Com várias zonas do Globo a ferro e fogo, principalmente na Ucrânia e Faixa de Gaza, hoje assinala-se o final da 2ª Guerra Mundial, o chamado Dia do Armistício.Nos diversos países envolvidos neste terrível conflito o dia não passa despercebido. As papoilas marcam o Dia da Memória. A foto foi retirada da internet.
Na verdade, é pena que este 8 de Maio de 1945, data formal da derrota da Alemanha Nazista, a favor dos países Aliados, não tenha uma maior repercussão na Europa e no mundo. Por cá não me apercebi ainda de qualquer menção a este dia.
ResponderEliminarConvém relembrar, para não esquecermos os horrores, pois talvez não estejamos livres de uma 'recaída'...
Abraço.
É verdade, Janita.
EliminarEu lembrei-me por causa do feriado em França.
Abraço
Fizeste bem em lembrar. Porque as guerras apenas têm intervalos e as que decorrem agora são mais terríveis. Porque se sabe, porque se vê em directo (eu não, leio apenas). Feios, porcos e maus. Hipócritas. Parece que nada se aprende...
ResponderEliminarTemos coisas comuns, tal como Ferragudo. Abç Bettips
É verdade que não temos fim à vista nos conflitos que decorrem agora, infelizmente.
EliminarAbraço
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarIn Flanders Fields
BY JOHN MCCRAE
In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie,
In Flanders fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.
É um belo poema que nos lembra os campos da Flandres cobertos de papoilas/sangue e o Armistício de 11 de Novembro de 1918, final da 1a Guerra Mundial.
EliminarO seu autor é um militar/médico canadiano.
Penso que o Dia da Memória é aplicado a esta data mas eu decidi alargá-lo ao 8 de Maio de 1945..
Obrigada Teresa por nos teres trazido esta memória poética que desconhecia.
Abraço
Teresa, congratulo-te por te teres lembrado deste famoso poema.
EliminarQuando li o título do post, pensei em enviar-te este poema em português, mas a Teresa antecipou-se. Mesmo assim aqui está. Se estiveres interessada vê o meu post de 10 de novembro de 2018 onde tenho fotos da casa onde John McCrae viveu. Agora museu. Um poema que se decora na escola elementar.
ResponderEliminarJohn McCrae (1872-1918), poeta, médico, autor e soldado canadiano da Primeira Guerra Mundial.
Nos Campos de Flandres
Nos campos de Flandres
as papoilas estão florescendo entre as cruzes
que em fileiras e mais fileiras assinalam
nosso lugar; no céu as cotovias voam
e continuam a cantar heroicamente,
e mal se ouve o seu canto entre os tiros cá em baixo.
Somos os mortos... Ainda há poucos dias, vivos,
ah! nós amávamos, nós éramos amados;
sentíamos a aurora e víamos o poente
a rebrilhar, e agora eis-nos todos deitados
nos campos de Flandres.
Continuai a lutar contra o nosso inimigo;
nossa mão vacilante atira-vos o archote:
mantende-o no alto. Que, se a nossa fé trairdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoilas
nos campos de Flandres.
John McCrae, Flanders, 1915
O dia 8 de maio é mencionado, mas as celebrações que se destacam ocorrem a 11 de novembro. E é no mês de novembro que todos usamos uma papoila na lapela ou ao peito.
ResponderEliminarEu sei mas como disse resolvi lembrar as papoilas da Memória.
EliminarAgradeço a tradução, Catarina mas com o inglês ainda me entendo minimamente.
Hoje é feriado em França, um país massacrado durante as duas guerras.
Abraço
Nas nossas escolas dever-se-ia passar este poema
ResponderEliminare levar as crianças e jovens a repetir esta passagem
tão atual
"no céu as cotovias voam
e continuam a cantar heroicamente,
e mal se ouve o seu canto entre os tiros cá em baixo."
Abraço
Tens toda a razão, meu caro amigo !
EliminarAbraço
O mal campeia pelo mundo. É preciso não nos esquecermos
ResponderEliminardessas guerras (a 1ª e a 2ª). Que a nossa memória não as
apague.
Abraço
Olinda
É mesmo isso - não esquecer!
EliminarAbraço