Já que os "aromas" que a comunicação social nos oferece não são nada agradáveis, vou continuar a falar de ervas aromáticas para descontrair!
O alecrim, que também tenho num dos meus canteiros e que esqueci de referir na última postagem, é um arbusto muito comum na região do Mediterrâneo, em solos calcários como são estes, aqui, no Massiço Estremenho. Também era designado pelos Romanos por rosmaninho que significa em latim "orvalho do mar", embora pertençam a géneros diferentes.
O rosmaninho que eu conheço é uma planta mais rasteira, sempre de tom azulado e com flores maiores...
Voltando então ao alecrim, tem também utilizações para fins culinários, medicinais, religiosos e de perfumaria.
Como a minha amiga não me mandou nenhum poema original sobre o alecrim vou valer-me da criatividade do povo para vos recordar este.
Alecrim, alecrim aos molhos
por causa de ti
choram os meus olhos
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim?
Alecrim, alecrim dourado
que nasce no monte
sem ser semeado
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim?
Nota: Pelo adjectivo dourado e pela pesquisa que fiz parece que também há alecrim com flores amarelas e até brancas...
O meu é de tom azulado como podem ver na imagem mas o cheiro é sempre o mesmo, uma delícia!
Gostei dos vossos comentários ao poema e ao textozinho que o acompanhava e agradeço ainda mais as informações sobre o licor de poejo. Desconhecia totalmente a sua existência.
E, de facto, o poejo cheira e sabe a Alentejo!
Alecrim, alecrim miúdo
ResponderEliminarque nasceu no campo
perfumando tudo
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo é o alecrim
E no tempo em que fazíamos saquinhos de pano cru bordados, e colocávamos alecrim lá dentro para perfumar as gavetas...
ResponderEliminarUm abraço, Rosa.
... ainda este fim de semana tive o prazer de sentir o agradável cheiro do alecrim e ver a dança das abelhas nas suas flores... aí mesmo, na terra onde habita.
ResponderEliminarabraço
És mesmo "rurali" ó Rosa e eu gosto disso. Pena não ter aqui o dedinho pra cima do FB. hehehe
ResponderEliminarBeijos em tarde fria. Nem parece o Rio.
Ora se acrescentares a uma haste de alecrim, uma mãozinha de borrego, esfregadinha com massa de alho e massa de pimentão, uns borrifos de vinagre e tudo regado com um fio generoso de azeite... pôr a assar no forno ou grelhado no carvão...
ResponderEliminarAs almofadinhas de cheiros ficam para fazer durante a digestão ;)
Bjos
Caros leitores amigos
ResponderEliminarSó agora vi que escrevi mal Maciço o que é imperdoável numa professora de Português mesmo "desactivada" e habitante deste Maciço! :-((
Peço-vos desculpa embora saiba que alguns não têm tempo de ler todos os comentários!
Vim cheirar o alecrim mas o borrego não me sai da cabeça...
ResponderEliminar:)
Pois eu leio os comentários sim. O texto é que me passou o "Massiço" que quando li que era a respeito do alecrim comecei a cantar aqui "dentro":
ResponderEliminarAlecrim, alecrim aos moooolhos
por causa de ti
choram os meus oooooolhos.
Rosa
ResponderEliminarEu tenho um alecrim que dá flor azul mas não é igual a esse, isso conheço com outro nome que não me lembro agora, irei pesquisar, mais tarde direi, entetanto publico o meu alecrim.
Beijinho
O alecrim encanta-me, é a cor, é o aroma, é a flor...enfim amor por completo...
ResponderEliminarBjs
Nem sabia que havia de outras cores! :)) Lindo...uso bastante alecrim na cozinha, por acaso... yum yum!
ResponderEliminarRosa, este é um dos temas que toca a minha sensibilidade. Como já mencionei, no meu comentário anterior, gosto do cheiro a campo, a ervas aromáticas.
ResponderEliminarAlecrim, ao que em Espanha chamamos Romero, é una planta aromática muito apreciada na Comunidade Valenciana, pois acaba de dar esse toque subtil ao prato internacional desta terra: a paella. É o toque final, depois de cozinhada cobre-se com uns raminhos de "romero", recentemente cortado e bem lavado, que se põe por cima do arroz. Posteriormente cobre-se tudo com papel de jornal, que vai acabar de absorver a humidade do arroz, para que fique mais solto e o "romero" dar-lhe-à o paladar que aporta o seu aroma: es retirado antes de servir. DELICIOSO!
Estás convidada a uma paella nesta terra de belos contrastes...
Abraços de amizade
Depois de falar do licor de poejo
ResponderEliminarnão posso perder o ensejo
de falar de culinária, falando do alecrim...
Ensino-a a si o que me ensinaram a mim:
Cozinhe um coelho qualquer
depois de metido em tinto de marinada
com dois pés de alecrim e parece lebre caçada
Ó meu amor
ResponderEliminarQuem te disse a ti
Que a flor do monte
era o alecrim!...
Agora só falta falares dos oregãos que também proliferam pelo Alentejo.
Com enorme carinho
ResponderEliminaragradeço de coração por compartilhar
momentos tão agradaveis e tão importantes para mim.
