Quando eu morrer voltarei a buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Sophia de Mello Breyner
Nota: Partiu a 2 de Julho de 2004 e deixou-nos um legado extraordinário, não só na literatura mas também numa cidadania activa e construtiva.
Poderia (eu) ter escrito a mesma coisa com a mesma paixão se para isso tivesse habilidade.
ResponderEliminarUma senhora de grande valor literário e humano.
ResponderEliminarA ler e a sentir a espuma a devolver-me ao mar.
Beijo
Laura
É bem verdade, Rosinha. A sua Meia-Praia, em Lagos.
ResponderEliminarAdoro Lagos! Passei muitas férias nos anos 90. E também adoro ler poemas de Sophia.
Um poema tão bem retratado pela espuma dum mar sereno a espraiar-se na praia.
ResponderEliminarBj
J
Bonita fotografia e bela lembrança de Sophia! :)
ResponderEliminarAbraço!
ps - mas cheira-me que este dois de julho vai ser uma data festiva... :D
eu também...
ResponderEliminarabraço Rosa
No fundo a morte é um renascer.Parabéns.
ResponderEliminarAdoro Lagos e as suas praias.
ResponderEliminarUma poesia que nos beija como a maresia que toca no rosto.
ResponderEliminarAbraço Rosa
Adoro Lagos e gosto imenso de ler Sophia, ontem ao ver o seu filho na TV falamos nela cá em casa.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Bonito poema...gosto de Sophia de Mello Breyner :)
ResponderEliminarAbracinho :)
Como gosto muito do mar e não sou capaz de o dizer assim, fico a ler e reler os poemas de Sophia M B que falam dele, mas também aqueles em que afirma a sua cidadania, o seu amor à liberdade!
ResponderEliminarUm abraço
Uma poetisa imortal!
ResponderEliminarbeijo
Olha que bom o teu post, o meu mar e a minha Sophia que adoro.
ResponderEliminarBjs
Um (a)mar e um poema para nos acalmar no meio deste furacão!
ResponderEliminarJá cansa tanta confusão!
Uma senhora poeta, cujas palavra escrita nunca me deixou indiferente!
ResponderEliminarEsta entrada tão bem adornada com um poema duma poetisa que poetiza como ninguém, que sempre admirei, orgulho da minha terra, levou-me a recordar algo que escrevi assim...
ResponderEliminarVISÃO DE FUTURO
Não sei o que me espera,
Nem o que me toca de vida;
Mas uma coisa tenho clara,
Não me deixarei seduzir
Por irrealidades.
Quero estar na minha casa.
Rodeado das minhas coisas,
Também da minha gente,
O mais importante da minha vida.
Uma pessoa para cuidar-me,
Se não posso fazê-lo sozinho e,
Se chega o momento
Em que fique invalido,
Que me deixem apagar
A vela da vida;
Prefiro-o assim,
Antes que sentir-me
Abandonado num canto.
Então morreria,
Mas de pena!...
In traçando caminhos
Abraços
Caro Duarte
ResponderEliminarTodos e todas sentimos apreensão quanto ao que nos espera só que eu não sou capaz de o dizer assim...
Abraço
Devo dizer que aprecio mais a poesia que a prosa !
ResponderEliminarEste rebuscar de palavras (poucas) que encerram conceitos e visões extraordinários do nosso "sentir"!
Infelizmente não consigo deixar de ser agnóstico e não sentir, por isso, o que me transcende para além da morte !
Não tenho medo do fim, mas a vida, é para mim um bem demasiado precioso, para ver dela desperdiçado um só momento !
Por isso mesmo, é preciso viver todos os instantes "não vividos, junto ao mar" ou em qualquer canto do mundo ! Amar tudo e todos com o amor mais forte e mais profundo !
.
Quando falei do que nos espera é na forma como terminamos, caro amigo Rui!
ResponderEliminarVer alguém morrer lentamente é terrível!
Abraço
Eu conheço essa praia, a praia da Granja, também minha.
ResponderEliminarbeijo
Continua bem viva através da sua escrita.
ResponderEliminarBons sonhos
Já conhecia e gosto muito deste poema.
ResponderEliminarum beijinho
Gábi
existem pessoas que partindo, continuam fazendo parte de nós
ResponderEliminarbeijinhos
Que bom tê-la recordado, Rosa! Mulher inteira, poetisa de primeira água!
ResponderEliminarAbracinho
ResponderEliminarÉ uma autora que estudei afincadamente, pois foi a sua obra que escolhi para desenvolver uma tese de mestrado.
Admirável a relação de Sophia com a palavra e com o mundo.
Pena que a sua descendência não tenha a mesma "fibra".
Um beijo
Estou com dificuldade em deixar esta frescura do mar de Sophia!
ResponderEliminarÉ do calor...e não só!
Abraço
ResponderEliminarGosto de dizer que foi Sophia de Mello Breyner que me ensinou a gostar de livros e de ler... porque foram escritos por ela os meus dois primeiros livros de que guardo memória.
Este poema ao MAR é lindo...
Beijinhos
(^^)
Foi com ela que ensinei a gostar de poesia e prosa a muitos alunos e alunas...mais alunas do que alunos, cara Afrodite! :-))
ResponderEliminarAbraço
este blog é lindo... do principio ao fim... tanto post interessante. segui-lo-ei de perto :) boa noite e parabéns
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