Em dias de muito calor, só em final de tarde se pode deambular pela cidade.
Desta vez a zona eleita foi a Mouraria.
Iniciámos a subida por vielas e escadinhas...os "grafittis" enchiam muitas paredes, uns sem qualquer qualidade...
Outros a tapar muito bem o abandono de alguns edifícios...
Casas velhas com roupa estendida ao nível do rés-do-chão como se estivéssemos numa aldeia...
Ainda presentes os sinais dos arraiais populares....
Chegados ao Largo da Achada deparámos com esta casa que também é o Centro Mário Dionísio.
A Casa da Achada é um espaço onde fervilham inúmeras actividades.
A partir do programa de Julho recebido à entrada pudemos verificar que há cinema, discussão e lançamento de livros, declamações, exposições, jogos, feiras, comes e bebes, etc.
Coloquei esta foto da net para poderem apreciar o edifício sem poluição visual...
Uma casa muito bem recuperada no Beco da Achada...
Por esta nesga entre prédios, na colina em frente, está o Jardim de S. Pedro de Alcântara.
Quando iniciámos a descida em direcção ao Martim Moniz, depois de termos jantado muito bem na tasquinha do Eurico, olhámos para trás e ainda avistámos as muralhas do castelo!
Finalmente deixo-vos um convite para visitarem a Casa da Achada onde decorre esta exposição.
Confesso a minha ignorância em relação ao pintor em questão mas gostei do que vi.
E gostei muito desta deambulação...
... da velha rua da praça... Foi do que me lembrei imediatamente quando li “Ai Mouraria”. Agora vou consultar o google para confirmar se há ligação entre uma e outra. A memória é muito seletiva!
ResponderEliminarO teu passeio mereceu este registo que muito gostei. Há sempre algo a descobrir mesmo em zonas já revisitadas.
Confirmei que é “... da velha Rua da Palma, onde eu um dia deixei presa a minha alma...”
ResponderEliminar: )
Ia explicitar o verso mas tu foste mais rápida, Catarina! :-))
ResponderEliminarContinuamos com temperaturas tórridas!
Abraço
ResponderEliminarUm ótimo passeio apesar deste calor!
Boa semana e um beijo
Laura
Na Casa da Achada vai haver um encontro sobre os pescadores da Meia Praia, "mesmo ali ao pé de Lagos" e da maneira com substituíram as barracas em casas, após o 25 de Abril 1974.
ResponderEliminarBom resto de domingo
Uma deambulação muito bem documentada, proveitosa, física e mentalmente !
ResponderEliminarUma das coisas que muito aprecio : passear por sítios desconhecidos sem um destino pré estabelecido e muitas vezes surgem coisas que nos surpreendem e fazem valer a pena a deambulação ! :))
Abraço, Rosa ! ;)))
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Eu também gostaria deste passeio. Um dia...
ResponderEliminarCom este passeio, já cá cantam dois neste domingo. Um real e outro virtual. Gostei. :)
ResponderEliminarPenso que foi ontem, São!
ResponderEliminarTinha o título de "Os Índios da Meia Praia"...
Esqueci-me de referir uma actividade importantíssima - a existência de em coro!
Abraço
E é assim que se conhece bem uma cidade: a pé, com calma e uma máquina fotográfica para a mostrar a outros! Obrigada!
ResponderEliminarBom resto de Domingo e
Um abraço.
Acompanhei com entusiasmo a reportagem...
ResponderEliminare ouvi, em fundo, a minha mãe a cantar os fados da Amália... aí pelos anos 50/60!
Ainda é viva a minha mãe.
Que bela voz, mãe!...
Um passeio agradável na descoberta da nossa cidade capital.
ResponderEliminarAs fotos são um convite para a visita.
Também lhe dou um jeito, caro As - Nunes...sobretudo quando a festa já vai adiantada! :-))
ResponderEliminarAbraço
Gostei muito do passeio :)
ResponderEliminarum beijinho
Belo passeio. Para mais tarde recordar.
