terça-feira, julho 02, 2013

Quando eu morrer...



Quando eu morrer voltarei a buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

Sophia de Mello Breyner


Nota: Partiu a 2 de Julho de 2004 e deixou-nos um legado extraordinário, não só na literatura mas também numa cidadania activa e construtiva.

30 comentários:

  1. Poderia (eu) ter escrito a mesma coisa com a mesma paixão se para isso tivesse habilidade.

    Uma senhora de grande valor literário e humano.

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  2. A ler e a sentir a espuma a devolver-me ao mar.

    Beijo

    Laura

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  3. É bem verdade, Rosinha. A sua Meia-Praia, em Lagos.

    Adoro Lagos! Passei muitas férias nos anos 90. E também adoro ler poemas de Sophia.

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  4. Um poema tão bem retratado pela espuma dum mar sereno a espraiar-se na praia.
    Bj
    J

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  5. Bonita fotografia e bela lembrança de Sophia! :)

    Abraço!

    ps - mas cheira-me que este dois de julho vai ser uma data festiva... :D

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  6. No fundo a morte é um renascer.Parabéns.

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  7. Uma poesia que nos beija como a maresia que toca no rosto.

    Abraço Rosa

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  8. Adoro Lagos e gosto imenso de ler Sophia, ontem ao ver o seu filho na TV falamos nela cá em casa.

    beijinho e uma flor

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  9. Bonito poema...gosto de Sophia de Mello Breyner :)

    Abracinho :)

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  10. Como gosto muito do mar e não sou capaz de o dizer assim, fico a ler e reler os poemas de Sophia M B que falam dele, mas também aqueles em que afirma a sua cidadania, o seu amor à liberdade!

    Um abraço

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  11. Olha que bom o teu post, o meu mar e a minha Sophia que adoro.
    Bjs

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  12. Um (a)mar e um poema para nos acalmar no meio deste furacão!
    Já cansa tanta confusão!

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  13. Uma senhora poeta, cujas palavra escrita nunca me deixou indiferente!

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  14. Esta entrada tão bem adornada com um poema duma poetisa que poetiza como ninguém, que sempre admirei, orgulho da minha terra, levou-me a recordar algo que escrevi assim...

    VISÃO DE FUTURO

    Não sei o que me espera,
    Nem o que me toca de vida;
    Mas uma coisa tenho clara,
    Não me deixarei seduzir
    Por irrealidades.
    Quero estar na minha casa.
    Rodeado das minhas coisas,
    Também da minha gente,
    O mais importante da minha vida.
    Uma pessoa para cuidar-me,
    Se não posso fazê-lo sozinho e,
    Se chega o momento
    Em que fique invalido,
    Que me deixem apagar
    A vela da vida;
    Prefiro-o assim,
    Antes que sentir-me
    Abandonado num canto.
    Então morreria,
    Mas de pena!...

    In traçando caminhos

    Abraços

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  15. Caro Duarte
    Todos e todas sentimos apreensão quanto ao que nos espera só que eu não sou capaz de o dizer assim...

    Abraço

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  16. Devo dizer que aprecio mais a poesia que a prosa !
    Este rebuscar de palavras (poucas) que encerram conceitos e visões extraordinários do nosso "sentir"!

    Infelizmente não consigo deixar de ser agnóstico e não sentir, por isso, o que me transcende para além da morte !
    Não tenho medo do fim, mas a vida, é para mim um bem demasiado precioso, para ver dela desperdiçado um só momento !

    Por isso mesmo, é preciso viver todos os instantes "não vividos, junto ao mar" ou em qualquer canto do mundo ! Amar tudo e todos com o amor mais forte e mais profundo !
    .

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  17. Quando falei do que nos espera é na forma como terminamos, caro amigo Rui!
    Ver alguém morrer lentamente é terrível!

    Abraço

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  18. Eu conheço essa praia, a praia da Granja, também minha.
    beijo

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  19. Continua bem viva através da sua escrita.

    Bons sonhos

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  20. Já conhecia e gosto muito deste poema.
    um beijinho
    Gábi

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  21. existem pessoas que partindo, continuam fazendo parte de nós
    beijinhos

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  22. Que bom tê-la recordado, Rosa! Mulher inteira, poetisa de primeira água!
    Abracinho

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  23. É uma autora que estudei afincadamente, pois foi a sua obra que escolhi para desenvolver uma tese de mestrado.

    Admirável a relação de Sophia com a palavra e com o mundo.
    Pena que a sua descendência não tenha a mesma "fibra".

    Um beijo

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  24. Estou com dificuldade em deixar esta frescura do mar de Sophia!
    É do calor...e não só!

    Abraço

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  25. Gosto de dizer que foi Sophia de Mello Breyner que me ensinou a gostar de livros e de ler... porque foram escritos por ela os meus dois primeiros livros de que guardo memória.

    Este poema ao MAR é lindo...


    Beijinhos
    (^^)

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  26. Foi com ela que ensinei a gostar de poesia e prosa a muitos alunos e alunas...mais alunas do que alunos, cara Afrodite! :-))

    Abraço

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  27. este blog é lindo... do principio ao fim... tanto post interessante. segui-lo-ei de perto :) boa noite e parabéns

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