sexta-feira, julho 25, 2014

No Tempo Dividido




E agora ó Deuses que vos direi de mim?
Tardes inertes morrem no jardim.
Esqueci-me de vós e sem memória
Caminho nos caminhos onde o tempo
Como um monstro a si próprio se devora.

Sophia de Mello Breyner Andresen

30 comentários:

  1. Imagem muito bonita, fiquei a pensar nas palavras.
    um beijinho e bom fim-de-semana
    Gábi
    (PS Uma fotografia bem difícil no desafio, não? E eu pensar que as mulheres andariam era de mala e por isso carteira, etc, na mesa de café tinha de ser um homem :))

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  2. Rosinhamiga

    Sublime. Sophia é sempre sublime. Quem, como ela, escreveria que Caminho nos caminhos onde o tempo
    Como um monstro a si próprio se devora.
    ? Sublime.

    E muitos parabéns para tu (não gosto de ti, ups, do ti, tá-se mesmo a ver, não tá-se?)

    Qjs

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  3. Sophia, sempre Sophia.

    Abraço

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  4. Rosinha, lindo esse poema da grande
    poeta SOPHIA, bom fim de semana, beijo

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  5. Só ela pôde escrever algo assim, tão belo.
    Abraços

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  6. Uma resposta especial para o Observador!:)
    Gosto muito de Sophia de Mello e este poema tem neste momento um significado especial para mim!

    Abraço

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  7. Gosto muito de Sophia e gostei da imagem que acho linda.

    Bom fim de semana Rosa.

    beijinho e uma flor

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  8. ~
    ~ ~ A foto será do Olimpo?

    ~ ~ Não está fácil entender-te hoje, querida Leo.

    ~ ~ ~ ~ O meu abraço solidário. ~ ~ ~ ~

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  9. A foto foi tirada no Jardim Botânico do Lumiar onde também estão o Museu do Traje e o Museu do Teatro, Majo!
    Os meus caminhos e o meu tempo nem sempre são fáceis!

    Abraço

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  10. Sophia é minha irmã

    (e já lá tem a resposta
    uma parte em verso
    outra em prosa)

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  11. Impossível ficar indiferente a Sophia.
    Bom FDS
    Abraço

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  12. Impossível ficar indiferente a Sophia.
    Bom FDS
    Abraço

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  13. Já li a resposta, caro Rogério!
    Muito bem dada!

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  14. Adoro os poetas portugueses e leio-os incansavelmente, inclusive a Sophia de Mello,que é irretocável,
    _ falar no 'tempo que nos devora' continua sendo frequente nos tempos atuais.
    um abraço Rosa

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  15. Poemas cheios de verdade e de razão

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  16. Fim de uma era, este tempo que nos calhou viver! E os poetas sentem isso como ninguém...

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  17. O tempo que "a si próprio se devora"... e nós também somos por ele devorados.

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  18. A foto é linda e é sempre bom reler Sophia.

    Grato abraço e bom fim de semana

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  19. Boa tarde,
    Sophia Breyner, será sempre recordada, seus poemas vão ficar para sempre.
    A imagem é fantástica.
    Dia feliz
    AG

    http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

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  20. "O tempo a si próprio se devora" ... e direi eu,... nós vamos juntos nessa voracidade ! Eu que o diga e "nós" que o vamos constatando !
    Ainda "ontem" éramos crianças ! :((

    Um grande abraço, antes que "ele" chegue ! :)))

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  21. Não sei o que os Deuses te responderam, mas sei que nessa divisão de caminhos pode ser muito difícil escolher a melhor vereda!

    Sophia podia ser muito enigmática, quando queria!

    Um grande abraço, Rosinha.

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  22. Um encanto as hortências
    eu as tinha quase de todas as cores
    com o passar do tempo desapareceu com o verão muito quente.
    A muito tempo não tenho visitado ,
    mais quando consigo eu venho.
    Um feliz Domingo.
    Evanir.

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  23. Enigmático é a palavra certa para o poema da Sophia, como bem diz a Janita. Já a foto ilustra bem esse tempo dividido. Simbolicamente! ;)

    Abraço

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  24. Bonito mas triste... para o meu gosto.

    Bjs

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  25. Sophia e um belo jardim.
    Beleza pura.
    Boa semana

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  26. Parecido lugar com a Quinta dos Andersen onde Sophia viveu parte da sua vida. Onde os monstros se devoram é nesta sociedade onde o dinheiro impera... O poema já o adivinhava porque Sophia era clarividente como só os poetas sabem.
    (os príncipes têm o seu tempo, a cada um o seu!)
    Bjinhos da bettips

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