Memória, o que foi que te aconteceu?
Tens cor, luz, movimento e até me trazes os cheiros mais intensos que perfumaram a minha vida, também tinhas som...
Contudo, aos poucos, quase sem dar por isso, deixei de ouvir as vozes dos Ausentes!
Será que o esquecimento começa pelo som?
Rosa, tenho para mim que não é esquecimento. O tempo torna-nos mais cautelosos, mais sábios, e temos tendência a olhar para as coisas sob um prisma diferente. E isso é caminhar. Ora, quando se caminha, há sempre algo que se vai atenuando, mas que continuamos a transportar na nossa bolsa de memórias. Será que fui confuso? :)
ResponderEliminarBeijo :)
Rosinha, não , não começa nem pelo som nem por coisa outra: quem amamos está sempre connosco enquanto não perdemos a lucidez!
ResponderEliminarmasmo - e talvez ainda mais - quem nos deixou do lado de cá.
Um abraço apertado
Só quando a nossa se apagar, não por partes mas... de vez
ResponderEliminarBjos
A memória tem vontade própria, escolhe, seleciona o que nos quer trazer...
ResponderEliminarÀs vezes amua.
Um beijo
são momentos...
ResponderEliminarapenas isso.
abraço Rosa
Cara confrade Rosa dos Ventos!
ResponderEliminarO que seria da nossa existência sem as reminiscências?!...
Hoje, se minha saudosa tia paterna, a Sra. Antônia de Oliveira Salera (25/03/1927-03/12/2003) estivesse entre nós estaria comemerando seu natalício...
Caloroso abraço! Saudações memorialistas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
A memória lá sabe o que faz... e ainda bem para nós!
ResponderEliminarBeijinhos
Quando menos esperares, voltas a ouvir as vozes que amas. Até os nossos ouvidos da alma se apagarem de vez.
ResponderEliminarBeijinho.
Será que não ouvindo essas memórias não doí menos? Não será a nossa natureza a proteger-nos da dor da perda?
ResponderEliminarEu acho que a memória dos sons não se perde. Há tempos sonhei com um dos meus professores que já morreu há muitos anos e a sua voz era igualzinha! Em algum recanto da memória ela estava guardada e fiquei bem contente porque gostava muito dele.
ResponderEliminarComo já disseram por aqui, penso que o cérebro nos protege.
Boa semana.
É apenas a defesa natural do organismo.
ResponderEliminarVoltam sempre.
Um abraço,
mário
Não sei por onde começa, mas é angustiante por vezes querer lembrar-me do rosto de meu pai e só me lembrar das fotografias...
ResponderEliminarDa voz, só ums ecos muito longinquos. Triste, muito triste!
Auto preservação, talvez. Um tempo só para ti. Esquecimento não. Nunca!
ResponderEliminarBeijos e Sol para ti. (dentro e fora)
Eu já só funciono com cábulas e mnemónicas, quer seja no trabalho, quer seja na minha vida pessoal. Com tantas passwords e senhas, qualquer dia existe um código PUK para nos desbloquear a vida, sempre que tenhamos errado mais de três vezes. As únicas permitidas. O problema é que eu já errei muito mais. :)
ResponderEliminarRosa querida
ResponderEliminarSão as memórias sim! A mim são principalmente daqueles que amava e deixei de os ver, de os ouvir. Agora tenho deles que estão em risco de os deixar de ver e ouvir se os retirarem para sitios terriveis, é esta a minha luta em que ando para que isso não aconteça, pois não sei se sobrevirei a tal desgosto.
Beijinho e uma flor
A partir de uma certa altura, comecei a ter muito cuidado com a memória, a respeitá-la, a não a considerar como “dado adquirido”. Será que uma das funções da memória é proteger-nos? Não sei.
ResponderEliminarAi os ausentes ...
ResponderEliminarA mim só encontro uma profunda SAUDADE !
Um abraço para ti
talvez os sons se vão diluindo, lentamente, em cheiro e cor... que nos remetem a um silêncio bom, porque cheio de afectos.
ResponderEliminarmarradinhas da bicharada.
(então, já acedes facilmente ao blog?)
A memória é traiçoeira seleciona o que nos quer trazer, somos escravos dela.
ResponderEliminarBjs
Quando os "Ausentes" são evocados é porque a memória permanece.
ResponderEliminarUm abraço.
Creio que a memória encontra o dispositivo adequado para proteger cada um de nós. E isso pode nem ser mau de todo...
ResponderEliminarPor falar em memória... o meu pai, foi sempre uma pessoa muito activa, física e intelectualmente, faleceu com Alzheimer... mas não é assim que o quero lembrar!
ResponderEliminarPor isso sorrio-lhe sempre que o recordo e ele devolve-me o sorriso.
:)
caros Amigos
ResponderEliminarEu sei que não irei esquecer os Ausentes!
Isso só acontecerá quando eu deixar de ter memória mas o que me deixa triste é o silêncio que envolve as lembranças...
Ainda há pouco tempo lhes ouvia a voz, as gargalhadas...
Agradeço as vossas opiniões sempre bem vindas!
Abraço