sábado, julho 10, 2021

Suite Francesa


 O realizador inglês, Saul Dibb, adaptou esta novela da escritora de origem judia Irène Némirovsky, ao cinema e assim pude ver esta semana o filme com o mesmo nome.

A novela baseia-se em factos reais, pelo menos a existência de uma partitura incompleta, só descoberta 60 anos após o fim da 2ª Guerra Mundial e a ocupação de uma vila francesa pelas tropas alemãs que é o pano de fundo onde decorre a ação.

Se eu não tivesse visitado o Musée de la Résistance et de la Déportation, em Besançon, talvez achasse que as dezenas de cartas a denunciar compatriotas, neste filme, fosse algo de exagerado.

Acontece que nesse museu pude ver centenas de cartas e ler algumas que me mostraram como, na zona ocupada, muitos franceses foram cooperantes com o inimigo.

Uma das personagens afirma em certo momento:

- O meu pai dizia que se quisermos conhecer o homem façamos uma guerra!

8 comentários:

  1. "Se quisermos conhecer o homem facamos uma guerra!"
    É uma frase tão verdadeira como brutal.
    (O tablet que actualmente uso, não tem cedilha)
    Continuo fora da minha casa ‼

    NUNCA vi o filme, mas li o livro‼

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    1. Quando lemos um livro normalmente ficamos dececionados com a adaptação ao cinema.
      Ainda gostava de ler o livro.
      Continuação de boa estadia fora de casa.

      Abraço

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  2. Acredito que seja uma novela/livro muito interessante.
    .
    Feliz fim-de-semana.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  3. Uma afirmação cheia de significado.
    É em tempos difíceis, que se revela o carácter dos Homens.(Humanidade)

    Um abraço.

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  4. Seu pai tinha uma ideia que parece certa de que eu próprio sou testemunho... Contudo, eu generalizaria. Não creio que seja só na guerra, mas na adversidade, ou mesmo numa situação limite...

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  5. Pois é, minha amiga, a humanidade é capaz das maiores brutalidades e dos maiores heroísmos...

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