(imagem da net)
Eram de chintz os sofás que tive durante anos na minha sala e que resistiram a muitas "agressões", desde os sapatos e pulos dos rapazes, às arranhadelas das gatas...
Mantiveram-se sempre impecáveis, como novos, nem um fio puxado, até que numa noite de Dezembro, na minha ausência, um descuido com a lareira provocou um incêndio que destruiu a sala e deixou "mazelas" em toda a casa a tal ponto de ficar inabitável.
Tinham o modelo dos da imagem mas o fundo era num tom de azul para o escuro!
Depois vivi cinco anos num simpático e solarengo T2 e só obras de alguma envergadura me fizeram retornar a esta casa, excessivamente grande para nós dois e as três gatas.
Não voltei a encontrar à venda sofás forrados de chintz e lamento porque os que tenho estão sempre "encapados" como se fossem livros escolares! Assim se escondem os estragos já feitos e se evitam males maiores.
A lareira passou a ter um recuperador de calor mas também não é a mesma coisa!
Gosto de mexer no lume, de consertar as cavacas, de aí grelhar carne e até de torrar pão como as minhas avós e mãe faziam...espetando a fatia num garfo que a mantinha direita enquanto ia aloirando dum lado e do outro.
E tudo isto eu fazia numa sala com sofás de chintz!
Sofás? Onde estão?
ResponderEliminarSó vejo flores...
:)
Outros tempos...
ResponderEliminarE eu que não gosto de sofás?
Nem do calor (excessivo) que vem da lareira? Mas gosto de ver a lenha em fogaréu...
Um abraço.
Desmanchámos, há uns meses, uns sofás de chintz (por acaso até nem conhecia este termo)...eram os sofás que vieram de casa da minha sogra, uma espécie de herança por morte do marido, mas que, de tão usados que estavam, do próprio cheiro dos materiais antiquíssimos de que eles deviam ser feitos, já não havia recuperação possível (claro, também não houve grande vontade de o fazer).
ResponderEliminarMas tive pena que o seu fim tivesse sido aquele.
Peças de museu...é assim que algumas nunca conhecerão nenhum!
Querida Rosa, e não dá para arranjares um estofador e escolheres um tecido parecido, com o que tinhas? Adoro este tipo de sofás. :)
ResponderEliminarQueria dizer-te que também gosto muito do chintz que dá um ar de gente da casa com "berço" que gosta do acetinado,das flores coloridas,da qualidade não ostensiva,mas nunca tive em casa porque o orçamento não deixava...
ResponderEliminarDepois,pensando na durabilide comprei cabedal (?).Acertei!Olhando,mesmo de longe,lá estão à vista os arranhões dos gatos a desafiarem-me.
Quanto à lareira,também a substituí por recuperador,para obter um calor espalhado por toda a sala e não ter problemas de achas acesas caírem para a carpete e...
Não faço churrasquinhos,mas deito-me mais descansada.
Kinkas
Querida amiga,
ResponderEliminarSe os sofás que tens te agradam e precisam de restauro, porque não comprar o chintz com o padrão preferido e mandas forrá-los ao teu gosto?
Os meus que tenho, quando ficaram puídos, fui às compras, escolhi o que mais me agradava e mandei forrá-los de acordo com a decoração da minha casa atual.
É só pedir orçamento ao estofador de confiança que te dirá a quantidade necessária para o efeito.
A lareira com recuperador não é tão confortável como a dos nossos avós mas é mais económica e segura.
Chuacs!
PS - Espero ter ajudado na questão dos sofás
Pois,o recuperador não é a mesma coisa.Nem dá para pôr um potinho ao lume com um petisco.
ResponderEliminarCavacos,bem os ponho no lume,só que há alguns que nunca mais ardem.
Um abraço,
mário
Rosa
ResponderEliminarLamento imenso o que aconteceu à tua sala, tenho pavor a fogos.
Ainda tenho uns sofás de chintz em azul escuro, têm resistido a muita guerra, ultimamente são apenas para decorar.
Na Marinha Grande num apartamento existe recuperador, num outro só lareira, aqui na quinta em Monte Real existe lareira à lavrador está quase sempre acesa, é lá que faço grelhados e torro o pão num garfo tal como fui habituada pelo meu pai.
Beijinho e uma flor
Esse “chintz”, de que já muitos não saberão do que se trata, veio-me recordar uma série de nomes de tecidos em que se falava muito em “velhos tempos” !
