Hoje encontrei, no Facebook de uma antiga aluna, referências à leitura de Annie Ernaux.
Quis comentar que também conhecia a escritora francesa, Prémio Nobel da Literatura em 2022, mas não me lembrava dos títulos.
Tirei-me dos meus cuidados e fui à estante principal da casa procurar por Annie Ernaux.
Pensava eu que tinha a estante minimamente organizada, quer dizer: literatura portuguesa, literatura brasileira, literatura de expressão portuguesa de África, poesia portuguesa, literatura francesa, em francês e finalmente literatura estrangeira.
Mas qual quê?!
Dei com uma enorme confusão, livros misturados sem qualquer critério e nada de encontrar o que queria.
Às tantas lembrei-me de me baixar até às pilhas de livros que já não cabem na horizontal e esperam que eu lhes dê um lugar digno.
E foi aí que encontrei o que queria: " Uma Paixão Simples ", em português e La Place, em francês.
Tenho mesmo que dar um jeito a tamanho caos literário.
Fui vendo, contigo, o que vês. Belezas que sempre estiveram e nunca se viram. Fico contente por poderes sair, apesar de. Tenho imenso medo de cair... idades difíceis. Quanto a livros, a confusão por cá é enorme, vida inteira de livros, velhos e novos e Annie Ernaux, se me dão ou só o que se recolhe na biblioteca pública. Alguns emprestados: li tudo da Elena Ferrante, por ex. Reduzo-me, já não compro livros. Era um grande gosto que tinha... Requisito, se os há. Não há espaço e leio antiguidades: olha agora estou a reler "A Montanha Mágica" que até já está amarelo. Para ter a cabeça fora do mundo. Desejo que consigas ultrapassar, com amigos e família, este tempo difícil. Abraço Bettips
ResponderEliminarDesculpem a intromissão!!
Eliminar“A Montanha Mágica” mesmo como páginas amarelas é uma obra-prima literária universal.
Nunca li!
EliminarHá tanta obra que ainda gostaria de ler...
Abraço
Também li os quatro primeiros da Elena Ferrante, mas nunca li A Montanha Mágica.
EliminarContinuo a comprar livros por causa do Clube de Leitura.
Dificilmente encontro algum na biblioteca.
Encontrei por acaso O Rapaz do Tambor que descobri através da Teresa.
Abraço
Uma confusão (re)organizada fica melhor?
ResponderEliminarVou pensar nisso.
Entretanto, desejo boas leituras.
Abraço
No meio da confusão lá vou encontrando o que quero, mas perco mais tempo.
EliminarAbraço
A única maneira de dar um jeito à minha biblioteca é colocar regularmente livros na vitrine.
ResponderEliminarJá tenho as vitrinas cheias e as estantes vão pelo mesmo caminho.
EliminarJá ofereci alguns à biblioteca cá da terra.
O melhor que tenho a fazer é encaixotar alguns que estão lidos e que não me despertaram grande interesse, mas são poucos.
A literatura infanto-juvenil dos meus filhos está no sótão.
Abraço
Vitrines são lugares onde se colocam livros que possam servir a outros leitores. Na Alemanha, uma “Vitrine de livros” refere-se a um espaço público, onde as pessoas podem deixar livros de forma gratuita para que outros possam pegar e ler. É uma espécie de troca livre de livros, promovendo a leitura e a solidariedade entre a comunidade.
EliminarO que eu quis dizer é que a melhor alternativa é oferecermos os livros de forma aberta e acessível, ao invés de simplesmente encaixotá-los ou guardá-los sem uso. Assim, mais pessoas podem se beneficiar e desfrutar das leituras.
Pois não entendi o conceito, porque tenho muitos livros em móveis envidraçados, daí as minhas vitrinas.
EliminarJá dei alguns e vou fazer nova seleção.
O pior é que tenho o hábito de escrever nas margens, de sublinhar, de colocar pontos de exclamação.
Assim a leitura não é uma descoberta.
Abraço
Os meus livros estão numa desorganização total.
ResponderEliminarQuando preciso de algum livro é o cabo dos trabalhos.
Também já ofereci alguns à Biblioteca cá do meu burgo.
Abraço
Olinda
Os mais recentes estão empilhados, mas na grande estante do escritório também há alguma confusão.
EliminarAbraço