A jovem mãe sem-abrigo já não anda à deriva na rua, segundo a capa do JN encontra-se em prisão preventiva.
Nas redes sociais, logo que o bebé foi encontrado, surgiram inúmeras críticas contra a mãe por tal procedimento.
Mas quem sou eu para julgar uma jovem que dá à luz na rua, em condições miseráveis e que coloca o seu filho num contentor, completamente desorientada?
O menino está a salvo, felizmente!
A mãe ninguém a salvou a tempo!
Espero que lhe prestem todos os cuidados de saúde, que não se limitem apenas a condená-la e que a ajudem a ultrapassar este drama.
Como sempre acontece, são os desprotegidos da sorte que ajudam outros desprotegidos. Foi um homem sem tecto que salvou o recém-chegado ao mundo dos sem-abrigo.
ResponderEliminarQue saibam, agora, proceder em conformidade, os favorecidos da vida e da sorte.
Condenar é fácil, mas compreender e auxiliar também não é difícil. Basta querer. Bastava pôr em prática a tal solidariedade que a malta das redes sociais tanto gosta de apregoar....e, quem de direito, se interessar.
Abraço.
Bom dia:- Podia tê-la deixado à porta de alguém. Num passeio onde passassem pessoas. Na Policia, enfim. Agora deitá-la no caixote de lixo? Desculpe mas é simplesmente maldade. É dificil perdoar.
ResponderEliminarSe alguém vier a cuidar da bebé, se calhar um dia, a mãe vai querer resgatá-la, esquecendo-se do CRIME que cometeu.
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Votos de um feliz fim de semana.
A atitude da 'mãe' é criticável, não merece desculpa. Tinha alternativas. Deixar o bebé onde deixou foi a pior opção, a opção que nunca devia ter tido.
ResponderEliminarQue não surjam desculpas para tão horrenda atitude.
Como eu comentei no blog do Reporter, é muito fácil julgar e condenar no mesmo fôlego enquanto estamos confortavelmente sentados em frente do computador. Uma rapariga sem-abrigo já sofreu bastante, perdeu a noção da realidade do que é viver uma vida calma e "normal". Infelizmente, muitos sofrem de problemas mentais. Sim, poderia ter deixado o bebé noutro lado, mas o seu estado de possível insanidade na altura levou-a a fazer o que fez. Esta é mais uma oportunidade para os membros da sociedade pensarem em como poderão ajudar. Contactar os autarcas e fazer pressão para desenvolverem programas que reabilitem os mais necessitados como estaá mulher, que subsidiem mais verbas para programas que auxiliem os que sofrem de problemas mentais... há muito para fazer...
ResponderEliminarAcabei de ler o post sobre este casi, “São pedras, senhores”, de Maria do Mundo no seu blog “Sem pés nem cabeça”. Vale a pena ler. Muitos devem estar familiarizados com o seu blog, com a sua área de trabalho.
ResponderEliminarhttp://sempesnemcabeca01.blogspot.com/2019/11/sao-pedras-senhores.html
Compreendo que tenha ficado desorientada ao saber que estava grávida. Depois teve nove meses para acalmar e tomar responsabilidades. Há tantos casais sem filhos que ficavam com o bebé. Não sou eu, nem a justiça quem a acusa. A criança, se um dia souber a verdade, vai ODIAR essa mãe desnaturada 🌚
ResponderEliminarQuando se anda por aí, sem eira nem beira, ao abandono (de todos), é difícil esperar atitudes normais, ainda mais numa situação destas...
ResponderEliminarabraço Rosa
Desconheço pormenores
ResponderEliminarmas há cumplicidades
mesmo por quem vive
nos limites da sobrevivência
foi um sem-abrigo
que, por seu aviso
salvou o menino
um dia, quando jovem
pensei em viver assim uns dias
só para perceber...
Teresa, dizes que não a acusas, mas na volta afirmas que é “desnaturada”. Em que ficamos? : )
ResponderEliminarAgora fiquei curiosa, Rogério. Viveu mesmo alguns dias como um sem-abrigo, ou isso ficou apenas em forma de “pensamento”? : )
ResponderEliminarAté alguém que deite um gato ou um cão ao LIXO, considero uma pessoa com baixos sentimentos‼ Não a condeno por não querer a criança, mas por a ter deitado ao lixo. Penso que é preciso haver mais informação e ajuda social para não acontecer casos terríveis como este 🌚
ResponderEliminarEstou plenamente de acordo e já fiz eu mesma essas considerações.
ResponderEliminarSalva a criança
ResponderEliminara mãe está melhor
Percebo o ponto de vista... sei que existem todos os tipos também de depressões pós parto... que talvez não quisesse levar uma criança para aquela vida, ou quem sabe o bebe foi fruto de uma violação e na cabeça dela quisesse se " livrar " de toda a ligação... mas como já disseram... teve nove meses para tomar decisões, decisões que não implicassem matar ninguém...
ResponderEliminarFoi num momento de desespero e desorientação mas, mesmo assim, pode acabar noutro sitio... De todas formas quem sabe realmente quais as causas para actuar assim
ResponderEliminarComo bem dizes o bebé está bem e oxalá que à mãe lhe sejam dadas as atenções necessárias.
Abraços de vida