Tinha como objectivo fazer hoje uma postagem sobre este assunto mas a Catarina, como boa filha adoptiva do Canadá, antecipou-se. Assim fico-me pelo texto que retirei da Revista do Expresso de sábado.
"Nos campos da Flandres crescem papoilas entre cruzes...
Começa assim o poema do médico canadiano John McCrae que fez da papoila - das poucas flores capazes de crescer na terra queimada - um símbolo de homenagem aos mortos da guerra. McCrae escreveu-o em 1915.
No Dia do Armistício, 11 de Novembro de 1918, a professora norte-americana Moina Michael teve a ideia de vender papoilas artificiais para angariar fundos para os veteranos de guerra. Escreveu, também ela, um poema sobre papoilas, prometendo usá-las sempre.
Desde então, milhares de cidadãos de países envolvidos na I Guerra, sobretudo britânicos e canadianos, põem papoilas à lapela ou depositam corroas nos cemitérios nesta altura do ano.
As vermelhas dominam, mas há quem prefira as brancas (pela paz) ou roxas (pelos animais caídos na guerra, que até têm um memorial em Hyde Park, Londres)."
Nota: E sabermos nós que passados pouco mais de vinte anos a Europa estava de novo em guerra..
E em guerra andamos e bem demolidora!
Te agradeço teres aumentado o meu conhecimento.
ResponderEliminarAdoro papoilas!
Paz a todas as vítimas passadas, presentes e futuras!
Bom S. Martinho para ti, rrss
As papoilas da memória... gosto do título, querida Rosa dos Ventos e fiquei sensibilizada com a tua sensibilidade! : ) É que esta manhã quando dei uma olhadela pela blogosfera só vi referência ao Dia de S. Martinho e pensei que os que morreram para que nós fossemos livres mereciam ser mencionados. Aqui é feriado para certos setores e celebramos o dia a nível nacional.
ResponderEliminarAbraço
Morreram à voltado 10 mil soldados em La Liz, mas cá em Portugal não se homenageiam como aí. Talvez os jornais os lembrem, mas quase tenho a certeza que a maioria dos portugueses não tem a mínima ideia desse grande revés de valorosos homens. Talvez se lembrassemos esse dia à maneira dos povos que a Catarina referiu esta gente nova desse mais valor à paz que tem!
ResponderEliminarMorreram à voltado 10 mil soldados em La Liz, mas cá em Portugal não se homenageiam como aí. Talvez os jornais os lembrem, mas quase tenho a certeza que a maioria dos portugueses não tem a mínima ideia desse grande revés de valorosos homens. Talvez se lembrassemos esse dia à maneira dos povos que a Catarina referiu esta gente nova desse mais valor à paz que tem!
ResponderEliminarE está novamente em guerra, mas muitos ainda não perceberam...
ResponderEliminarDesculpem não sei o que se passa mas os meus comentários estão a sair em duplicado!
ResponderEliminarPosso apagar os duplicados, Dalma?
ResponderEliminarGuardei a referência às castanhas e ao S. Martinho para o facebook mas também lá falei do Dia do Armistício!
É verdade que, desde que morreu o nosso último soldado, pouco se fala desta grande tragédia para o contingente português!
Também é verdade, como a Dalma diz, que a gente nova pouco sabe desta guerra, talvez saiba alguma coisa da 2ª...mas nessa não morreram portugueses!
Não o sabia com tantos pormenores...obrigada...oportuníssimo!
ResponderEliminarBjs
Maria
ResponderEliminarCara Catarina
A 1ª Guerra Mundial também foi terrível para os soldados portugueses e é estranho que quase não haja referências a esta data tão importante.
Salvaram-se os soldados do Regimento de Infantaria 7 de Leiria que decidiram amotinar-se e não partir para a frente de combate, precisamente para a Batalha de La Lis que se deu, se não estou em erro, a 8 de Abril.
Dele fazia parte o irmão mais velho do meu sogro que eu ainda conheci!
"A Filha do Capitão " do José Rodrigues dos Santos tem como cenário estes campos de batalha!
O título não é da minha autoria mas do Expresso! :)
Em França é feriado!
Abraço
...e em guerra se anda: a sofisticação dos meios silencia o detonar da metralha e as vítimas são vivos-adormecidos...
ResponderEliminarPois é...mas as papoilas continuam a florir, belas e bravas!
ResponderEliminarE estamos sempre a aprender Rosa :)
ResponderEliminarAbracinho :)
Batalha de La Lys
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ResponderEliminarÉ uma guerra surda, esta que mata "devagarinho" (pé ante pé, cobardemente).
Um beijo
Obrigada, Ricardo, pela correcção - La Lys!
ResponderEliminarMerci de novo! :)
Abraço
Confesso que desconhecia a efeméride.
ResponderEliminarAgora já conheço.
Gostei muito do texto. E da tua conclusão.
ResponderEliminarAdoro papoilas, mas a partir de hoje terão outro significado para mim.
Abraço
Como por cá não é assinalado e ainda por cima se celebra o São Martinho, poucos se lembram ou sabem da efeméride.
ResponderEliminarIndomáveis as papoilas
ResponderEliminarChego atrasada,mas não posso passar sem te felicitar pela oportunidade de sempre.Estás sempre lá,lembras o importante. Apesar de ter tido convivência com um tio avô que fora do regimento Infantaria 7, a data passou-me completamente.Falámos algumas vezes da 1ª Grande Guerra
ResponderEliminarpara onde foram enviadas as tropas portuguesas sem as mínimas condições de conhecimentos de táticas ou comportamentos de guerra.Foi uma razia impressionante.Vieram estropiados
"esgasiados" como me lembro ainda de chamarem a alguém que não regulava bem da bola.O" gaseado" foi um contributo para o aumento da área vocabular portuguesa.A data do Armistício deveria ser bem lembrada em memória dos que tombaram inocentemente empurrados pelos responsáveis que acharam por bem marcar a presença de Portugal como aliados...Kinkas
Penso que o S. Martinho, como a Luisa disse, é o culpado deste apagamento na nossa História!
ResponderEliminarPara as castanhas e a água-pé não há memória que falhe, querida Kinkas!
Abraço
ResponderEliminarAprendi o que não sabia! Obrigada, Rosa.
Beijo
Laura
beijo. muito bom...
ResponderEliminarHoje a guerra é outra ...ardilosa, sofredora, só alguns sabem o caminho e no fim não há culpados e se os há , porque há , são uns cara de pau. Qual será a flor para a associar no futuro ? M.A.A.
ResponderEliminarSempre gostei muito de papoilas! Desde criança que as via nascer e florescer na planície alentejana.
ResponderEliminarQuando soube que os chineses as cultivavam para das sementes extraírem o ópio, fiquei decepcionada!
Hoje, graças a ti, Rosa, volto a ver e admirar essa flor, que nasce espontânea e tão bela, com o mesmo olhar da minha infância.
Obrigada, Rosa!
Um grande abraço!
( de + de 20 segundos :-))
E apressadamente os homens voltam a fazer guerras sem nexo nem razão.
ResponderEliminarFiquei marcado na minha meninice com as histórias da guerra. Ouvia contar que alguns velhinhos aqui da aldeia eram veteranos da grande guerra. Todos tinham histórias assustadoras. Salvaram-se por milagre...nem eles sabiam porquê.
Depois vivi a guerra do Ultramar - Guiné Bissau.
Hoje iniciam-se novas guerras. Existem os que ganham dinheiro fazendo e mantendo as guerras e ceifando a juventude e as crianças.
Parece que o nosso mundo anda ao contrário...