se parado no meio de um
jardim húmido e
silencioso, à noite. Até
pode suceder que a morte
não seja bastante.
Herberto Helder
Jornal Público, 4 de Dezembro de 1990
Herberto Helder um poeta a conhecer melhor, um transgressor na mancha gráfica do poema.
Conheço pouco de Herberto Helder, nunca me chamou a atenção.
ResponderEliminarGostei do poema agora publicado.
Abraço
Estou a tentar compreendê-lo, porque não é um poeta fácil.
EliminarAbraço
Li muito do Herberto Helder e gosto muito deste poema!
ResponderEliminarEste poema chamou-me a atenção pela sua aparente simplicidade.
EliminarA maioria dos seus poemas são complexos.
Abraço
Nunca morri de amores pelos poemas de HH, mas há sempre um ou outro que me cativam mais a atenção...
ResponderEliminarAbraço.
Este cativou-me, disse-me muito!
EliminarAbraço
Fiz uma breve pesquisa. Poeta do Funchal, falecido em 2015.
ResponderEliminarLi o poema e fiquei com a sensação de angústia. Não gostei da emoção. Prefiro ler algo que me disponha bem.
Pai do excelente comentador Daniel Oliveira!
EliminarO poema não me trouxe essa sensação negativa.
Gostei mesmo.
Abraço
“Herberto Helder não era uma espécie de arcanjo”.
ResponderEliminarJoão Pedro George fez a primeira biografia do poeta.
Sou uma grande admiradora da sua poesia.
O filho já me irrita profundamente, porque não comenta livre de ideologias políticas.
Boa noite 😘
" Se eu wuisesse enloquecia" é o título da sua biografia que chegou às livrarias a 22 de Maio.
ResponderEliminarPelo telefone, uma amiga que adora biografias disse-me que era enorme.
Estou a descobri-lo aos poucos, porque não é fácil.
Já eu gosto de ouvir o Daniel Oliveira. 😀
Abraço
Eu sei que “Se Eu Quisesse, Enlouquecia” é o título da biografia de Herberto Helder, de autoria de João Pedro George.
EliminarFruto de sete anos de trabalho do sociólogo e investigador, que reforça a coleção de Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea, que inclui títulos dedicados a Agustina Bessa-Luís, Manoel de Oliveira, José Cardoso Pires, Manuel António Pina, Natália Correia e Maria Teresa Horta.
Abraço amigo neste início de semana 🌺
Ouvi na RTP2 a entrevista ao autor da biografia e fiquei curiosa, embora não goste muito de biografias.
EliminarQuem já leu a da Agustina diz que está muito bem elaborada, quanto à de Maria Teresa Horta até estou a achar muito interessante a última parte.
Abraço