Integrada na associação SEMPRAUDZ, de Leiria, pude alargar um pouco os meus conhecimentos, já que vivo numa terra que pouco ou nada me oferece.
A visita começou pelo Museu do Vidro que "conta" todo o percurso do vidro na cidade vidreira da Marinha Grande.
Depois seguimos para o Museu Joaquim Correia, ilustre escultor marinhense.

Após de um excelente almoço num hotel da cidade, seguimos para S. Pedro de Moel.
Aí fizemos uma visita encenada muito interessante, à Casa Museu de Afonso Lopes Vieira.
Um ator no papel do poeta e uma atriz no papel de Amélia Rey Colaço, jovem filha de um querido amigo do poeta, representaram algumas cenas da sua vida.
Na capela, ficámos a saber por Amélia Rey Colaço que Afonso Lopes Vieira é o autor da letra do cântico mais ouvido em Fátima.
Já depois, dentro da casa, na sala virada ao mar, fomos recebidos pelo "Senhor Doutor" que se apresentou.
Tirou o curso de Direito em Coimbra, por imposição do pai, com a "excelente nota de 10" e mesmo assim à custa do seu colega de quarto.
Ele tinha nascido para poeta e nada queria com leis.
Foi ele que "traduziu" para o português moderno Os Lusíadas que, devido ao português do Séc. XVI, era absolutamente ilegível para um leitor comum.
Soubemos ainda que alguns dos seus escritos deram origem a visitas da PIDE e chegou a estar preso devido a poemas abertamente críticos de Salazar.
Esteve apenas uma semana preso, graças ao empenho de amigos bem colocados
Não foi possível tirar fotos dentro da casa, porque estavam em remodelação para jantares culturais.
Eu já conhecia a casa, mas, por falta de fotos, deixo-vos com o mar de S. Pedro cujo marulhar nos acompanhou durante toda a visita.
Um dia em grande, pleno de cultura.
ResponderEliminarP.S. A Graça esteve presente?
Abraço
Claro, ela é "a dona daquilo tudo" ! 😀
EliminarFoi um dia em cheio, mas cansei-me um pouco.
Abraço
hahahaha. Imagino a Graça toda espevitada.
EliminarCada vez mais!
EliminarEsconde a ansiedade e a tristeza com estas atividades, uma vez que é a presidente da associação.
Abraço
Amo este tipo escapadas culturais.
ResponderEliminarTambém eu, só que, com a mobilidade ainda periclitante, não posso ir muito longe.
EliminarAbraço
Um excelente dia cultural, pelo que parece, sem descurar a beleza natural do mar.
ResponderEliminar: )
Foi um dia excelente, revi companheiras de outras viagens que me fizeram uma festa, mas cheguei a casa muito cansada.
EliminarAbraço
Apreciei imenso tudo o que diz sobre essa escapadela cultural.
ResponderEliminar"Avé Fátima" é de Afonso Lopes Vieira? Não sabia e gostei de
saber.
Abraço
Também não sabia.
EliminarO original está no Santuário, mas vimos a cópia escrita à mão pelo poeta.
O engraçado é que ninguém sabe quem é o autor da música.
Na capela ainda cantámos o Avé, com alguns a não acharem graça.
Eu aproveito todos os momentos para cantar, seja o que for, desde que saiba.
Abraço