Parafraseei uma canção que anda muito em voga para arranjar um título. Bem quero adaptar-me à ideia de vender esta casa mas não é fácil encaixotar tanta tralha! Onde é que eu iria arranjar um apartamento para estes relógios, por exemplo, para não falar de outros bem mais pequenos?
Esses relógios são verdadeiras é preciosas relíquias, Leo...Qual deles o mais bonito! Qualquer antiquário teria o maior interesse em te comprar os que não pudesses levar. Se bem que o melhor seja manteres a casa e os relógios. :) Quantas recordações aí estarão encerradas em cada recanto da tua casinha...
ResponderEliminarUm beijinho.
Desculpa, Leo, eu ser tão brutal, mas o que diz o teu filho a tantos relógios?! A minha avó materna tinha um relógio de parede muitíssimo parecido com o segundo relógio das fotografias. Quando a minha avó morreu ficou para a minha tia.
ResponderEliminarEmbora eu tenha uma saúde de ferro, não vou viver uma eternidade e o que é que os meus filhos vão fazer com os meus livros, móveis, quadros e outra tralha?! Estou a separar-me de tudo aos poucos. Já me separei de milhares de coisas, quando o meu marido morreu e eu não quis ficar com a casa, que também foi vendida.
Abraço-te, LEO, pedindo-te uma vez mais desculpa pela minha brutalidade, mas é assim que eu vejo as coisas.
Não precisas de pedir desculpa, Teresa.
EliminarÉ precisamente o meu filho que quer que eu vá para um apartamento e que me livre de tanta tralha.
A casa é enorme para as minhas necessidades e também já comecei a desfazer-me de livros que foram para Moçambique e de peças de cristal que distribui por sobrinhos e sobrinhas.
Mas não é fácil.
O meu filho é muito pragmático, por vontade dele eu vendia a casa com o recheio, salvaguardando algumas peças e os quadros de valor.
Abraço
Eu sou pragmática como o teu filho e penso exactamente como ele sobre a venda da casa. O meu filho queria os móveis do meu escritório, mas a minha nora não os quer. As minhas filhas não querem absolutamente nada. E eu quero uma casa minimalista e até ao Natal vou dar uma grande parte daquilo que não me faz falta.
EliminarÉ um assunto sempre muito pessoal, Rosa.
ResponderEliminarMas o problema menor serão os relógios, pois cabem todos na parede de uma divisão...
E os quadros e os móveis mais altos que ocupam paredes?
EliminarEnfim, é muito complicado, como diz uma amiga minha.
Mas realmente é do foro pessoal! :))
Abraço
Aos poucos vou tornando a minha casa minimalista.
ResponderEliminarAs recordações no seu formato material ocupam espaço. Prefiro as que guardo no coraçāo. Onde eu estiver, elas estarāo comigo.
Compreendo que nāo seja fácil, mas impossível nāo é.
:)
Saí eu, da casa onde vivi mais de meio século
ResponderEliminarHá abandonos múltiplos, materiais e outros
e também eu tinha os "meus relógios"
e hoje jazem esquecidos mais que as paredes
que, juro, choraram quando saí
Hoje tenho um ninho cercado por um jardim
e reaprendo coisas que nunca aprendi
Abraço em curto espaço
E onde ias arrumar o que viveste aí nessa casa? E as recordações?
ResponderEliminarDespegarmo-nos das coisas materiais, cada uma com a sua
ResponderEliminarhistória, não é fácil.
Cada um de nós irá fazendo, conforme puder.
Não há dúvida que é uma sensação de perda enorme.
Abraço
Olinda
Como se costuma dizer, 'há sempre espaço para mais um'.
ResponderEliminarO que aqui surge na quarta foto, pertenceu à minha avó, à minha mãe e a mim, que o consegui manter até desistir de viver (ele).
Abraço
Não sou ninguém para aconselhar ou dar opinião... Sempre sonhei com um lugar com porta donde se saísse para a terra e o verde e nunca o tive. Neste momento, já não sonho. Desajustadas as pessoas às coisas, ao tempo de as viver. A vida é como um puzzle. E percebo o teu filho. Os lugares, como tenho percebido o teu, dão trabalho e canseira mas como decidir é tão pessoal como pesar vantagem/desvantagem. Neste momento gostava de estar perto da pequena família que tenho, em especial da minha pequena neta. Um abraço de inteira compreensão. Bettips
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