Vinhas descendo ao longo das estradas,
Mais leve do que a dança
Como seguindo o sonho que balança
Através das ramagens inspiradas.
E o jardim tremeu,
Pálido de esperança.
Sophia de Mello Breyner Andresen
E o grito vermelho aconteceu numa manhã clara e bela!
Foi há 39 anos!
Não o podemos esquecer!
Os mais velhos nunca esquecerão. Quanto aos mais novos talvez pouco ou nada lhes diga.
ResponderEliminarO que sentirão, neste dia, os nossos (des)governantes?
ResponderEliminarUm forte abraço, Rosinha
Está complicado, amiga.
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ResponderEliminar«Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades»
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um beijo
Sophia e a sua imensa sensibilidade!
ResponderEliminarNão podemos esquecer, não, e temos de o gritar cada vez mais alto para o fazermos ouvir aos que, como me dizia ontem uma amiga bem mais nova, nunca ouviram falar(na escola) no 25 de Abril!
Para que não se percam as memórias e a história de um Povo!
Um abraço!
É um dia que não pode ser esquecido, um dia de grandes mudanças!
ResponderEliminarAbraços
Boa escolha Rosa!
ResponderEliminarNão podemos esquecer, como devemos ensinar aos mais jovens o seu significado!
A noite passada na Marinha Grande foram muitos os jovens que comemoraram o 25 de Abril, as minhas filhotas e netos estiveram presente, tambem as canções do Zeca foram as mais cantadas.
beijinho e uma flor
Sophia também escreveu este poema, em homenagem ao 25 de abril:
ResponderEliminar"Esta é a homenagem que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"
Grande mulher e grande poetisa! Não esqueceremos a data. Nunca! :)
Abraço
Depende de cada um de nós lembrá-lo sempre. :)
ResponderEliminarO poema que escolhi não é especificamente sobre o 25 de Abril mas gosto tanto dele que não resisti a usá-lo como tal!
ResponderEliminarAbraço
E fizeste bem. Rosa. Tudo o que fala de esperança, liberdade, sol, mudança, amor, sonho, utopia
ResponderEliminartudo o que está no lado esquerdo do coração, vibrante.
SEMPRE.
Abç
Nunca será esquecido, para o bem e para o mal...
ResponderEliminarBonito poema :)
Abracinho :)
Eu não esqueço mas, hoje pareceu-me tão esquecido!
ResponderEliminarBjs
Além de não o podermos esquecer, temos obrigação de o manter vivo!
ResponderEliminarEssa Rosa Vermelha!!!
ResponderEliminarQue veste caminho e quelha,
É a rainha das flores.
E paixão pra muitos amores!
Pelo vento sacudida,
Que atiça sem parar.
Como gente d’alma ferida
Rota por tanto penar…
Ressalta a cor e a beleza,
Fogo, chama ardente,
Como povo enfurecido!
Por tanto tempo perdido,
Numa luta desigual, demente.
Pedem justiça, tem pobreza…
Para ti, como sempre, aquele abraço
O pior são aqueles que têm feito de tudo para se vingarem desse grito vermelho.
ResponderEliminarPara nós, 25 de Abril, SEMPRE!
Amiga isto está a ficar difícil...
ResponderEliminarBeijinhos
Parece que teremos de relembrar as intenções desse "grito vermelho" a quem tenta esquecê-lo, ou a quem não sabe o que significa.
ResponderEliminarBjinho
Concordo em absoluto com a Catarina:
ResponderEliminar"Os mais velhos nunca esquecerão. Quanto aos mais novos talvez pouco ou nada lhes diga."
No poema da Sophia ainda há um esperança pálida, no nosso país não vejo esperança alguma.
PS: Aproveito para te agradecer os teus parabéns pelo aniversário do ematejoca; não te agradeci antes, porque ando um pouco afastada da blogosfera por diversas razões, e li os comentários anteontem.
Como vai a tua prima?
É importante não esquecer que a Liberdade acaba onde começa a Liberdade dos outros.
ResponderEliminarQuando os Governantes se esquecem é obrigatório lembrá-los.
Para isso cá estamos nós, POVO