Enfezada, minúscula, sem graça foi assim que ela entrou cá em casa ao colo do meu filho mais velho.
Tinha-a trazido, com a devida autorização, do quintal da costureira que lhe fez a toga de que tanto se orgulhava.
Quando vi a bichinha perguntei-lhe se não havia lá alguma mais bonitinha e ele respondeu-me que tinha escolhido a que tinha o ar mais infeliz porque certamente precisava de um lar como o nosso.
E assim foi! Transformou-se numa linda gatinha tigrada com olhos doces cor de mel e foi nossa companheira durante vinte anos.
Nos últimos tempos andava doente e os tratamentos não estavam a resultar...
A Nocas teve que partir e fiquei ao seu lado, fazendo-lhe festas, até ao fim que foi rápido e indolor.
E chorei como se chora quando se perde uma grande amiga!
Uma amiga minha perdeu o seu gato na semana passada e está inconsolável.
ResponderEliminarCompreendo essa grande tristeza.
ResponderEliminarSei o que isso é! Sei e dói.
Beijo
Laura
Olá, Rosa,
ResponderEliminarAchei tão lindo o raciocínio de teu filho para escolher a gatinha. E tão sábio!
Ela foi feliz, tenho certeza. Como diz o Victor, quando eu vier gato em outra vida, quero ser gato na tua casa. :)
Felinos nos deixam sempre com lembranças boas, divertidas e nunca se esquecem.
Beijinhos para ti. As outras duas seguem bem, suponho.
Como eu entendo a sua dor...e são gatos , mas até os gatos conseguem ser dedicados. M.A.A.
ResponderEliminarComo eu compreendo ! Foi essa uma das razões porque deixei de ter animais em casa ! :(( ... agora, só se for algum que, garantidamente, dure mais que eu ! :))
ResponderEliminarCuriosa e muito pertinente essa opção na decisão da escolha ! :)))
Abraço, Rosa !
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Conheço bem essa dor! Tão bem que me decidi afastar dela, a última vez que a senti. Quando morreu a minha gata, decidi que não teria mais animais em casa. Assim é há já uns anos.
ResponderEliminarBom fds
Querida Lóri
ResponderEliminarHá que séculos que não te encontrava...
Infelizmente a Kikas, filha da Nocas também partiu há pouco tempo! :(
Agora resta a Nina que anda por aqui meia perdida a miar, sentindo-se sozinha!
Abraço
RV. é sabido que quanto mais se gosta/ama mais se sofre!!
ResponderEliminarOh, amiga. Sei como é. Já perdi um bichinho também, mas no meu caso era cachorrinho. A gente sente sim. Beijosss
ResponderEliminarComo entendo...
ResponderEliminarSão muito tristes esses momentos e doiem muito, um grande beijinho Rosinha!
Pois é, Rosa, mas eu ando por aqui, mesmo quando noa digo muito, ainda que com reduzida frquencia.
ResponderEliminarPena mesmo das duas perdas. Ainda tenho uma foto com as 3, de há algum tempo e com duas. Muita personalidade tinham elas todas. Imagino como a Nina deve andar perdida, muito difícil para ela.
Beijinho grande e dá uma conversinha a ela e diz-lhe que uma gatófila amiga lhe manda um carinho. :)
Que bichinha linda!
ResponderEliminarBeijo
não sou muito dada a animais de estimação mas, percebo que se desenvolvam esse tipo de relações...
ResponderEliminarDe quem já passou por uma perda assim também muito dolorosa e ficou com a casa ainda mais vazia,recebe um apertado e solidário abraço, Rosinha
ResponderEliminarVai fazer dois anos passei pelo mesmo, os dias seguintes foram dolorosos como se de alguém de família se trata-se! e só a vinda do pirralho Linus veio ajudar acalmar a tristeza que se instalou em casa...
ResponderEliminarUm beijo grande
Curioso que pensei o mesmo que o teu filho ao escolher a Kitty, a mais pobre, magra e enfezada no armazém de ferro velho onde a fui buscar: todos os irmãos eram mais bonitos.
