Tinha para aí 9/10 anos, moreno, cabelo e olhos bem escuros, vestia um fato de treino demasiado largo para ele, tinha máscara e um certo ar de cansaço ou vergonha. Estava à saída do mini mercado onde me abasteço, muito perto da minha casa.
Dirigi-me ao carro, coloquei as compras lá dentro e olhei-o, ele também me fixou sem desviar o olhar.
Perguntei-lhe se queria alguma coisa e ele acenou que sim. Estendi-lhe algumas moedas que ele meteu no bolso, sem dizer nada.
Depois aproximou-se estrategicamente de outro carro que acabava de estacionar ao lado do meu.
Deu-me a nítida sensação que este rapazinho não estava habituado a pedir.
ResponderEliminarInfelizmente cada vez mais existe alguém a estender a mão à caridade. Antes isso que roubar. Mas é tão triste ver alguém de mão estendida. Comovente.
.
Saudação poética.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Cenas cada vez mais comuns ao nosso cotidiano... infelizmente.
ResponderEliminarSe o menino não te pediu nada é porque não estava mesmo habituado a pedir. Aflige-me muito a ideia de saber que há crianças a passar fome. Quando me pedem prefiro dar comida a dar dinheiro.
ResponderEliminarQuando parecia que já tinhamos ultrapassado a malfadada crise económica, veio esta estúpida pandemia trazer o caos a tantas vidas. E, o pior, é que muitos encontraram no infortúnio da maioria o modo de enriquecer ainda mais.
Um abraço.
Este triste quadro vai-se multiplicar...
ResponderEliminarE vão surgir outros
mais trágicos e penosos
E outros ainda
mais marginais e perigosos
Só quem não pensa na vida do outro
é que pode esperar que assim não seja
Cenas reais mas muito tristes.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
É assustador, e com tantas coisas a acontecer pior ainda. Depois de vermos que existem mães e pais que deixam crianças sozinhas em casa durante dias sem lá ir,é bem possivel que os filhos sintam essa necessidade de ir para a rua pedir ajuda. Nem toda a pobreza de momento se deve à pandemia, mas muita se deve à falta de humanidade,
ResponderEliminarRV, não tenho palavras!
ResponderEliminarAs moedas que damos apaziguam-nos no momento, depois esquecemos... infelizmente a vida de essa gente só se resolve criando empregos e não com as esmolas que generosamente lhes damos!
Não tenho por hábito responder aos comentários porque penso sempre que as pessoas não voltam aqui.
ResponderEliminarÉ verdade, Dalma, só isso poderá resolver esta pobreza endémica.
Abraco
Eu tenho esperança que, dominado o Covid, as coisas possam voltar ao normal. E vai voltar a haver emprego...espero!
EliminarVejo aqui 3 postagens novas das quais não me dei conta...
ResponderEliminarSituações difíceis de ver.
Quer estivesse, quer não, é triste. Não devia acontecer com crianças, nem com ninguém.
ResponderEliminarA série começou este Sábado.
um beijinho
Obrigada, vou estar atenta, sou fã de sérias policiais francesas.
EliminarAbraço
Há alguma série nova para ver? E onde?
EliminarLes Ombres Rouges na SIC Radical, segundo informação da Gabi!
EliminarAbraço
Obrigada! Também vejo muitas séries 😊
EliminarDe cortar o coração...entretanto há quem enriqueça ainda mais com a crise :(
ResponderEliminarbeijinho
ResponderEliminarTempos terríveis estes. Lembram-mos outros do passado,
ou então nunca chegaram a desaparecer...porém mais
encobertos.
Abraço
Olinda
Infelimente é sena de nossa triste realidade. Bom que quem realmente precise sempre encontre uma mão amiga assim. Bom final de semana
ResponderEliminarQue tristeza, amiga, que tristeza...
ResponderEliminar