Estou a perder a capacidade ou talvez a vontade de ler mais do que um livro de cada vez.
Assim, e embora tenha outros na mesa de cabeceira, embrenhei-me na leitura deste que será a obra a analisar no Clube de Leitura de Setembro.
A autora criou a história a partir de um cartão de visita, com mais de cem anos, que encontrou numa gaveta na casa de família. No cartão estava escrito o nome de Anna Allavena - Carteira que era a sua bisavó.
Por vir do norte de Itália para o sul, Anna era considerada forasteira e vista com bastantes preconceitos pelos habitantes da aldeia, devido ao seu comportamento desassombrado.
A narrativa é fluida, lê-se bem, contudo ainda não lhe encontrei qualidade literária ou então estou a ser demasiado exigente.
Para tempo de verão até não está mal!
Já eu, nunca consegui ler dois livros ao mesmo tempo.
ResponderEliminarAdoro ler, mas um livro de cada vez, nem compreendo como é possível sair de uma história e entrar n'outra como quem passa da sopa ao prato de peixe.... e achar que têm o mesmo sabor, mesmo sem que seja sopa de peixe!! :))
Se achas que para leitura de Verão não está mal e a leitura se faz com prazer...desfruta e sê feliz, Leo.
Abraço
Um livro de cada vez? Pois eu não consigo ler mais que uma palavra de cada vez. Estarei muito atrasado?
ResponderEliminarA Carteira da Francesca deve ter sido encontrada nos perdidos e achados lá do sítio.
Abraço
Nota: tenho andado corrosivo.
É interessante que tu destaques que costumas ler de acordo com as estações do ano, pois associaas leituras mais leves e animadoras ao verão. Mas, no seu caso, a escolha do que ler é mais baseada na minha preferência literária do que na estação do ano.
ResponderEliminarAbraço amigo neste maravilhoso fim do dia 🌺
Fiquei de tal maneira curiosa que investiguei.
ResponderEliminar“Apaixonada pelo marido e desejada pelo cunhado — a quem nunca cederá —, Anna é uma figura completamente diferente de todos: não vai à igreja, é dona do seu nariz, diz o que pensa e nunca se irá vergar às leis e costumes que oprimem as mulheres. E, para espanto de todos, em 1935, decide concorrer ao lugar de carteiro e torna-se a primeira mulher a distribuir correspondência. Na verdade, será muito mais do que isso.”
Uma mulher emancipada e à frente do seu tempo.
Amanhã, vou procurá-lo na biblioteca.
Provavelmente, está traduzido em alemão.