ResponderEliminarOs “sintéticos” , tecidos ou não tecidos , vieram roubar o lugar a tantos outros tecidos “naturais ou vegetais” que se usavam naqueles tempos e que muitos de vós já não fazem a mais pequena ideia do que se trata !
Seda, Linho, Algodão, são evidentemente ainda do domínio de quase todos, mas, …
Setim, Tafetá, Cretone, Shantung, Chintz, Gorgurão, Chita, Etamine, Chiffon, Cambraia, Piquet e outros ainda, já não fazem parte do vocabulário, nem das "vistas" e conhecimento da maioria. :)))
Bjs
.
Eu mandei agopra uns ao estofador e ficaram impecáveis, rrss
ResponderEliminarUm abraço
Pois RV, as lareiras podem pregar essas partidas e por sabermos isso logo no 1ºinverno que estivemos no Areeiro,já lá vão 27 anos, pusemos um recuperador de calor que além de seguro pode funcionar a noite inteira sem necessidade de por lenha. Claro que não permite as tais "iguarias" mas mesmo que aberta parece-me que nunca permitiria faze-las.. .não suporto nódoas de gordura que me parece que lá em casa seriam inevitáveis!
ResponderEliminarNa colecção de tecidos faltou o tule...
ResponderEliminarRV , há nos estofadores tecidos muito bonitos e se o estofador for bom ficam impecáveis. Agora se há gatos o melhor é colocar umas capas laváveis e duradoiras.
Prefiro o recuperador à lareira , por uma questão de segurança e aptoveitamento do calor. Aqui em Bragança , no inverno , Graças a Deus funciona tudo e bem , pois prefiro estar quente a comer... raramente tenho fome e sofro com o frio.Dizem que vem aí uma vaga de frio...um horror.
M.A.A.
Fogo? Que horror...Acendo a lareira todos os dias, mas tenho o máximo cuidado, e muito medo...
ResponderEliminarIa dizer-te o mesmo que já te disseram, comprar um tecido, e acho que ainda encontras esse que falas, e mandar forrar os sofás...os da imagem são lindos :)
( )jinho :)
Nos dias em que acendo a lareira, que também tem recuperador, aproveito sempre para grelhar qualquer coisa. Cá em casa todos gostamos de ver a lareira acesa, especialmente os gatos, que não têm de se preocupar com lenha, cinza...
ResponderEliminar:)
Desconhecia o termo “chintz”. Se os sofás eram parecidos a esses, eram muito bonitos e confortáveis.
ResponderEliminarAbraço
Minha querida
ResponderEliminarFizeste-me lembrar as torradas que a minha mãe me fazia com pão Alentejano...à lareira, nunca mais comi torradas tão boas.
Como sempre adorei ler-te.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
É mais seguro, mas não gosto das lareiras que estão "encarceradas". Gosto de sentir o calor na cara, de ouvir o fogo, de mexer nos troncos! Beijoca!
ResponderEliminarTive lareira durante muitos anos mas agora não tenho, cansei-me um bocado das "velhas" que poisavam por todo o lado e davam um trabalhão a limpar! Era divertido fazer café de borra numa púcara de barro e pôr-lhe, no fim, uma brasa dentro... para assentar, diziam os antigos.
ResponderEliminarNão conheci os outros sofás mas estes são lindos!
Boa semana.
É exatamente por isso que este ano a minha lareira pouco ou nada se usa.
ResponderEliminarSem tempo para a vigiar e porque, tal como tu, penso que recuperadores de calor não são a mesma coisa, o medo de incendiar a casa é maior do que a vontade do conforto.
Nem quero pensar se isso me acontecesse.:(
bji
Adoro este tipo de sofá, tenho uma amiga que os recuperou num estufador, ficaram como novos. Também já substitui a minha lareira por recuperador á muitos anos, não estou arrependida pois assim é mais fácil a distribuição de calor.
ResponderEliminarBjs
Também gostava mais da lareira aberta, sem o recuperador, exatamente para grelhar as febras ou o chouriço e para remexer o lume. A minha gata Julinha, que era toda cinzenta, como to sabes, à noite, deitava-se nas cinzas e lá ficava até de manhã.
ResponderEliminarOlha, e se, em vez de remexer as cavacas no lume, não remexemos ... o cavaco? Ih! Ih! Ih!
