domingo, maio 13, 2007

O cais da tristeza

Soltei as amarras à tristeza, ela fingiu pôr-se ao largo mas continua a voltar todos os dias, encostando-se devagarinho ao meu cais.



10 comentários:

  1. Não permitas que atraque. Para isso, tem que pagar uma cota. Humilha-a, atira-lhe com o dinheiro à cara e ri-te dela. Bem alto. Vais ver que não volta.

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  2. Esperemos que uma corrente de Verão a afaste de vez...
    Vim retribuir a visita e oferecer-me para se quiseres te enviar os apontamentos do workshop. Dura só três dias e a 2ª e 3ª aulas foram adiadas para Junho. É em Serralves e é provável que organizem outros. Se quiseres que te envie o que apanhei da 1ª aula é só enviares-me um mail (escritaredonda@gmail.com)

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  3. Empurra-a fortemente e pede ao vento que te ajude.
    Não deixes que ela faça parte da tua vida.

    Beijinhos

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  4. Vira-lhe as costas... e caminha para os lados da praça da alegria...

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  5. Porque não escolhes outro mar, ou rio?...

    A frase é fantástica, diz tanto.

    Beijinho e boa semana*

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  6. Soltam-se as amarras mas as mágoas ficam no largo das recordações.
    Tende-se escolher outros horizontes...

    Bom ínicio de semana
    Bjs Zita

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  7. Excelente tradução de um estado de espírito porque expresso em palavras que dizem tudo nas imagens que usa usando as palavras (e a foto).
    Mas há uma questão que me parece ser de fundo, isto é cá do fundo:
    quereremos mesmo pôr a tristeza ao largo e que ela não volte? Não será o cais que nós somos um lugar de visita de tristeza, e de alegria, e até, por vezes, de profundo desalento e de desmesurada euforia? Não será uma luta de antemão perdida tentarmos afastar - para sempre... ao largo - o que em nós está, o que em nós é, o que nós somos, e que, por isso, de vez em quando nos visita em viagens interiores e não em idas e vindas ao largo, trazendo acima (acima, acima, gajeiro...) o que cá dentro está... embora muitas vezes sossegadinho e, sempre!, deveria estar controlado, domesticado?
    Desculpa, rosa dos ventos, o que para aqui saiu mas foi a tua ventania rosada que me trouxe a estas elucubrações.

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  8. Então,amiga? Vamos tomar um café?

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  9. ...e ela volta....e torna a voltar......

    jocas maradas

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  10. eu dava.lhe um chuto, bem forte, para ela ir e não mais voltar!

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