Andamos numa de comemorações de" Dias" disto, daquilo e daqueloutro!
Salvo algumas excepções, para confirmar a regra, penso que estas festividades têm todo o cabimento desde que no resto do ano a temática não seja mandada às urtigas!
Hoje é o Dia Mundial do Livro, como leitora compulsiva não o podia esquecer mas, como é meu apanágio, não me vou alongar.
O livro que acabei de ler é de António Tabucchi e intitula-se "Nocturno Indiano".
Retirei dele esta frase que achei muito interessante mas que não deixa de encerrar uma certa ironia pela escolha, uma vez que não deixa de incorrer nesse erro!
"Méfiez-vous des morceaux choisis!"
Deixo-vos um desafio.
Qual foi o último livro que leram e que frase assinalaram nele como ponto de reflexão?
E O DIA MUNDIAL DO ESCUTISMO???
ResponderEliminarÉ isso mesmo inventam dias para tudo, onde penso que todos os dias o deveriam ser.
ResponderEliminarTenho livros para ler que não sei se vivo anos suficientes para esgotar o stok.
ando a ler o do nosso amigo Rogério Pereira.
Boa semana
Beijinho e uma flor
P.S. Amiga eu fui das que casei apenas com amor e uma cabana, além dos meus 16 anitos.
Ainda estou no início de “A sul da fronteira, a oeste do sol” de Haruki Murakami e ainda não me deparei com uma frase ou expressão que me fizesse parar e refletir. Quando isso acontecer, transcrevê-la-ei.
ResponderEliminarAbraço
"La lecture n'est pas contre la vie. Elle est la vie, une vie plus sérieuse, moins violente, moins frivole, plus durable, plus orgeuilleuse, moins vaniteuse, avec souvent toutes les faiblesses de l'orgueil, la timidité, le silence, la reculade. Elle maintient, dans l'utilitarisme du monde, du détachement en faveur de la pensée. Lire ne sert à rien. C'est pour cela que c'est une grande chose. Nous lisons parce que ça ne sert à rien."
ResponderEliminar"POURQUOI LIRE?" de Charles Dantzig, 2010.
Bom dia, Rosa dos Ventos
ResponderEliminarTem razão, este é um daqueles dias que apetece comemorar. António Tabucchi, excelente referência. Tenho um livro dele há já algum tempo, 'Está a fazer-se cada vez mais tarde', e penso que já está na hora de o começar a ler...
Estou a ler Humus, de Raúl Brandão. Assinalei duas passagens no meu post de hoje. Também concordo, uma escolha implica sempre uma rejeição. Mas a vida é assim, feita de escolhas. O que poderemos fazer é tentar enquadrar estas escolhas no contexto donde foram retiradas. O que nem sempre é possível, porque na nossa mente já podem existir ideias preconcebidas que nos levaram a fazer essas escolhas e não outras.
Beijos
Olinda
Todos os dias são dias de qualquer coisa.
ResponderEliminarHá mesmo um mapa com essas indicações.
Quanto ao desafio. O último livro que li: "Reiki - As raízes japonesas".
É inviável, num livro com estas características (leia-se tema), assinalar um ponto de reflexão.
Toda a matéria é, em si, isso mesmo, um ponto de reflexão.
Ainda assim, aqui fica: "O conhecimento verdadeiro é fruto da experiência do próprio Ser".
"O Livro da Primeira Classe"(1956) e até coloquei o texto inteiro no meu blogue "são".
ResponderEliminarUma feliz semana
Estou a ler várias coisas, como sempre. As crises do capitalismo. O maior caça-nazis da história. Um Tiro na Bruma, de Manuel Cardoso (um retrato romanceado de Trás-os-Montes no princípio do século XX). E não consigo escolher bocados. Mas, se tivesse de escolher, talvez fosse aquele parágrafo em que descobri que ainda andávamos a pagar as nossas dívidas do tempo das guerras liberais!
ResponderEliminarBeijinhos.
(digamos que marquei várias páginas para registar, mas como não o fiz logo, passou...)
ResponderEliminare o livro era do Erico Verissimo (o título fugiu... só péssimo em títulos de livros, filmes, etc)
e vivam os livros!
abraço Rosa
Ando a (re)ler (i.e., a ver os desenhos/pinturas) "O Pintor e a Modelo" de Milo Manara;
ResponderEliminara ler "Contos" de Vergílio Ferreira e "Nova Teoria do Mal" de Miguel Real.
