Quando vim viver para Lisboa, havia um mini-mercado no rés-do-chão do prédio que era explorado por estrangeiros, talvez indianos...nunca lhes perguntei a nacionalidade.
Vendiam o básico na área da mercearia mas não tinham legumes e fruta muito pouca.
O estabelecimento não convidava a entrar porque, ou por maneira de ser ou por falarem muito mal português, não eram simpáticos nem primavam pela higiene.
Fecharam em Abril.
Há umas semanas notei grande azáfama nesse espaço e deduzi que iria reabrir com nova gerência.
Eu, que detesto grandes superfícies, fiquei feliz da vida quando lá entrei pela primeira vez.
Tudo bem arrumado, prateleiras bem expostas, variedade de legumes e fruta, preços razoáveis e uma enorme simpatia.
Perguntei aos dois jovens que lá se encontravam, um na caixa, o outro a ajudar a clientela de onde eram e eles responderam:
- Bangladesh!
- Bangladesh?! - questionei com admiração.
- Sim!- disseram eles com um largo sorriso.
Estão abertos das 8 h da manhã às 11 h da noite e o primeiro cumprimento de "Bom dia!" que recebo quando chego à rua é deles, acompanhado de:
- Hoje tudo fresquinho, senhora!
Estou a torcer para que tenham sucesso.
Pois que tenham muito sucesso - mercearia de bairro é uma necessidade básica para mantermos o contacto humano, seja ela de portugueses ou de estrangeiros!
ResponderEliminarOxalá! Devem trabalhar que nem mouros... Boa sorte para eles e para ti que ficas com fornecedor de bairro bem a teu gosto.
ResponderEliminarBeijinhos frescos...
Os ventos que trouxeram esses nossos jovens amigos do Bengladesh para Portugal foram certamente os da esperança numa vida melhor. Que a simpatia e o apuro deles tenha o seu retorno, são os meus votos.
ResponderEliminarUm abraço,
Jorge
Olha que bem, simpatia, asseio, horário alargado e tudo fresco à porta de casa...que se pode pedir melhor?
ResponderEliminarAbracinho :)
Um Povo, uma realidade que pelos vistos está a mudar, a ver pelo que tu contaste Bangladesh
ResponderEliminarAs mercearias de bairro estão a desaparecer...espero que essa que vem de longe saiba encontrar o caminho que as portuguesas não encontraram!
ResponderEliminarBjs
Maria
A diferença está logo no horário...
ResponderEliminarBjs
Uma prova de que por vezes somos injustos nas generalizações. Também há gente limpa e educada no Bangladesh.
ResponderEliminarBoa semana, Rosa
Que legal! Tomara mesmo que tenham sucesso, pois educação e higiene são principais num comércio, ainda mais se for um restaurante. Beijos, Rosa.
ResponderEliminarPara mim , que detesto grandes superfícies e sempre preferia estas áreas mais pequenas e humanizadas, compreendo a tua alegria e partilho o desejo de sucesso para os jovens!
ResponderEliminarDorme bem
Dá um jeitaço ter um desses mini-mercados por perto, ainda mais quando quando é um local asseado e os donos simpáticos... :)
ResponderEliminarAbraço
pena serem estrangeiros a investir nesses negócios de bairro, dão muito jeito!
ResponderEliminarSe estão a ter essa dedicação, merecem, ter sucesso.
ResponderEliminarE, sejamos honestos, o atendimento personalizado é TÃO diferente do tom impessoal das grandes superfícies.
São pedaços de uma vida exposta nas prateleiras de uma forte vontade de sucesso.
ResponderEliminarDiogo_Mar
http://diogo-mar.blogspot.com/
ResponderEliminarAinda bem que tens à porta tudo fresquinho. :))
Aqui, no meu bairro, há um mini mercado, que abriu há ano e meio. Os donos são um casal amoroso. Ele de canadianas e ela com a sua bengala. Acredita que, não tendo muito do que necessito, lá vou só para os ver e agradecer por eles não estarem enfiados num lar!
Beijinho
ahahah... A origem não é o que importa 1 O importante é a simpatia, em primeiríssimo lugar, acompanhada por um "serviço" de qualidade, a preço justo ! :))
ResponderEliminarOxalá tenham sucesso, para bem de todos ! :))
... e lá está, 15 h. de trabalho diário ! ... "Quem quer bolota trepa" ! :))))
Abraço Rosa ! :)))
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Adoro mercearias de bairro.:))
ResponderEliminarQue tenham muita sorte, para alimentarem sorrisos:))
Aquele abraço, Rosinha
Nina
No bairro há outro estabelecimento do género que é de chineses e é outro caso de simpatia, de preços razoáveis e de qualidade dos produtos.
ResponderEliminarSó que fica um pouco mais longe e eu se puder dar um passo não dou dois! :)
Abraço
ResponderEliminarLojas de chineses a vender frescos?
Para mim isso é novidade.
Mas aqui o que conta é a qualidade dos produtos e a simpatia no atendimento.
Ah... e que sejam produtos nacionais, porque nas grandes superfícies somos asfixiados com produtos estrangeiros.
Eu continuo na minha senda do "O que é nacional é bom".
Beijinhos nacionais
(^^)