quinta-feira, julho 17, 2025

Leituras



Estou a perder a capacidade ou talvez a vontade de ler mais do que um livro de cada vez.
Assim, e embora tenha outros na mesa de cabeceira, embrenhei-me na leitura deste que será a obra a analisar no Clube de Leitura de Setembro.
A autora criou a história a partir de um cartão de visita, com mais de cem anos, que encontrou numa gaveta na casa de família. No cartão estava escrito o nome de Anna Allavena - Carteira que era a sua bisavó.
Por vir do norte de Itália para o sul, Anna era considerada forasteira e vista com bastantes preconceitos pelos habitantes da aldeia, devido ao seu comportamento desassombrado.
A narrativa é fluida, lê-se bem, contudo ainda não lhe encontrei qualidade literária ou então estou a ser demasiado exigente.
Para tempo de verão até não está mal!



 

4 comentários:

  1. Já eu, nunca consegui ler dois livros ao mesmo tempo.
    Adoro ler, mas um livro de cada vez, nem compreendo como é possível sair de uma história e entrar n'outra como quem passa da sopa ao prato de peixe.... e achar que têm o mesmo sabor, mesmo sem que seja sopa de peixe!! :))
    Se achas que para leitura de Verão não está mal e a leitura se faz com prazer...desfruta e sê feliz, Leo.

    Abraço

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  2. Um livro de cada vez? Pois eu não consigo ler mais que uma palavra de cada vez. Estarei muito atrasado?
    A Carteira da Francesca deve ter sido encontrada nos perdidos e achados lá do sítio.
    Abraço
    Nota: tenho andado corrosivo.

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  3. É interessante que tu destaques que costumas ler de acordo com as estações do ano, pois associaas leituras mais leves e animadoras ao verão. Mas, no seu caso, a escolha do que ler é mais baseada na minha preferência literária do que na estação do ano.

    Abraço amigo neste maravilhoso fim do dia 🌺

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  4. Fiquei de tal maneira curiosa que investiguei.

    “Apaixonada pelo marido e desejada pelo cunhado — a quem nunca cederá —, Anna é uma figura completamente diferente de todos: não vai à igreja, é dona do seu nariz, diz o que pensa e nunca se irá vergar às leis e costumes que oprimem as mulheres. E, para espanto de todos, em 1935, decide concorrer ao lugar de carteiro e torna-se a primeira mulher a distribuir correspondência. Na verdade, será muito mais do que isso.”

    Uma mulher emancipada e à frente do seu tempo.
    Amanhã, vou procurá-lo na biblioteca.
    Provavelmente, está traduzido em alemão.

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