O meu rapaz não tinha uma camisola verde mas tinha uma cinzenta daquelas de gola alta com torcidos, a sua melena ao vento era loira e o seu andar era bambaleante, de marinheiro sem navio.
A camisola deixou de lhe servir por erro de programação da máquina.
Partiu, está quase a fazer quinze anos e, entre outras coisas, fiquei com a camisola cinzenta que uso bem encostada à pele para me aquecer quando tenho muito frio.
Que a camisola continue a ser uma forma de alento...
ResponderEliminarDeixaste-me de os olhos emocionados.
ResponderEliminarUm abraço quente
💕🌸
O que eu gostei de re)ouvir esta canção...com outra roupagem musical e assobios, que a tornou ainda mais bonita.
ResponderEliminarSobre a camisola cinzenta do teu rapaz, usa-a sim, ela trazer-te-à o calor das boas memórias, que amenizarão o teu frio interior.
(suponho que esses quinze anos, sejam o tempo que o teu rapaz saiu de casa e foi viver a sua vida. )
Também às vezes uso uma que era do meu rapaz, que não encolheu nem esticou, mas que para além de ter sido tricotada por mim, traz-me o calor do tempo em que ele a usava, não de madeixa castanha ao vento, mas de corte de cabelo curtinho e poupa à Tintim, do tipo skin head.
Numa atitude audaz, a desafiar o mundo. Enfim...
Um grande e solidário abraço.
Sérgio Godinho no seu melhor
ResponderEliminar.
Cumprimentos
Quando não se apaga a memória
ResponderEliminarterno
o calor da camisola
Que esse calor faça parte da sua vida e lhe aqueça o coração.
ResponderEliminarBom fim de semana
É triste o teu tom, é doce a tua lembrança. Eu deixo-te um abraço vindo de um coração de mãe
ResponderEliminarOs cheiros, o toque. Os livros, os Legos, as gravações em velhos cds. A presença quando tudo nos diz da ausência. O chegar a casa e ver a mochila no chão.
ResponderEliminarAndámos pelos mesmos caminhos.
Andamos.
Um beijinho RV
B
ResponderEliminarOlá, Rosa dos Ventos
Tudo nos lembra quem parte. Essa camisola,
um símbolo de carinho e amor.
Beijo
Olinda
Só consigo dizer... beijinhos! Muitos!
ResponderEliminarÉ bom manter a memória viva: recordar é viver.
ResponderEliminarO outro foi meu professor no Infante.
Os bons poemas estão aí, permanecem latentes, como as boas vozes.
Abraço grande