ResponderEliminarFelizmente que nos entendemos, podemos desabafar e entendemos dor como amor: a Kitty partiu há 3 anos, escolheu morrer em 3 dias que não estivemos em casa e tínhamos a empregada que a vinha tratar e ver "todos os dias". Nunca mais quero ter um bicho assim próximo. Fiz uma recolha em álbum das fotos dela: com o nosso filho, pequeno e ela enfiada no edredon, a família, os Natais e os anos, esticada na mesa da sala a ver as novidades quando alguém chegava, os miúdos amigos já casados agora e eram tão pequenos, estendida sobre a roupa na mala de férias como se adivinhasse que nos íamos... os meus pais, as crianças pequenas, estranhos que ela detestava ter cá em casa, as obras de escaqueirar o chão da sala e ela escondida...
É uma perda, de muita cumplicidade, o nosso lado sensível dói. Raramente somos entendidos. Mas digo-te que aqui em frente aos olhos tenho a fotografia da minha gata.
E desejo que passeiem, felinos e felizes entre grutas e árvores, entre pássaros e peixes, num bom lugar.
Um beijinho, Rosa
da bettips
Compreendo e lamento muito o teu sofrimento com a partida da Nocas, igual à minha Julinha.
ResponderEliminartambém eu ainda sofro com a partida de alguns, embora me restem ainda 5, mas nenhum substitui outro.
A sensibilidade do teu filhote comoveu-me.
bom fim de semana dentro do possivel, não é fácil amiga.
beijinho e uma flor
É difícil, eu sei! Já perdi dois amigos desses e ainda tenho saudades deles!
ResponderEliminarJá que era a mais infeliz (escolha invulgar, de um coração bom), ainda bem que teve festinhas até ao fim!
Agora, mimos à Nina! Sei que não lhe vão faltar!
Um abraço.
Desde que o meu Nicky morreu, também não voltei a ter gato. E também me fartei de chorar. Foi ao fim de 17 anos, mas essa última foto fez-me lembrar ele nos últimos tempos: o pelo outrora tão sedoso ficou assim baço e pouco uniforme, a denotar a doença... Uma hora antes, estive com ele no veterinário.
ResponderEliminarUm grande abraço para ti!
A gata mais velha cá de casa já está com 11 anos e também tem sido uma boa companhia...
ResponderEliminarCordiais saudações!
Bjs tantos
ResponderEliminarNão tinha coragem de vir até aqui, porque sabia que ía chorar.
ResponderEliminarE a resposta do teu filho também me comoveu muito.
Eu compreendo a tua dor, Rosa dos Ventos, porque eu também amo o meu Casimir com todo o meu coração.
Abração da amiga de longe.
E tenho os olhos molhados com a tua estória de amor! Tantas saudades que nos deixam os nossos companheirinhos bichos...
ResponderEliminarUm abraço apertado, amiga.
Até eu fiquei de lágrimas nos olhos. É que choro sempre muito quando tenho de me separar de uma destes amigos de quatro patas.
ResponderEliminarBeijinho
Começo a compreender essa tristeza e esse choro, querida Rosinha.
ResponderEliminarSempre chorei quando perdia os meus cães, mas nunca pensei que viesse a fazê-lo com um gato.
Aquele abraço, mais forte, desta vez
São perdas que doem... Doem muito! Só quem as vive o sabe...
ResponderEliminarComo dói, sei bem o que isso é minha. querida amiga. Como o lamento!...
ResponderEliminarAbraços de vida
Rosinhamiga
ResponderEliminarEu não sou muito afim de gatos; prefiro cães. Mas, em casa não tenho, nem tinha nem terei animais de estimação. A Raquel tem medo dos cães - um primo dela quando tinha nove anos tantos como os dela morreu com raiva por ter sido mordido por um cão
Isto passou-se em Goa, em 1949 e ela nunca mais ultrapassou o trauma. Curiosamente, dos nossos três filhos, só um "aceita" cães. Os outros olham-nos de viés e sempre à defesa...
Morreram três Cocker Spaniel que tínhamos quando eu era um puto. Sei bem o que chorei por eles.
Qjs & ânimo
Henrique