Ontem, domingo, fui até ao Porto integrada numa Associação Cultural de Leiria, para assistir a uma peça de teatro adaptada de um livro de António Lobo Antunes "Fado Alexandrino",no Teatro Nacional de S. João que tem uma sala lindíssima.Todo o espectáculo decorre num ambiente bastante carregado e sombrio com uma linguagem de caserna, a partir das vivências de quatro militares e de um capitão que é apenas um figurino, na Guerra Colonial, do que sofreram e fizeram sofrer.
O "Fado Alexandrino" de Nuno Cardoso: "Este Portugal em que o trauma é escondido é a raiz da democracia"
ResponderEliminarJá que não tenho a oportunidade de ver essa peça no „MEU TEATRO” vou ler novamente o livro do António LOBO ANTUNES.
Abraço numa tarde maravilhosa de PRIMAVERA 🌷
Um título que não sugere nada que o tema da peça seja à volta das vivências massudas dos militares. Provavelmente o convívio, e a visita ao Teatro restaurado deve ter sido bem mais interessante.
ResponderEliminarJá eu, ontem nem saí do meu Lar doce Lar.
Beijinhos.
Não faço ideia da qualidade da peça teatral, porém o livro é fenomenal livro 📖
EliminarDez anos após a Revolução dos Cravos de 1974, que pôs fim às guerras coloniais de Portugal e ao regime de Salazar, cinco veteranos de guerra se reúnem para um jantar seguido de uma bebida no distrito da luz vermelha de Lisboa.
Desculpem a intromissão, minhas queridas 🌷
No problem, Teresa! Por mim estás à vontade.
EliminarEu falei porque o Lobo Antunes quando escreve sobre as suas experiências da Guerra no Ultramar, torna-se cansativo.
Beijinhos. 🌷
O convívio é sempre muito importante, tanto mais que sou uma companheira divertida!
EliminarAdorei a sala que é lindíssima.
Abraço
Não li o livro mas conhecia a estrutura da obra a partir de uma amiga que também foi ao teatro.
ResponderEliminarA peça tem três actos e o último acto já é um pouco cansativo.
Uma obra de ALA nunca será muito fácil de transpor para teatro,
contudo vê-se bem e é um bom retrato do estado em que ficaram milhares de jovens depois de terem combatido nas colónias.
É também uma obra de acordo com os 50 anos do 25 de Abril.
Abraço
Foi um dia muito bem passado! :)
ResponderEliminarFoi óptimo!
EliminarAbraço
Peguei nesse livro já há uns anos... posso-te dizer que não consegui ler... até ao fim. Aquela guerra, assim lembrada, não foi nada compatível ou semelhante á guerra vivida (ou observada) por mim...
ResponderEliminarE sim, é bela a sala...
Abraço
Caro amigo
EliminarA guerra real fica muito para além da ficção, mesmo que o autor a tivesse vivido!
Tens razão mas quem não a viveu fica com uma ideia dos traumas sofridos.
Abraço