O tempo é um velho corvo
de olhos turvos, cinzentos.
Bebe a luz destes dias só dum sorvo
como as corujas o azeite
dos lampadários bentos.
E nós sorrimos,
pássaros mortos
no fundo dum paul
dormimos.
Só lá do alto do poleiro azul
o sol doirado e verde,
o fulvo papagaio
(estou bêbedo de luz,
caio ou não caio?)
nos lembra a dor do tempo que se perde.
Carlos de Oliveira
Oi, sou a primeira!
ResponderEliminarA primeira a desejar-te, hoje, que o novo ano de 2007 te traga tudo o que quizeres e que os teus sonhos se tornem realidade.
Um beijo grande e obrigada pela visita
Dou-te o mundo para amares, o fogo para te aqueceres, a terra para plantares, colhe um singelo arbustro e transforma em varinha de condão, mas apenas lhe des uso com o melhor que guardas no fundo do teu coração...
ResponderEliminarLuminoso 2007
Obrigada, Alquimista!
ResponderEliminarQue a vida te continue a sorrir mesmo com algumas ameaças de borrascas!
Vou seguir os teus conselhos...
Bom ano!