sexta-feira, abril 29, 2022
Chamava-se Rex
Durante as férias íamos almoçar de vez em quando ao restaurante do parque de campismo que ficava mesmo em frente do nosso alojamento.
Num dos dias encontrámos lá um casal com um cão, com uma trela elástica presa numa das cadeiras.
Onde há crianças e cães há logo empatia, aproximação.
Daí a pouco, usando o inglês, o francês, o espanhol e o português já estávamos em divertido diálogo.
Ela era polaco, ela dinamarquesa, perguntei-lhes se estavam no parque e se tinham vindo em autocaravana mas tinham vindo de avião e depois alugaram um carro.
Conheciam Portugal de Cascais para baixo, eu disse que conhecia Varsóvia e Cracóvia, ele disse que era de Cracóvia e que tinha tido um restaurante no Bairro Judeu.
Entretanto o cão, que se chamava Rex brincava com os meus netos.
Perguntei se o cão tinha vindo de avião com eles mas não.
Tinham por hábito sempre que iam de férias, ir a um abrigo de animais buscar um cão e passavam com ele as férias.
E lá sairam depois de muitos sorrisos e "adeuses", com o cão pela trela como se lhes pertencesse desde sempre e o cão feliz da vida como se eles fossem seus donos.
Fiquei a pensar que era uma bela acção dar uma família a um cão durante uns tempos mas por outro lado pensei na tristeza do animal ao ser deixado de novo no abrigo.
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Que crueldade!!
ResponderEliminarEu não sou anónima, tenho é problemas em comentar.
EliminarAinda continuo com raiva 😡 a esses cretinos.
Aqui 🇩🇪 não lhes era permitido.
E então, o partido do PAN não diz nada?!
Quem faz isso com um animal, faz também com uma criança.
Deve ser uma prática daquele abrigo de animais uma vez que têm sempre muitos estrangeiros de férias, eles contaram aquilo com toda a naturalidade.
EliminarEm Portugal não conheço esta prática.
Abraço
Nunca ouvi falar em tal. Vou pesquisar e informar-me se "alugar" um animal é permitido aqui .
ResponderEliminarUm animal NÃO é um carro 🚙
EliminarTeresa Palmira Hoffbauer
O PAN é português e isto passou-se em Espanha.
EliminarAbraço
Teresa, usei o termo “alugar” por falta de outro termo na altura em que escrevi o comentário. Calma!! : )
EliminarParece que “adotar” um animal durante as férias não é assim tão estranho como me pareceu. Acabei de ler que em certas províncias canadianas (não sei se em todas) podem adotar um animal durante o período de Natal, por exemplo. Há mesmo campanhas nessa altura com o intuito, suponho, de incentivar a adoção permanente. Da mesma forma que há “foster families” – famílias que se responsabilizam por tomar conta de animais enquanto os seus donos, por motivos de doença ou outros, não os podem ter em casa por algum tempo.
ResponderEliminarNão sei se os turistas que passam férias no Canadá podem adotar animais durante a sua estadia aqui. Terei que fazer uma pesquisa mais aprofundada. : )
Eu vi os dois lados da questão mas não achei assim tão horrível porque achei os três felizes.
EliminarSabe-se lá se o Rex não está habituado a isso?
Abraço
Enquanto pesquisava este assunto esta manhã, também li sobre ansiedade de separação. Estudos indicam que os gatos não sentem ansiedade de separação, mas que os cães podem sentir. Talvez se passarem uma ou duas semanas apenas com novas pessoas não os afetem tanto quanto pensamos e talvez seja benéfico para todas as partes envolvidas, pessoas e animais. E, como dizes, já devem estar habituados e assim têm a oportunidade de conhecer pessoas novas e lugares novos. : )) Desde que sejam bem cuidados, não tenho nada contra. Mas devo acrescentar que eu nunca tive um animal de estimação por minha própria iniciativa. Estou a analisar a situação de uma forma que não envolve emoções.
EliminarTenho uma gata e um gato, mãe e filho, são a minha companhia mas também gosto de cães.
EliminarSó que os cães são mais dependentes, têm de sair à rua, não podem ficar um fim de semana sozinhos como os gatos.
O Rex era um lindo e simpático cachorro.
Os meus netos começaram logo a pedir um cão ao pai ,como se isso fosse possível
Pois bem, na Espanha acontecem coisas terríveis.
ResponderEliminarO meu cunhado Werner que tem casa em Espanha, durante uma caminhada ouviu um barulho estranho perto de um caixote do lixo. Abriu e encontrou lá três cães bebés, que ele levou para casa e os amamentou. Regressou à Alemanha com os três cães que estão óptimos e em boas mãos.
Por cá também acontecem abandonos horríveis.
EliminarEu fico doente com isso.
Abraço
Gostei muito deste teu retalho de um tempo de fèrias, provavelmente já deste ano, Leo.
ResponderEliminarA primeira coisa em que pensei, à medida que te fui lendo, foi justamente o que dizes no final do teu bonito texto: a tristeza do Rex quando voltasse para o canil. Mas tudo é bom enquanto dura e com os animais passa-se o mesmo. Antes uns dias de felicidade do que felicidade nenhuma...
Um abraço e bom fim de semana.
Desculpa, esqueci-me de escolher a conta Google e o comentário escapuliu-se...:(
EliminarSou eu, a Janita
Foi um retalhinho da semana de férias em Espanha.
EliminarTens razão, há que valorizar o que é bom!
Abraço
Eu não sei o que passa pela cabeça de um cão. Mas, se passar alguma coisa, ele deverá ter ficado muito triste!
ResponderEliminarPasso para desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarAbraço
Pensei e senti o mesmo, amiga: o Rex era feliz naquelas férias, depois iria ficar triste quando fosse deixado no seu abrigo. Como as pessoas, a felicidade é um momento, de vez em quando...
ResponderEliminarFeliz Dia da Mãe!
ResponderEliminarBjos
: )
Obrigada!
EliminarPor aí ainda não é, pois não?
Abraço
8 de maio : )
EliminarPensei também nisso, na tristeza do cão quando o deixassem de novo no abrigo
ResponderEliminarGábi (com dificuldades para comentar como redonda e não anónima)
Estará habituado a este ritual de pega e larga?
EliminarAbraço