(A frase que vou indicar foi extraída da "Fábula do Vento ou O Sentimento Mágico da Vida” de José Jorge Letria).
“Somei livros aos livros e a soma só deu certa porque os sonhos também sabem matemática. Tornei-me adulto à força de querer continuar menino, nos corredores e pátios de luz e penumbra que se cruzam por dentro do som das palavras. Viajei com elas até ao limite da lembrança da infância e levei comigo, que a solidão poucas vezes é boa conselheira, a lealdade e a sabedoria do vento.”
Quem disse que um homem é incapaz de fazer várias coisas ao mesmo tempo?
:)
Comecei ontem a ler o segundo volume de IQ 84, do Haruki Murakamy, e retive como ponto de reflexão o título do Capítulo 2:
ResponderEliminar" Tirando a minha alma, não tenho rigorosamente nada".
Li, na semana no Algarve, "Marina" de Ildefonso Falcones, uma história de amor e de aventuras passadas na minha querida cidade de Barcelona que só não li de uma esquentada por ter levado comigo a Elisinha... Mas andava e ando a ler a Biografia de Luiz Pacheco "Puta que os Pariu" de que estou a gostar bastante de tão bem escrita que está.
ResponderEliminarBeijinhos livrescos...
Huum...
ResponderEliminarNoutros tempos talvez achasse esta questão difícil. Hoje, veio-me logo à memória esta " Não é a primeira vez, sabes?" (JRC- Os lindos Braços da Júlia da Farmácia- pág.14).
A razão prende-se com a generosidade desta mulher, com quem, imediatamente (por razões que agora não interessam) me revi.
Xi coração
Reli e registei:«Digam à minha neta!Digam-lhe que ela tem razão!Um homem só não vale nada!» Seara de Vento. Manuel da Fonseca.3ª Ed.pag.252
ResponderEliminarTextos Forja.
Que tal? Kinkas
Rosinhamiga
ResponderEliminarEstou de volta e maluco como sempre. Carregado de saudades de Goa e da sua excelente gente. E agoniado com o que encontro por cá: tristeza, desânimo, desgraça. E, pelos vistos, o que está para vir será pior. Amanhã é dia de homenagem aos Capitães de Abril; mas também de luto por esta enorme maldade que os criados nacionais (???) da troika nos estão a fazer. Portugal, infelizmente, é assim…
Espero por ti – como sempre.
Qjs
Caros amigos
ResponderEliminarGostei de saber das vossas leituras e das vossas escolhas ou não escolhas!
Alguns dos livros referidos também já me passaram pelas mãos!
Claro que tudo o que é descontextualizado pode alterar o que se pretende dizer ou mostrar...mas a escrita já é um ponto de vista de alguém diferente de nós.
Às vezes coincide com o nosso, outras não, mas ler, simplesmente por ler, é um prazer!
Abraço pela vossa paciência...
E a Feira do Livro de Lisboa abriu hoje ... mais uma tentação contendo muitas tentações.
ResponderEliminarAbraço
Acho fascinante que pessoas que raramente agarram num livro, estejam sempre nas "livrarias chiques" sempre que se comemora a dia do livro. Afinal, ser culto é bem. E quem não gosta de se (auto)valorizar? De subir a sua cotação neste estranho mercado da oferta e da procura que é o tecido social? :)
ResponderEliminarCara Goiaba
ResponderEliminarEspero poder ir à Feira! :-))
Abraço
O último que li foi o que saiu da saga que estou a seguir Sangue Vivo (com vampiros, metamorfos, fadas, etc.) e não assinalei nele nenhuma frase como ponto de reflexão :(
ResponderEliminarbeijinho
Acabei de ler No mar há crocodilos, de Fabio Geda. Fiquei com um curto diálogo que ensina que quanto mais urgente é a tarefa maior é a necessidade de a agarrar e cumprir:
ResponderEliminar«Já viste as estrelas, Enaiat?
O que é que têm as estrelas?
Conta-as, Enaiat.
É impossível. São demasiadas.
Então começa, disse a mamã. Caso contrário nunca mais vais acabar.»
Bom 25 de Abril!