Ontem, eu que não sou concretamente fada do lar, perante a abertura das "fronteiras" concelhias, convidei o único tio que me resta e a minha irmã para o almoço.
Já levámos os três a 1ª dose da vacina, a sala e a mesa são grandes, deu para estarmos, em princípio, em segurança.
O tio vai a caminho dos 93 anos, adora falar mas ouve muito mal (já perdeu dois conjuntos de aparelhos auditivos que custaram uns milhares de euros e agora desistiu).
Num ambiente calmo, só com três pessoas, a comunicação foi fluindo de forma bastante sonora mas entendível.
Mais do que a ementa valeram as horas que estivemos a conversar, passando por diversos temas, desde os locais aos nacionais com algumas discordâncias mas também algumas aproximações.
Saiu feliz da vida por ter tirado a ferrugem à língua, segundo as suas palavras.
Esta pandemia que se abateu sobre nós tem sido muito castradora para os idosos.
Se tem, Rosa dos Ventos! Castradora para uns e letal para outros... :(
ResponderEliminarFico feliz por esse seu festivo almoço em família :)
Bjo
Tem mesmo. A minha mãe com 88 anos partiu, morta pelo covid-19, no passado dia 25 de fevereiro de 2021. Maldita doença que nos tira os ente queridos.
ResponderEliminar.
Boa semana. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um abraço solidário, Ricardo!
EliminarA avó de uma „familiar“ que entrou no clã Hoffbauer por casamento, vai fazer 101 anos em Junho e não perde nenhuma festa de família, embora não tenha tomado a vacina. Há aqui muita gente, que recusa a vacina. Eu de barriga cheia não sofro absolutamente nada com o „lockdown“ — mas a violência doméstica aumenta, assim como a pobreza.
ResponderEliminarContinuação de tempos felizes de confraternização 💙
A confraternização é mínima, Teresa.
EliminarTive o filho e os netos na Páscoa e tive este almoço.
Admiro os idosos que têm esta energia.
Abraço
São esses pequenos encontros que têm uma repercussão positiva em todos nós.
ResponderEliminarConvívios familiares a que no passado não demos a importância que hoje lhes damos, precisamente por os termos perdido.
ResponderEliminarQue se não voltem a fechar as fronteiras concelhias. Os idosos agradecem e precisam deste alimento para a alma.
Um abraço, boa semana.
Dei sempre valor aos convívios familiares alargados, Janita!
ResponderEliminarEstou ansiosa para o encontro com a gente do meu parceiro, é uma família animadíssima em que a mais velha agora sou eu!
Abraço
Para os mais idosos, para os idosos "tout court", para os jovens e até para as crianças - creio que todos nos sentimos mais ou menos "castrados" em muitos aspectos da nossa vida com esta maldita pandemia!
ResponderEliminarAinda bem que ocorreu esses almoço familiar e que foi muito agradável.
ResponderEliminarTambém já almocei duas vezes em companhia, mas como ainda sou menos fada do lar e tinha umas saudades imensas de comer peixe grelhado fui a um restaurante.
Beijo e bom fim de semana :)
Tomara que voltem a ser possíveis muitos reencontros assim
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