A Wenceslau de Moraes
Ao longo da viola morosa
Vai adormecendo a parlenda
Sem que amadornado eu atenda
A lenga-lenga fastidiosa.
.
Sem que o meu coração se prenda,
Enquanto nasal, minuciosa,
Ao longo da viola morosa,
vai adormecendo a parlenda.
Mas que cicatriz melindrosa
Há nele que essa viola ofenda
E faz que as asitas distenda
Numa agitação dolorosa?
.
Ao longo da viola, morosa...
.Camilo Pessanha, in Clepsydra
Camilo Pessanh
Não vi por lá nenhuma viola!
ResponderEliminarAlguém a meteu no saco! ;))
ResponderEliminarDifícil descalçar a bota...
ResponderEliminarMeter a viola no saco...
Muito bom para começo de fim de semana...
Beijo
Belo poema...
ResponderEliminargostei do poema.
ResponderEliminar