segunda-feira, abril 12, 2021

Desconfinamento/Família

 Ontem, eu que não sou concretamente fada do lar, perante a abertura das "fronteiras" concelhias, convidei o único tio que me resta e a minha irmã para o almoço.

Já levámos os três a 1ª dose da vacina, a sala e a mesa são grandes, deu para estarmos, em princípio, em segurança.

O tio vai a caminho dos 93 anos, adora falar mas ouve muito mal (já perdeu dois conjuntos de aparelhos auditivos que custaram uns milhares de euros e agora desistiu). 

Num ambiente calmo, só com três pessoas,  a comunicação foi fluindo de forma bastante sonora mas entendível.

Mais do que a ementa  valeram as horas que estivemos a conversar, passando por diversos temas, desde os locais aos nacionais com algumas discordâncias mas também algumas aproximações.

Saiu feliz da vida por ter tirado a ferrugem à língua, segundo as suas palavras.

Esta pandemia que se abateu sobre nós tem sido muito castradora para os idosos. 

11 comentários:

  1. Se tem, Rosa dos Ventos! Castradora para uns e letal para outros... :(

    Fico feliz por esse seu festivo almoço em família :)

    Bjo

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  2. Tem mesmo. A minha mãe com 88 anos partiu, morta pelo covid-19, no passado dia 25 de fevereiro de 2021. Maldita doença que nos tira os ente queridos.
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    Boa semana. Cumprimentos.
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  3. A avó de uma „familiar“ que entrou no clã Hoffbauer por casamento, vai fazer 101 anos em Junho e não perde nenhuma festa de família, embora não tenha tomado a vacina. Há aqui muita gente, que recusa a vacina. Eu de barriga cheia não sofro absolutamente nada com o „lockdown“ — mas a violência doméstica aumenta, assim como a pobreza.

    Continuação de tempos felizes de confraternização 💙

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    Respostas
    1. A confraternização é mínima, Teresa.
      Tive o filho e os netos na Páscoa e tive este almoço.
      Admiro os idosos que têm esta energia.

      Abraço

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  4. São esses pequenos encontros que têm uma repercussão positiva em todos nós.

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  5. Convívios familiares a que no passado não demos a importância que hoje lhes damos, precisamente por os termos perdido.
    Que se não voltem a fechar as fronteiras concelhias. Os idosos agradecem e precisam deste alimento para a alma.

    Um abraço, boa semana.

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  6. Dei sempre valor aos convívios familiares alargados, Janita!
    Estou ansiosa para o encontro com a gente do meu parceiro, é uma família animadíssima em que a mais velha agora sou eu!

    Abraço

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  7. Para os mais idosos, para os idosos "tout court", para os jovens e até para as crianças - creio que todos nos sentimos mais ou menos "castrados" em muitos aspectos da nossa vida com esta maldita pandemia!

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  8. Ainda bem que ocorreu esses almoço familiar e que foi muito agradável.

    Também já almocei duas vezes em companhia, mas como ainda sou menos fada do lar e tinha umas saudades imensas de comer peixe grelhado fui a um restaurante.

    Beijo e bom fim de semana :)

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  9. Tomara que voltem a ser possíveis muitos reencontros assim

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