No 89º aniversário do nascimento de José Saramago deixo-vos um poema seu!
Venham enfim as altas alegrias,
As ardentes auroras, as noites calmas,
Venha a paz desejada, as harmonias,
E o resgate do fruto, e a flor das almas.
Que venham, meu amor, porque estes dias
São de morte cansada,
De raiva e agonias
E nada.
José Saramago, in "Provavelmente Alegria"
Muito bonito!
ResponderEliminarVenham elas!
beijinhos
Li uma grande parte da obra de José Saramago (embora ele não seja o meu escritor preferido) e a sua poesia encanta-me.
ResponderEliminarÓptima escolha, Rosa dos Ventos!
É o segundo blog em que encontro o Saramago...
ResponderEliminarJá ganhei o dia:)
E venham elas, que nós cá as esperamos!
ResponderEliminarNão conhecia.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
"Venha a paz desejada, as harmonias,
ResponderEliminarE o resgate do fruto, e a flor das almas."
Não é só com o humilde trabalho das palavras que se escrevem coisas assim. É também necessária dignidade de quem sabia o que nos falta...
Li todos os livros de Saramago ( menos o publicado recentemente Claraboia?), mas de poesia não conheço nada. Gostei deste poema que nos deixa aqui, no dia em que se fez "Ler Saramago".
ResponderEliminarHão-de vir desde que lutemos por elas e só assim as merceremos.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
A melhor forma de recordar Saramago é divulgar a sua obra.
ResponderEliminarabraço
Não conhecia.
ResponderEliminarGostei.
um beijinho
Gábi
E é que são mesmo: "estes dias são de morte cansada, de raiva e agonias"
ResponderEliminarMuito bem escolhido!
Beijinhos
Rosa
ResponderEliminarExcelente escolha para homenegerar saramago.
Que venha então essa paz que tanto desejamos.
Beijinho
Não li ainda poesia de Saramago mas este poema é lindo!!!
ResponderEliminarUm abraço
Porque não o “conheço” bem – talvez deva omitir “bem” - não o associaria a este poema. Por vezes há barreiras invisíveis que se erguem entre mim e certos autores; quando as primeiras páginas não me cativam com muita dificuldade continuarei. Outros, pelo contrário, encantam-me de tal forma que leio quase todos os seus livros. O sr. Saramago pertence aos primeiros. Talvez um dia destes... Há dois livros numa estante que me esperam...
ResponderEliminarNão conhecia o lado poético de Saramago.
ResponderEliminarObrigado, Rosinha!
E para comemorar a data a chave da Casa dos Bicos foi entregue à Fundação. As portas serão abertas em Março.
ResponderEliminarAbraço
Venham elas!são bem precisas...
ResponderEliminarBjs
Querida Catarina
ResponderEliminarÉ tudo uma questão de se entrar no seu ritmo narrativo que não será dos mais fáceis!
Experimenta porque vale a pena...eu sou fã de Saramago!
Abraço
Estes dias também, José!
ResponderEliminar(Obrigada, Rosa)
Que venha a paz e a lagria!
ResponderEliminarTamb+em o recordei.
Bom final de semana.
O poeta é bom.
ResponderEliminarO poema é lindo.
O caminho é que nunca mais chega à harmonia tão desejada pelo poeta e por nós todos.
Chuacs!
Que maravilha! Obrigado!!! Beijos!
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarUma bela escolha este poema de Saramago...uma homenagem linda.
Deixo um beijinho e desejo um bom fim de semana.
Sonhadora
Mais um poema para este fim de semana chuvoso.
ResponderEliminarNão me Peçam Razões...Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
Abraço
Transmite esperança e desejo de paz, o possível desespero de alguém que per e necessita acreditar.
ResponderEliminarPois, então, “Venham enfim as altas alegrias,
As ardentes auroras, as noites calmas,
Venha a paz desejada, as harmonias,
E o resgate do fruto, e a flor das almas”
Não conhecia, e gostei.
ResponderEliminarObrigado