Certamente vera essa mensagem em outros blogs
mais isso é tudo que posso fazer hoje.
E jamais vou deixar de agradecer a bondade
de estar sempre no meu blog acariciando meu corção.
Agradeço e reconheço que Deus nunca nos deixa sozinho.
Um beijo no corção,Evanir.
Boa noite Rosa...
ResponderEliminarBem hajas pelas palavras amáveis que deixaste no meu blogue...
Sabes... eu às vezes entretenho-me a pesquisar quem entra e sai no meu espaço. Fico realmente convencido que nós vivemos numa aldeia global. Gente de todo o mundo olha para nós através da internet.
Creio que ficaste interessada em saber como eu consigo essas informações. É muito simples... quando entras no teu blogue, no canto superior direito existe uma função está representada por "iniciar a sessão". Clicas aí, introduzes o teu email e a tua palavra passe. Logo te surge um painel com muitas funções. Clicas em "Design". Surge um outro quadro... clicas em "Estatísticas" e pronto! É só explorares...
Eu também gosto muito do alecrim... pelo seu aroma e pelo que ele simboliza como planta mágica.
Há uma lenda que nos conta que a rainha Isabel da Hungria preparava uma destilação obtida a partir das folhas de alecrim, maceradas em álcool. Graças aos poderes miraculosos desta planta, apesar dos seus 72 anos e dos vários problemas de saúde dos quais padecia, reencontrou a beleza dos 20 anos e, assim seduziu o rei da Polónia, com quem viria a casar.
Na medicina popular, para combater o cansaço, fazia-se um vinho de Alecrim e Salva. Com uma mão cheia de folhas de alecrim e 25 folhas de salva (Salvia officinalis). Deixa-se macerar em um litro de vinho tinto durante um dia inteiro. Acrescenta-se 20 gramas de mel e em seguida aquece-se em banho-maria durante 20 minutos. Toma-se uma taça pequena depois de cada refeição durante uma semana.
Existem alguma variedades de alecrim. A sua floração vai do branco ao lilás escuro. Existe uma variedade que tem folha amarela Alecrim dourado. Também existe um alecrim rastejante (Rosmarinus prostatus).
Um abraço
João Carlos
E o alecrim cheira-me a nordeste transmontano.:)
ResponderEliminarbji
Depois de tanto salivar com o coelho,a paelha,etc,estou incapaz de qualquer comentário que se aproveite.Ainda por cima tenho um alecrim (primeiro arbusto que plantámos)que era a menina dos meus olhos,mas agora só o descortino com óculos de ver ao perto,porque uma soberba glicínia veio estendendo vigorosos tentáculos que o abafaram e tentam conquistar a minha simpatia com seu perfume intenso.Só que eu não sou troca- aromas-e-belezas e choro o desaparecimento do garboso arbusto que ele era.Irra que até as flores belas e olorosas são vampíricas!
ResponderEliminarBom,vou apanhar umas pontitas do alecrim sobrante e queimá-las para
afugentar as bruxas que por aí proliferam.
Kinkas
fazes muito bem falar de plantas e de aromas, saber não ocupa lugar.
ResponderEliminaro alecrim tem um cheiro adocicado, 0 me faz com que goste mais de outras plantas como o rosmaninho.
abraço Rosa
Que bem cheira o teu post hoje, Rosa:))))
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Rosa...
ResponderEliminarTens que explorar melhor as funções do teu blogue. Além de saberes quem te lê e não comenta, vais ficar espantada quando vires como o espaço é mundialmente visitado. Também tens gráficos que te informam da forma como és aceite na blogosfera... vais descobrir quais os post que mais interesse despertaram e as palavras através das quais as pessoas chegaram ao teu blogue. É só clicares em tudo o que for clicável...
Um abraço
João Carlos
Já vi isso mas não tive tempo de grandes explorações, Jardineiro do Rei! :-))
ResponderEliminarÉ que também se pode tornar um vício!...
un abrazo y feliz verano Rosa
ResponderEliminarCaros amigos
ResponderEliminarO que eu aprendo convosco!
Licores, coelho na caçarola, borrego à moda do Alentejo, cabrito do Minho...e ainda como saber quem me visita e não me comenta, de que países são originários os meus visitantes...descobri um da Malásia!
A propósito de cozinhados, hoje para o almoço tenho perna de peru com orégãos, erva aromática que também já foi aqui falada mas não por mim.
A propósito da outra descoberta, "olha que coisa que esta parva agora descobriu!" - dirão os experts nestas lides...mas o que é que querem?
Sou um bocadinho lerda! :-((
Abraço
O Alecrim que tenho no meu jardim é igual ao teu e juro que nunca me cruzei com o tal do Alecrim dourado.
ResponderEliminarSempre que faço pratos de carne assada lá vou colher uns pedaços para perfumar a dita.
Abraços perfumados de Alecrim
Bom dia
ResponderEliminarAproveito para agradecer a visita ao meu blogue.
Bonita canção sem dúvida.A visita ao seu blogue é gratificante.
Aquele abraço
Carlos Sameiro