Olá
ResponderEliminarpois...também gosto muito do chintz e estas cores são mesmo primaveris...
dão um ar tão doce a uma sala!
Passam-se meses que não me sento num sofá, sabias?...
Os meus não sentem os arranhões dos gatos, pois não os tenho, tenho 2 tartarugas.
Quanto à lareira,também não tenho.
Daí que não faça churrasquinhos.
Descubri alguém, que me deixou fascinada - LYA LUFT.
Passei os olhos na sua Biografia, em algumas das suas obras e em muitos dos seus escritos e, decidi que vou divulgar LYA LUFT nos próximos posts.
De tudo que hoje li, escolho para começar a CANÇÃO DAS MULHERES.
Parece-me que é o que todas as mulheres querem dizer ao seu companheiro...
Convido-te a ver no meu novo blog:
Os meus pensamentos.
Beijos.
Boa semana.
Que bom! Recordar é viver...
ResponderEliminarO realmente importante é ser feliz, o sitio é o que menos importa, pois a felicidade fará que seja o rincão mais belo do mundo.
Um grande abraço
O moço Duarte disse bem : o que realmente importa é estarmos bem de alma e coração*; mas essas recordações fazem parte da vida, embora sejam tristes...Tudo a gente recupera, o bem maior é a nossa saúde, a família, coisas materiais vão e "vem...
ResponderEliminarGosto de ler e coisas contadas assim no que nos acontece dia a dia, sou assim* Mery* bem simples e amo Portugal, beijinhos.
Sofás têm belas histórias numa casa. beijos e parabéns.
ResponderEliminarrosa dos ventos, vejo que estão de volta à antiga casa!
ResponderEliminara minha Humana teve uma ideia: porque é que não compras o tecido e mandas estofar os sofás?
em lisboa ela conhece quem faz esse tipo de trabalho mas, por aí, também devem existir estofadores...
marradinhas da bicharada e um abraço da Humana
Também adorei ler esta história verdadeira, Rosa dos Ventos, embora um fogo seja um acontecimento trágico.
ResponderEliminarTenho pena de não ter sofás de chintz, mas sim de cabedal, pois que o meu Casimir me dá cabo deles.
Abraço da amiga de longe.
Interessante este divagar calmo pelas coisas da vida, a partir de uns sofãs.
ResponderEliminarAssim é! Os acontecimentos e as coisas interligam-se e increvem-se na memória, dando corpo às nossas vivências.
Um beijo
A todas as que me aconselharam a restauração dos sofás tenho a dizer que eles arderam totalmente! :-((
ResponderEliminarQuanto a forrar os que tenho agora também não dá porque nem o modelo nem a estrutura se adaptam ao tecido em questão!
Conheço bons armazéns de tecidos em Campo de Ourique, Lisboa mas também os há óptimos no Porto!
Agradeço todos os conselhos dados!
Abraço
Caro Rui da Bica
ResponderEliminarTu és polivalente, até de tecidos percebes...
Além do tule que a M.A.A. acrescentou ainda meto o brocado e o georgette! :-))
Abraço
Querida Kinkas
ResponderEliminarNão tinha nem tem nada de ar de gente com "berço" a minha sala, mesmo quando havia sofás de chintz! :-))
"E o que o berço dá a tumba o leva!"
Abraço
Associo-me aos que preferem as lareiras abertas!
ResponderEliminarHá outra proximidade...:-))
E sempre se pode remexer nos cavacos e nas cavacas! :-))
Ainda tenho uma lareira aberta no escritório do meu "fiel jardineiro" que era uma salinha de estar quando comprámos a casa há muitos anos...mas acendo-a poucas vezes por causa das tendências "incendiárias" do proprietário! :-))
Agora já consigo fazer humor com esse enorme transtorno na nossa vida!
eheheh
ResponderEliminar... eu tinha dito "e ainda outros"...
A questão é que eu trabalhei em várias áreas (Direcção técnica, gestão e consultoria) e entre elas a têxtil, confecções (bastantes anos) e calçado, desde 1969 ! :)))
Nada daquilo é novidade.
Bj
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És mesmo um expert, Rui da Bica! :-))
ResponderEliminarAbraço
Ora... sais de "Paris" para um ambiente tout-à-fait londrino. Que tecidos, que almofadas, que édredons... isto eu há 40 anos, apalpando e admirando tudo.
ResponderEliminarGostei do que (perce)vi...
Bjs da bettips