«Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.»
Não conhecia Frida Neri nem percebi quase nada do que a cantora cantou. Como fiquei curiosa, pus-me a caminho do senhor sabe-tudo: mestre Google, e acabei por descobrir o poema cantado pela cantora italiana de bela voz. Tomei a liberdade de o trazer - É lindo e merece ser lido e entendido.
"Que voz vem do som das ondas Que não está na voz do mar? Está na voz de alguém que nos fala, Mas que, se escutarmos, cala, Por ter ouvido escutar. E sim, se eu dormir, Sem saber de ouvir ouvimos, A que, como uma criança Dormir, dormir, sorrimos. São ilhas afortunadas, São terras sem ter lugar Ondas ou rei mora, experimentando. Mas se vamos despertando Cala a voz e há só mar.
As ilhas da sorte Qual voz vem do som das ondas, qual não é a voz do mar? É a voz de alguém que fala connosco, mas que se a ouvirmos, ela cai, por ser ouvida. E sozinho, quase dormindo sem saber ouvir, ouvimos e essa voz nos diz esperança, para qual - dormindo, dormindo sorrimos.
São ilhas de sorte, são terras que não ocorrem, onde o rei vive na expectativa, mas se começarmos a acordar, a voz cai e apenas o mar permanece..."
Se me o permites Rosa dos Ventos, junto à tua a minha homenagem a Pessoa.
Que descanse em Paz.
ResponderEliminar.
Bom fim de semana
«Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
ResponderEliminarNão há nada mais simples.
Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.»
Abraço
Não conhecia Frida Neri nem percebi quase nada do que a cantora cantou. Como fiquei curiosa, pus-me a caminho do senhor sabe-tudo: mestre Google, e acabei por descobrir o poema cantado pela cantora italiana de bela voz.
ResponderEliminarTomei a liberdade de o trazer - É lindo e merece ser lido e entendido.
"Que voz vem do som das ondas
Que não está na voz do mar?
Está na voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter ouvido escutar.
E sim, se eu dormir,
Sem saber de ouvir ouvimos,
A que, como uma criança
Dormir, dormir, sorrimos.
São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar
Ondas ou rei mora, experimentando.
Mas se vamos despertando
Cala a voz e há só mar.
As ilhas da sorte
Qual voz vem do som das ondas,
qual não é a voz do mar?
É a voz de alguém que fala connosco, mas que
se a ouvirmos, ela cai, por ser ouvida.
E sozinho, quase dormindo
sem saber ouvir, ouvimos
e essa voz nos diz esperança,
para qual - dormindo, dormindo sorrimos.
São ilhas de sorte,
são terras que não ocorrem,
onde o rei vive na expectativa,
mas se começarmos a acordar,
a voz cai e apenas o mar permanece..."
Se me o permites Rosa dos Ventos, junto à tua a minha homenagem a Pessoa.
Um grande abraço.
Não tive dificuldade em entender por conhecer o poema!
EliminarFoi uma boa ideia transcrevê-lo!
Abraço, Janita
Um dos grandes que, pelo menos, deixou-nos escritos grandes momentos de bom saber.
ResponderEliminarBom recordar.
Abraço grande