" O sol é grande, caem co´a calma as aves"
Com o calor que está, lembrei-me deste primeiro verso de um soneto de Sá de Miranda, porque vejo os pardalitos a esvoaçarem, num enorme desassossego, cheios de sede.
Vêm bebericar nos pratos dos vasos que conservam alguma água, depois da rega, por isso decidi encher um pote de água e colocá-lo bem à vista, para beberem à vontade.
Os restantes versos nada têm a ver com o calor, mas com as alterações na natureza e no próprio sujeito poético.