quarta-feira, janeiro 24, 2007

A Casa

Paredes brancas pátios interiores
as mesas largas as cadeiras quase toscas
despojamento de convento e de deserto
a planície prolonga-se na casa
com seu rigor e sua estética
do necessário
do liso
do elementar.

.
Aristocracia do pobre
com sua manta e com seu cobre.

.
Há um cheiro a pão recém-cortado.

.
A casa alentejana está escrita na planície
como o poema no branco descampado.


Manuel Alegre, in Alentejo e Ninguém

9 comentários:

  1. E que bela casa dever ser!
    Conheço uma assim...

    Beijinho

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  2. E eu gostava de ter uma assim!
    O meu coração balança entre o mar e a planície alentejana!
    Abraço

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  3. Alentejo, para repousar no seu sossego.

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  4. Alentejo, para repousar no seu sossego.

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  5. Alentejo, para repousar no seu sossego.

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  6. Alentejo, para repousar no seu sossego.

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  7. Do Alentejo só não gosto do calor abrasador do Verão...

    Gosto das casas, das pessoas e da paisagem que se perde, quase na linha do horizonte, como se fosse um oceano...

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  8. "...como se fosse um oceano... - dizes bem!
    Daí o meu coração estar entre o mar e essa planície...

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  9. O Alentejo faz parte de mim...

    Abraço apertado

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