segunda-feira, abril 10, 2023

Alpendres

Gosto de alpendres que pouco ou nada têm a ver com varandas. Tenho duas grandes varandas na fachada dianteira da casa mas são muito expostas aos olhares dos passantes, tenho uma na traseira muito discreta mas com pouco sol. Resultado, uso pouco esses espaços e fico sempre a sonhar com a casa bem recuada da estrada e com um largo e comprido alpendre que seria uma outra divisão a usar, sobretudo no verão com mesas, cadeiras, sofás que convidassem a serões prolongados ou a tardes de preguiça. Este tema veio-me à ideia porque os últimos livros que tenho lido tinham todos um alpendre que, além de ponto de encontro de famílias, amigos e mesmo comunidades, quase que se transformavam em personagem da narrativa tal não era a importância do seu papel no enredo.

12 comentários:

  1. Também gostava de ter uma casa/vivenda com um alpendre na frente. Mas não posso... paciência
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    Deixando cumprimentos poéticos, bem como,
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    Poema: “” Desígnios da vivência ””…
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    1. Tenho vivenda mas nunca terei alpendre!

      Abraço

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    2. Porque não gosta ou porque não lhe é possível tê-lo?
      Confesso que gostava de ter uma vivenda com alpendre.
      Cumprimentos

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  2. Adoro alpendres... nenhum tive ou tenho. Uma das coisas que gosto nas casas antigas de madeira, americanas, são os 3 degrauzinhos para o... alpendre. Sugiro: arranjar vasos altos com plantas verdes que aguentem qualquer tempo, colocar uma parte com cortinas de cores, ou pedrinhas (nada plástico, claro), uns pendentes daqueles que abanam com a brisa... e arranjar esse recanto de magia. Abçs bettips

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    1. Também adoro esses alpendres.
      Vou tentar melhorar as varandas, talvez fiquem mais alegres!

      Abraço

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  3. Na nossa casa no Alentejo, ao fundo do enorme quintal, com árvores de fruto, tínhamos um grande alpendre, com uma porta de saída para a 'estrada'. Numa das traves penduraram uma corda com uma tábua a fazer de assento e era o meu baloiço nas tardes de estio. Sofás e mesas é que não havia, mas cadeiras sim.
    Por alturas da Feira anual, que acontece em finais de Agosto, o meu Avô improvisava uma mesa, escancarava a porta e vendia ali pirolitos. Sabes o que é? Uma espécie de gasosa em garrafas grossas com um berlinde a fazer de tampa. Empurrava-se aquilo para dentro e a espuma estravasava toda pela garrafa abaixo... :)
    Hoje, virei-me para as lembranças e tu vieste ajudar à festa.
    Que bons tempos aqueles!!
    Faz um alpendre nas traseiras, ao fundo do jardim, Leo. Não seja por isso. :)

    Grande abraço!

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  4. Que boas lembranças, querida Janita.
    Também recordei os deliciosos pirolitos.
    Já não estou para gastar mais dinheiro numa casa onde vivo sozinha.
    Foi um devaneio!

    Abraço

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  5. Como te compreendo, querida Leo!
    Se os devaneios e as boas recordações, nos ajudam na caminhada final, porque não lhes abrir as portas? Que venham devaneios e memórias felizes da nossa infância!

    Um forte abraço!

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  6. Alpendres! Também gosto. Nos apartamentos ainda por cima com varandas pouco espaçosas não há hipótese de haver espaços de lazer. Lembro-me que no tempo do confinamento ia passear para uma das minhas varandas. O percurso era tão pequeno que torci um joelho e nunca mais se recompôs...
    Gostei da solução apresentada por "bettips".
    Abraço
    Olinda

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  7. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  8. Também gosto de alpendres, Rosa.

    E neste tempo ainda sabem melhor...

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