ResponderEliminarBoa semana.
Rosinhamiga
ResponderEliminarO calor deu para que me (nos) reportasses (sempre a mania dos jornais...) a Mouraria onde eu um dia deixei presa a minha alma; por ter passado mesmo a meu lado certa bloguista, de cor morena, boca pequena e não golpista; ai Mouraria da mulher do meu encanto; que me batia, mas que eu cantava e canto (...) Ai Mouraria, dos malandros e dos ais, dos Portas e dos Passos, qu'eu já na'guento mais...
Muito obrigado. Agora o melga: manda-me os teus dados e não se fala mais nisso. 'tagardecido.
Qjs
Henrique
sabem bem estes passeios, não só a nível cultural como para relaxar do dia a dia mais ou menos atribulado
ResponderEliminarbeijo
Bela passeata lá pela "minha" Lisboa! E belas fotos também! Muito bem!
ResponderEliminarBoa continuação.
A impressão que tenho é que as festas de Lisboa de junho se prolongaram para julho, que não faltam exposições e eventos artisticos ou musicais por toda a cidade neste mês... :)
ResponderEliminarMas foi um belíssimo passeio, muito bem documentado também! :)))
Abraço
Estás a ficar uma perita no (re)conhecimento dos cantinhos da capital, mas com este calor...gabo-te a força!...
ResponderEliminarBjinho e boa continuação
às vezes perco-me por aí, Rosa. :)
ResponderEliminarabraço
Nós gostamos tanto de Lisboa, adorei esse passeio...não conheço a casa em questão mas vou querer conhecer, tenho tanto para aprender....
ResponderEliminarObrigada Rosa!
Depois da "revolução" encetada pelo Grupo de Amigos da Mouraria, apoiada por António Costa, esse passou a ser um dos meus bairros preferidos em Lisboa.
ResponderEliminarrecordo uma visita guiada que lá fiz ano passado. De uma forma singular, a visita foi feita por um guia a cantar.
Excelente passeio de final de tarde, embora aconselhável em dias de menos calor.
Gostei da sua reportagem
Talvez fosse por isso que António Costa acompanhou a apresentação do candidato do PS à Assembleia de Freguesia de Santa Maria Maior (se não estou em erro) no Largo da Achada num destes últimos dias, caro Carlos Barbosa de Oliveira! :-))
ResponderEliminarAbraço
Rosa, que bonito! Que reportagem tão bem conseguida...
ResponderEliminarEssa é a Lisboa que amo, que me enche de ternura: parece que os anos não passam por ela!
Que ambiente!
Obrigado, fui um pouco mais feliz.
Abrazos
Todos os dias Deus nos dá um momento em que
ResponderEliminaré possível mudar tudo que nos deixa infeliz
e tristes.
Para isso precismos ter esperança e acima de
tudo muita fé .
Com esperança e fé tudo pode mudar dentro de nos
as coisas boas começa acontecer mudando toda nossa existência.
Esse é um instante mágico quando passamos a ter fé porque Deus
vem habitar dentro do nosso coração.
Estou deixando essas palavras por ter muito
carinho por você.
Desejo uma semana abençoada.
Beijos no coração,Evanir.
O ano passado andei por aí... mas deparei com essa casa fechada. Será que tenho mais sorte da próxima?
ResponderEliminar:)
Gostei muito deste passei virtual a lugares que não conheço, tal como conheço muito pouco de Lisboa, as vezes que mais para lá caminhei durante muito tempo foi para Carnaxide para o Instituto do Coração com o meu Rodrigo, nem dava para apreciar nada.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Querida Rosinha, que belo passeio guiado me ofertaste, por um dos bairros lisboetas que me deixa tanta saudade. Obrigada pela partilha. :)
ResponderEliminarBeijinhos grandes.