quinta-feira, setembro 25, 2008

Ó minha amora madura...

Ó minha amora madura,
Diz-me quem te amadurou.
Foi o sol e a geada
E o calor que ela apanhou.

Ó minha amora madura,
Diz-me quem te amadurou.
Foi o sol e foi a chuva 
E o calor que ela apanhou.

Esta é uma cantiga tradicional portuguesa que nós cantamos no coro, com arranjo de Eurico Carrapatoso.
E este foi o ramalhete de amoras que recebi hoje, ao fim da tarde, e que foi colhido num lugar mágico que eu conheço muito bem.
Na impossibilidade de ir colhê-las e comê-las logo ali, o meu "compagnon de route" teve este gesto bonito!

19 comentários:

  1. Ah, também gostas de amoras?
    Digo ao teu pai que já namoras...
    :))))
    (como a gente brincava...)

    Um abraço, Rosa

    ResponderEliminar
  2. ...hummm que saudades de apanhar amoras e das barrigadas...e dos gelados feitos em casa...hum...
    Bom proveito!

    ResponderEliminar
  3. Bom, que gesto espectacular! É a minha fruta preferida pelas lembranças que me trás de as colher. As mais gordas e escuras estavam sempre longe e picávamo-nos todas. Mas sempre valeu a pena.

    ResponderEliminar
  4. Caras Amigas

    Era mesmo assim!
    Dizíamos isso umas às outras (não me lembro de andar às amoras com rapazes).
    Ficávamos lambuzadas até às orelhas e tal como os figos as melhores amoras também estavam quase inacessíveis! :-))

    Abraço

    ResponderEliminar
  5. Que gesto delicado, Rosa! São tão boas, as amoras silvestres...e que bem ficam em bouquet.
    Beijo de bom fim de semana

    ResponderEliminar
  6. E cantam muito bem...
    :)

    Já não encontro amoras como noutros tempos...ou os caminhos são diferentes!!!!

    Abraço

    ResponderEliminar
  7. Que gesto tão bonito!!
    Cada um tem aquilo que merece...
    Um beijo
    GB

    ResponderEliminar
  8. sortuda!

    este ano comi amoras por acaso, quando fui ver de perto uma ponte romana perto do Crato.

    imagina só, o meu filho não sabia o que eram amoras silvestres...

    abraço Rosa

    ResponderEliminar
  9. minha amora negra
    minha flor silvestre
    toda a gente sabe
    que um beijo ne deste

    foi um rico beijo, rosa!

    abraço

    ResponderEliminar
  10. Gesto simpático do teu "compagnon de route". Um abraço.

    ResponderEliminar
  11. Os ventos ainda não te levaram as pétalas? Com este humor de caixote de lixo dá para adivinhares que cheguei. O tempo lá pelo Norte de África atingiu várias vezes os 50 e fartei-e de beber chá (de ervas, não de bagas fermentadas que a isso os beduínos não acham piada). Isto aqui parece estar gelado, já percebi que começou o Outono. Daí o lindo raminho de amoras.

    Beijinho.

    ResponderEliminar
  12. Apanhei amoras durante muitos anos, depois construiram-se casas e fui apanhá-las mais longe. Acabei por desistir. Até há pouco tempo ainda encontrava umas esquecidas em sítio por onde passava. Construíram um muro. Há nos supermercados mas não compro.
    Que lindas ficam no ramo!
    Abraço

    ResponderEliminar
  13. Lava bem as amoras antes de as comeres! Quando eu era pequenita, tinhamos uma quintinha para os lados de Sesimbra e eu gostava muito de ir às amoras, até que um dia...nem queiras saber! Acabei no hospital, mas foi mais o susto do que outra coisa.

    Um abraço,
    Rosa

    ResponderEliminar
  14. Quando os meninos eram pequenos andaram a colher amoras e a prima disse que lhe ia fazer uma torta. Ele encheu os bolsos e ela trazia no chapéu, mas o caminho de volta era longo e quando chegaram, poucas amoras haviam. Ele nunca tinha provado amoras, assim, colhidas na hora.

    beijos, Rosa Dos ventos. Olha, aqui venta e chove que se farta!!!

    ResponderEliminar
  15. a minha Humana, que gosta - e muito - de ouvir e de cantar essa canção, também "vai às amoras", e, às vezes, traz algumas para casa e faz uma deliciosa tarte.
    as tuas gatinhas, estão melhor?

    muitas marradinhas

    ResponderEliminar
  16. Rosa,
    Eu colhia amoras com o meu primo. Lembro-me de as apanharmos e, sem lavar, comiamos mais do que aquelas que punhamos no saco. Não resistiamos, comiamos quase todas e deixávamos umas raquiticas para dividir pelos pais!
    Gesto bonito teres recebido amoras.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  17. No ano passado o fogo comeu uma boa parte dos terrenos onde costumava ir apanhá-las... este ano não houve braços arranhados, nem roupas com fios puxados. Adoro... desde criança.


    ;)


    *

    ResponderEliminar
  18. Caros amigos
    Se nos caminhos por onde caminham já não encontram amoras, por favor procurem outros! :-))
    Há lá coisa melhor do que comer amoras sem as lavar'
    Desculpa lá, minha Homónima, mas prefiro arriscar uma dor de barriga.
    Aliás faço o mesmo com os figos...

    Abraço

    ResponderEliminar